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Editorial
Paulo nasceu entre o ano 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora, pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e a cultura do Império Romano.
Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.
Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25 d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o conhecimento do Pentateuco escrito e oral.
Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e romanos.
Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de facto a personalidade mais importante que conhecemos. É uma das pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da humanidade.
Escreveu 13 cartas às igrejas por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a Timóteo e uma a Tito.
Quando estava preso em Cesareia, Paulo apela para César e o governador Festo envia-o para Roma, aonde chegou na Primavera do ano 61. Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, no final do reinado de Nero, na Via Ostiense, a 5 quilómetros dos muros de Roma.
Ano Paulino, uma proposta pastoral
Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa
Introdução
1. O Papa Bento XVI proclamou um “Ano Paulino”, para celebrar os 2000 anos do nascimento de São Paulo, com início na Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, a 29 de Junho de 2008, e a terminar um ano depois. Este Ano Paulino coincide, no tempo, com uma outra proposta feita pelo Santo Padre a toda a Igreja: a convocação de um Sínodo sobre a Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Esta simultaneidade sugere-nos a convergência dos dois temas nas propostas pastorais. Paulo, grande Apóstolo da Palavra, pode ser o nosso guia para descobrirmos, mais profundamente, o lugar da Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Basta pensar que ele é o autor sagrado mais frequentemente lido na Liturgia.
A Palavra de Deus é o Verbo eterno de Deus, a mensagem do coração de Deus que Ele quer comunicar aos seres humanos. A Palavra revelada é apenas o meio sacramental, expressão do mistério da encarnação, que nos pode levar a escutar a Palavra viva de Deus. Paulo tem uma consciência muito profunda dessa origem divina da Palavra. As suas principais cartas antecedem cronologicamente os outros escritos do Novo Testamento. Paulo confessa que o Evangelho que anuncia o recebeu directamente de Jesus Cristo, tendo sido confirmado pelos outros apóstolos. Aos Gálatas ele escreve: “Com efeito, faço-vos saber, irmãos, que o Evangelho que por mim foi anunciado, não o conheci à maneira humana; pois eu não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por uma revelação de Jesus Cristo” (Gal 1,11-12). Com Paulo, a Igreja pode fazer esta descoberta da Palavra viva, a que Deus quer dirigir ao Seu povo, Palavra que brota do coração de Deus.
Paulo pode guiar-nos em todos os caminhos de escuta da Palavra: na celebração da Páscoa; na evangelização, como primeiro anúncio de Jesus Cristo; no aprofundamento da fé, em processo catequético; na fidelidade a Deus, vivendo segundo as exigências da Palavra; no fortalecimento da esperança, pois toda a Palavra de Deus nos abre para o horizonte da eternidade.
Paulo e a nova fronteira da evangelização
2. Paulo protagonizou, na sua experiência de Apóstolo, o alargamento do horizonte dos destinatários do Evangelho, problema actual na relação da Igreja com a sociedade. A Igreja primitiva viveu dramaticamente este problema: o Evangelho era destinado aos judeus e os novos discípulos de Jesus deviam sujeitar-se à circuncisão e obedecer às normas legais do povo judaico, ou era também para os pagãos que, uma vez convertidos a Cristo, ficavam a pertencer ao Povo de Deus, obedecendo apenas às exigências do Espírito e não a leis especificamente judaicas? Paulo, nascido judeu, formado na escola do Mestre Gamaliel, que nunca renegou o seu amor e a sua pertença ao Povo de Israel, ao verdadeiro Israel de Deus (cf. Rom 9,1ss), é o grande protagonista deste alargamento do horizonte da evangelização. Identifica aí a sua graça própria: “A mim, o menor de todos os santos, foi dada a graça de anunciar aos gentios a insondável riqueza de Cristo” (Ef 3,8), de tal modo que aqueles que se convertem a Cristo são “concidadãos dos santos, membros da casa de Deus” (2,19).
Este alargar do horizonte do anúncio do Evangelho é o desafio feito à Igreja por João Paulo II, lançando-a para uma nova evangelização. É que a Igreja também hoje corre o risco de limitar o anúncio de Jesus Cristo àqueles que continuam no seu redil, compreendem a sua linguagem e conhecem as suas leis, e tem dificuldade em anunciar Jesus Cristo a uma sociedade cada vez mais secularizada.
As sociedades contemporâneas, apesar de muito diferentes das sociedades do Império Romano do século I, têm traços comuns: estão profundamente marcadas pelo hedonismo e pelo materialismo, reduzindo o problema de Deus ao arbítrio e à decisão humana, fiel a ritos, mas incapaz de reconhecer o Deus vivo e transcendente. Por outro lado, em ambas se notam sintomas de insatisfação, que pode transformar-se em abertura à surpresa vivificante do anúncio de Jesus Cristo. Paulo teve desilusões e sucessos e pode inspirar a Igreja actual a discernir, nos anseios dos homens e mulheres do nosso tempo, aberturas à Palavra de Deus. Ela é chamada a ler, nas buscas e inquietações humanas, os “sinais dos tempos”, indicativos da necessidade e do desejo da salvação (cf. G.S. nn. 4 e 11).
O evangelizador possuído por Jesus Cristo
3. Paulo revela-nos, no testemunho da sua vida, o dinamismo sobrenatural da evangelização: a força que brota do encontro com Cristo ressuscitado. Tudo começou na sua conversão, com a revelação pessoal de Jesus Cristo, afirmando uma verdade perene: só quem se converte a Jesus Cristo, pode ser evangelizador.
Para Paulo tudo começou na estrada de Damasco, onde Cristo ressuscitado se lhe manifesta e lhe faz o chamamento de pôr todo aquele zelo com que perseguia os cristãos, com os quais Jesus Se identifica, ao serviço do Evangelho, a boa-nova da salvação. “Quem és Tu Senhor?” “Eu Sou Jesus a Quem tu persegues” (cf. Act. 26,12-16). Paulo nunca mais duvidará que o Evangelho que anuncia o recebeu naquele momento. Ele próprio o confessa aos cristãos de Corinto: “transmiti-vos em primeiro lugar o que eu próprio havia recebido: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras e foi sepultado; que foi ressuscitado ao terceiro dia, segundo as Escrituras e apareceu a Cefas, depois aos doze (…). Depois disso (…) apareceu-me também a mim” (1Cor. 15,3-8). Paulo considera esta a sua graça própria, a escolha misericordiosa de Deus: “pela graça de Deus sou o que sou; e a graça que me foi dada não foi estéril” (1Cor. 15,10).
Toda a vida de Paulo se situa depois deste encontro, vive dele, em plena alegria (cf. Fil. 1,21; Gal. 2,20), o mais é lixo (cf. Fil. 3,8); “Ai de mim se não anunciar o Evangelho!” (1Cor. 9,16) – e dá testemunho dos efeitos desse encontro: “O Reino de Deus (…) é justiça e paz e alegria no Espírito Santo” (Rom. 14,17); por isso, Paulo esquece o que fica para trás e atira-se para as coisas que estão à sua frente (cf. Fil. 3,13). Não admira que inicie as suas Cartas com a saudação nova da graça e da paz de Deus, Nosso Pai, e do Senhor Nosso, Jesus Cristo, e as termine sempre com a graça do Senhor Nosso, Jesus Cristo… E o autor do Livro dos Actos dos Apóstolos fecha o Livro deixando Paulo em Roma “a anunciar o Reino de Deus e a ensinar o que diz respeito ao Senhor Jesus Cristo” (Act. 28,31).
Esta fidelidade de Paulo a Jesus Cristo sugerir-nos-á caminhos de conversão para todos os evangelizadores, também eles chamados a deixarem-se possuir por Jesus Cristo para poderem anunciar o Seu Evangelho.
4. O alargamento do anúncio do Evangelho aos descrentes e aos que abandonaram a vida cristã, supõe evangelizadores com as características exigidas pela nova evangelização. No dizer de João Paulo II, esses evangelizadores têm de ser possuídos de um novo ardor, porque o seu testemunho é um primeiro anúncio de natureza querigmática. As Igrejas de Portugal necessitam de repensar estes dois elementos da nova evangelização. É preciso identificar, preparar e enviar esses evangelizadores. Na pedagogia e nas atitudes a primeira evangelização é diferente da catequese. E muitas crianças, jovens e adultos que inserimos nas nossas catequeses organizadas, precisavam desse anúncio querigmático. A generalidade da juventude, as famílias, os leigos chamados a evangelizar o meio em que estão inseridos, urgem o reforço de uma pastoral querigmática.
O Ano Paulino pode ajudar-nos a sistematizar essa pastoral específica, porque Paulo foi o maior evangelizador de todos os tempos. Ele continua a ser exemplo inspirador do ardor da evangelização e da natureza específica do anúncio querigmático.
Um novo ardor!
Evangelizar não é uma estratégia e não se reduz a um programa: é uma paixão de amor por Jesus Cristo e pelos nossos irmãos e irmãs. Com Paulo, o ardor da evangelização brota da sua paixão por Jesus Cristo. O encontro com Cristo na estrada de Damasco mudou a sua vida. Aos Filipenses confessa ter sido completamente apanhado por Jesus Cristo “para o conhecer na força da sua ressurreição e na comunhão com os seus sofrimentos, conformando-me com Ele na morte, para ver se atinjo a ressurreição de entre os mortos” (Fil 3,10-11). A sua vida reduz-se à identificação com Cristo: “Para mim viver é Cristo” (Fil 1,21; cf. Gal 2,20); tudo o mais é lixo (cf. Fil 3,8). Esta identificação é com a Páscoa de Jesus, na Sua morte e ressurreição: “Nós pregamos um Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os gentios”, mas para os que são chamados [...], Ele é poder de Deus e sabedoria de Deus” (1Co 1,23-24).
Esta paixão por Jesus Cristo e a certeza de que na Sua Cruz se decidiu o novo destino humano, geram em Paulo a urgência da evangelização, em que ele se sente como cooperador de Deus (cf. 1Co 3,9). “Ai de mim, se eu não evangelizar!” (1Co 9,16). A evangelização é o seu futuro, o sentido do tempo que lhe resta para viver, o que o leva a relativizar o seu passado (cf. Fil 3,13).
O anúncio querigmático
Paulo distingue a pregação querigmática, em que faz o anúncio de Jesus Cristo, da catequese às Igrejas para o aprofundamento da identificação com Cristo.
O primeiro anúncio é de Jesus Cristo salvador, morto e ressuscitado, mas com a particularidade de se adaptar aos destinatários. Aos judeus ele anuncia Jesus como o Messias esperado e a plena realização de todas as Escrituras (cf. Act 9,20.22; 13,16ss). Aos gentios anuncia Jesus ressuscitado com desafio à conversão “dos ídolos a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro” (1Tes 1,9). Este anúncio aos gentios é o grande desafio das suas viagens apostólicas, embora nunca descurando o anúncio aos judeus. Ousou mesmo, sem recusar o diálogo, enfrentar o mundo da cultura helenista, marcada por várias sabedorias e pelo sincretismo filosófico e religioso. Foi talvez a sua pregação no Areópago de Atenas que o levou a convencer-se mais de que só com as sabedorias humanas não se chega à sabedoria da Cruz (cf. Act 17,16ss).
Neste Ano Paulino, temos de pressentir por que caminhos nos conduziria Paulo, se partilhasse hoje, connosco, a missão evangelizadora da Igreja.
A exigência do percurso catequético
5. Paulo tem a consciência viva de que o anúncio de Jesus Cristo, que leva à fé, introduz no caminho da salvação ou da justificação, conceito que valoriza pois sente que a salvação humana repõe o justo relacionamento com Deus, em Cristo, que é justiça de Deus (cf. 1Co 1,30; 2Co 5,21). Trata-se da coerência da fé, ou da “obediência da fé”, como gosta de lhe chamar (Rom 1,5). Compromete a vida toda, durante toda a vida, exprime-se na “obra da fé” (1 Tes 1,3), toca o seu auge na vivência da caridade (cf. Gal 5,6), projecta-nos, na esperança, para a plenitude da vida eterna (cf Rom 5,1-11; 8,18-39). Não é só compreensão, é, sobretudo, entrega e coerência de vida, é identificação com Cristo, na Sua morte e ressurreição.
A fé é o grande acontecimento da vida do cristão. É que, no Evangelho, “é revelada a justiça de Deus, que vem da fé e conduz à fé, conforme está escrito: «o justo viverá da fé» (Rom 1,17). A fé reaviva-se com a escuta permanente da Palavra de Deus, o Evangelho de Jesus Cristo. Ela é “Palavra de vida” (Fil 2,16), o crescimento da Igreja identifica-se com a vitalidade da Palavra (cf. Act 19,20).
O caminho catequético leva, sobretudo, à identificação com Cristo. O baptismo, sacramento pelo qual os que acreditaram em Jesus Cristo, através da Palavra, entram na comunidade dos discípulos, para caminharem em Igreja, consiste em morrer com Cristo, para com Ele ressuscitar (cf. Rom 6,3-11). Este morrer com Cristo, o sepultar o homem velho, mostra bem a convicção de Paulo de que o cristão é chamado a uma vida nova, em que se manifesta a epifania da graça, na força do Espírito (cf. Rom 8,5-17; Col 3,5-17).
Na sua catequese, Paulo não separa a vida pessoal do cristão da vida da Igreja: o cristão caminha em Igreja e não é apenas o indivíduo que se identifica com Cristo, mas toda a Igreja se identifica com Cristo. Ela é o corpo de Cristo (cf. Rom 12,15; 1Co 12, 12-30; Ef 1,22s; 4,4-6; Col 2,19), é a sua esposa (cf. Ef 5,25-32), retomando a velha imagem do amor esponsal de Deus pelo Seu Povo.
Esta descoberta da vida nova em Cristo é uma autêntica iniciação à vida, é a iniciação cristã, chamar-se-lhe-á mais tarde. É uma descoberta, de surpresa em surpresa, até à alegria do estar para sempre com o Senhor. É uma caminhada catecumenal, porque aprofunda continuamente a alegria do seu início: a fé em Jesus Cristo e o mergulhar n’Ele, no Baptismo.
O Ano Paulino oferece-nos estímulo para aperfeiçoar a nossa catequese e conceber a acção pastoral como um meio de aprofundar um processo contínuo de iniciação cristã.
Prioridade da experiência comunitária da fé
6. Para Paulo o Evangelho é uma força de comunhão. Jesus Cristo, ao atrair cada um a si, pela fé, deseja a Igreja onde se vive a caridade, a comunhão com Deus, por Jesus Cristo e com os irmãos. Paulo concebe a sua missão como um edificar contínuo da Igreja que Jesus Cristo, deseja e ama. O seu principal instrumento catequético são as suas cartas, todas elas directa ou indirectamente, dirigidas às Igrejas. Estas são o seu interlocutor. Catequizando as Igrejas, faz uma catequese sobre a Igreja.
Paulo acentua, antes de mais, a identificação da Igreja com o próprio Cristo. A união a Cristo, realizada no baptismo, é tão profunda, que a Igreja é a nova dimensão do Corpo de Cristo, a nova fase do mistério da encarnação (cf. 1Co 12,27; Rom 12,5). Deste novo corpo, Cristo é a cabeça, porque a Igreja vive e alimenta-se da plenitude de Cristo ressuscitado (cf. Ef 1,22-23; Col 1,18; 3,19). Paulo encarna, na sua solicitude pelas comunidades, o amor e a ternura de Jesus Cristo pela Igreja (cf. 2 Co 11,2-3, 29; 1 Tes 2,7-12).
O facto de as Igrejas serem a expressão da Igreja que Jesus Cristo quer e ama, faz da comunhão na fé e na caridade a grande exigência da unidade. Esta unidade não é a uniformidade humana, mas a participação da unidade de Cristo com o Pai, no Espírito. Paulo exprime quase sempre esta dimensão transcendente da comunhão e da unidade, nas saudações com que inicia as suas cartas às Igrejas (Cf Rom 1,7; 1 Co 1,3).
A unidade das Igrejas é preocupação contínua de Paulo e causa de muito sofrimento. Antes de mais a preocupação de garantir que as Igrejas que nasceram da sua missão junto dos gentios, estejam em comunhão com as Igrejas da Palestina, constituídas, sobretudo, por cristãos vindos do judaísmo. Leva as Igrejas da gentilidade a partilharem os seus bens com as Igrejas mais pobres da Palestina (cf. Rom 15,25-27; 1Co 16,1-4; 2 Co 8-9; Gal 2,10). Mas para ele é sobretudo importante que a fé seja a mesma. Essa preocupação leva-o a Jerusalém, para se encontrar com os outros Apóstolos, e a reconhecer a primazia de Pedro (cf. Gal 1,18s; 2,1-10).
A efervescência carismática em algumas Igrejas daquele tempo é um problema real para esta construção da unidade. Os princípios que o orientam são de uma actualidade flagrante: não há dons do Espírito estritamente para benefício individual, mas são dons para toda a Igreja e só esta é o juiz do seu discernimento (cf. 1 Co 12-14; Rom 12,3-8; Ef 4,1-16).
O Ano Paulino oferece-nos ocasião de uma reflexão pastoral sobre a verdade da Igreja e a maneira de construir a unidade da comunhão, na imensa variedade de carismas que voltaram a enriquecer a Igreja do nosso tempo. As estruturas da CEP são chamadas a estar mais atentas a esta realidade que, se constitui uma riqueza da Igreja, é também o seu principal desafio na construção da unidade.
Corresponsabilidade na missão
7. A paixão por Jesus Cristo, Paulo transmitiu-a aos outros cristãos, infundindo neles o mesmo ardor pela missão. Esta torna-se, assim, expressão da caridade, na comunhão da Igreja. Paulo percebeu que toda a Igreja é chamada a ser, com os Apóstolos, corresponsável na missão. Agregou ao seu ministério cooperadores zelosos: presbíteros, que “trabalham na palavra e na instrução” (1Tim. 5,17), cristãos, mulheres e homens, empenhados no “trabalho do amor” (1Ts. 1,3). No final da Carta aos Romanos refere-se a eles com grande afecto: “Saudai Priscila e Áquila, meus colaboradores em Cristo Jesus, pessoas que, pela minha vida, expuseram a sua cabeça. Não sou apenas eu a estar-lhes agradecido, mas todas as Igrejas dos gentios” (Rom. 16,3-4).
Alguns destes colaboradores na missão tornaram-se muito próximos de Paulo, como Timóteo, Tito, Silas, partilhando com ele toda a aventura da missão. Alguns deles eram enviados pelas comunidades para junto de Paulo, garantindo o contacto permanente com o Apóstolo e sendo, junto dele, a expressão do amor das comunidades. É o caso de Epafrodito, que é enviado para acompanhar Paulo (cf. Fil. 2,19-30).
Podemos aprender com Paulo o fundamento da verdadeira corresponsabilidade dos cristãos na missão da Igreja, aspecto de grande actualidade quando o Concílio tornou claro que a Igreja é o verdadeiro sujeito da missão e que todos os baptizados são corresponsáveis, segundo a sua graça própria ou o ministério que lhes foi entregue. A importância e especificidade do ministério ordenado não pode significar a clericalização da Igreja.
Propostas de meios pastorais para a vivência do Ano Paulino
8. Como acabámos de ver, o Ano Paulino oferece uma ocasião riquíssima para o nosso serviço às Igrejas. Cada uma encontrará os meios que considere os mais adaptados para o viver e celebrar. No entanto a Conferência Episcopal, órgão ao serviço da unidade de todas as Igrejas de Portugal, propõe a todas os seguintes instrumentos pastorais:
8.1. “Um ano a caminhar com São Paulo”. Trata-se de um itinerário catequético, tendo Paulo como guia, que além do conhecimento mais profundo do Apóstolo, nos fará percorrer, durante 52 semanas, as principais etapas do caminho cristão. Apresenta um tema para cada semana do ano e destina-se, além das pessoas individualmente, às famílias, aos grupos paroquiais, à pastoral juvenil, aos Movimentos.
8.2. A vivência da Liturgia. Os textos de São Paulo são dos que mais continuamente são lidos na Liturgia. Propomos, durante este ano, uma valorização destes textos, sobretudo nas homilias, não esquecendo que a Liturgia é a grande catequese da Igreja. A Comissão Nacional de Liturgia preparará elementos que ajudem os pastores das comunidades a realizar este objectivo.
8.3. Estudos sobre São Paulo. A Faculdade de Teologia, nos seus diversos Centros e Escolas filiadas, oferecerá ao Povo de Deus, sessões de estudos paulinos.
8.4. Valorização de outras ofertas, particularmente a apresentada pela família Paulista (Padres, Irmãs paulistas e Pias discípulas).
8.5. A festa da conversão de São Paulo, no próximo ano, será celebrada ao Domingo. Será organizada uma grande celebração nacional nesse dia, na Igreja da Santíssima Trindade, em Fátima, centrada num aspecto englobante da doutrina de Paulo.
9. Ao celebrar o Ano Paulino, queremos ter o Apóstolo Paulo como guia inspirador da nossa missão de pastores, de todos os evangelizadores, de quantos, neste mundo secularizado, querem viver connosco a aventura da Igreja.
Fátima, 6 de Maio de 2008
Agradecimento aos Utentes da Unidade de Saúde de Nª Srª de Fátima
Neste momento em que cessamos funções no Posto Médico e na impossibilidade de nos despedirmos pessoalmente de todos os “nossos”
utentes, que ao longo de tantos e bons anos connosco se relacionaram, tomamos a opção de escrever esta pequena nota de agradecimento.
Foi um período da nossa vida que não esqueceremos, quer pela satisfação de termos servido uma população com a qual estabelecemos vínculos profissionais, mas também pessoais, e que teve a amabilidade de nos acarinhar, o que a todos sem excepção, agradecemos.
A equipa decidiu lançar-se num projecto novo, com mais 6 equipas de saúde, na constituição de uma Unidade de Saúde Familiar no Centro de Saúde de Aveiro. Esta é a única razão que motivou esta decisão de mudança. A todos o protesto da nossa gratidão.
Votos de muitas felicidades e já agora de BOA SAÚDE.
Até sempre
Aveiro, 6 de Junho de 2008
Maria Ester Vitória
Fátima Peralta
José Carlos Marinho
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MOVIMENTO PAROQUIAL
FÁTIMA
Baptizado
Festa em Honra de Sto. António Mamodeiro
19, 26, 27, 28, 29 de Julho e 1 de Agosto 2008
Dia 19 Julho Sábado
21:30 h – actuação da Orquestra Tuna Sociedade Musical Santa Cecília
Dia 26 Julho Sábado
22h – actuação da orquestra Renascer
Dia 27 Julho Domingo
10:30h – Missa Solene da festa de Santo António seguida de procissão, acompanhada c a Banda Valonguense e da Fanfarra da Costa do Valado. Tarde animada c o conjunto típico Renascer
22h – Actuação do Grupo Graffiti
Dia 28 Julho Segunda
17h – Tarde Desportiva com jogos tradicionais Solteiros vs Casados no campo da A.R.C. Barroca
22h – Actuação do Grupo Contraste
Dia 29 Julho Terça
22h – Arraial Popular Serão Surpresa
Dia 1 de Agosto, Sexta – Feira – 22h – Actuação de João Claro
No recinto funcionará um Bar da Comissão de Festas.
NARIZ
Mês de JUNHO
BAPTISMO:
- No dia 1 de Junho, recebeu o sacramento do Baptismo, na Igreja Paroquial, a menina Daniela Lopes Duarte, filha de João Carlos Miranda Duarte e Florinda Vieira Duarte, residentes na Rua Direita, em Verba. Foi madrinha sua tia, Rosa Maria Vieira Lopes.
Aos pais e padrinhos e, em especial, ao Tomás e à Daniela, Notícias de Nariz e Fátima deseja muitas felicidades e muitos anos de vida cristã.
MATRIMÓNIO:
- No dia 14 de Junho celebraram o seu matrimónio, na Igreja Paroquial de Nariz, Rosa Maria de Jesus Martins, de 23 anos, natural de Nariz e residente na Rua Eng.º Silvestre Cunha, em Nariz, filha de José Carlos de Oliveira Martins e de Graça Maria de Jesus Marques Martins, e Ricardo Manuel Ferreira da Silva, de 25 anos, natural de Nariz e residente na Rua do Paraíso, em Nariz, filho de Fernando Marques da Silva e Maria Idalete Barreto Ferreira.
A este jovem casal, Notícias de Nariz e Fátima deseja as maiores felicidades, extensivas a seus pais, desejando-lhes muitos anos de vida em comum.
FALECIMENTO
Vários anos no leito da convalescença não impediram nunca a simpatia e o "Olá!" sempre amigo e desprendido que o Sr. José, na sua humildade e boa educação, sabia sempre dar e partilhar: Amizade.
- Obrigado, Sr. José, pelo seu testemunho tão generoso e contagioso! Descanse em Paz!
No dia 2 de Julho, faleceu David Ferreira Vieira, de 90 anos de idade, casado com D. Adelina Tavares de Jesus Pinho, e pai de António Tavares Vieira e de Manuel Tavares Vieira.
Natural de Nariz, era filho de José Ferreira Vieira e de Rosalina Rosa. Residia na Rua Direita, em Nariz.
O seu funeral realizou-se no dia seguinte, na Igreja de Nariz, tendo sido depois sepultado no cemitério paroquial da Freguesia de Nariz.
FESTEJOS EM HONRA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO
NARIZ, 2, 3, 4, 5 e 6 de Agosto 2008
Dia 2 de Agosto (Sábado)
9:00h - Arruada pela Freguesia com os "Amigos da Farra" / som ambiente todo o dia.
Dia 3 de Agosto (Domingo)
9:00h - Chegada da Banda dos Covões que percorrerá as ruas principais da Freguesia.
10:30h - Missa solene seguida de Procissão
17:00h - Concerto pela Banda dos Covões
22:00h - Arraial com o conjunto Típico "Estrelas Incomparáveis".
Dia 4 de Agosto (Segunda-feira)
9:00h - Chegada da Banda dos Covões que percorrerá as ruas principais da Freguesia.
10:30h - Missa solene seguida de Procissão com a entrega do ramo à nova Mordomia.
16:00h - Jogos Tradicionais (argolinha, sacos, cantarinhas, etc.)
22:00h - Arraial com o grupo "IRA"
Dia 5 de Agosto (Terça-feira)
22:00h - Arraial com o grupo "KAPITAL".
Dia 6 de Agosto (Quarta-feira)
22:00h - Arraial com o grupo "FAX"
HAVERÁ BAR PERMANENTE COM COMES E BEBES
D. ANTÓNIO FRANCISCO EM NARIZ PARA CELEBRAÇÃO DO CRISMA
A alegria de ser testemunha…
Acreditar é hoje um desafio que vale a pena enfrentar, porque a fé em Cristo dá-nos razões para viver, para esperar e para amar. A vida é uma caminhada… uma contínua construção e, foi com este espírito que os jovens da nossa paróquia de S. Pedro de Nariz, reafirmaram o seu Baptismo, no passado dia 20 de Julho de 2008 com a celebração do Crisma.
Ao longo da sua caminhada, aprofundaram o sentido da vida e dos valores, no seguimento de Jesus e, com a renovação e a força do Espírito Santo, que desceu sobre eles, irão continuar a dar novos e importantes passos em frente, sendo por palavras e obras, testemunhas da fé e construtores do reino de Deus. Este é o espírito que nos faz viver identificados a Jesus Cristo.
Toda esta celebração realizada com a presença do nosso bispo D. António Francisco dos Santos, com a demonstração da sua força e todo o seu carinho transmitido a estes jovens.
Houve também um momento, na eucaristia, em que relembrámos toda a dedicação e gosto prestado, pela nossa igreja e por todos nós durante 17anos, por parte do senhor Manuel, o antigo sacristão.
Por sua vez, o Bispo D. António Francisco aproveitou o momento, após a Eucaristia, para dialogar com as pessoas da nossa paróquia. Foi um momento bastante sereno, com o acompanhamento de um pequeno lanche convívio para todas as pessoas presentes e, que dele quisessem usufruir. Foi desta forma, uma manhã produtiva para todos nós.
Ser cristão é o querer conhecer cada vez mais o mundo de Deus… é saber crescer na fé, acreditando e confiando no nosso coração… é no fundo de tudo AMAR A DEUS!
É bom viver e poder sentir em nós o porquê da vida. Vocês jovens estão revestidos de Cristo, pela força do Espírito Santo, vivendo em plenitude a liberdade humana e cristã.
Vocês jovens poderão questionar-se inúmeras vezes:
- Onde está o meu Deus?
E quando tal dúvida surgir, recordai que, Deus está, sobretudo, onde reina o amor!
És tu, hoje que determinas o que serás amanhã…
… Por isso, Semeia a boa semente no campo da vida!
Espírito Santo, Sopro de vida!
Com o seu ar meigo
E o gosto em dialogar,
Foi para todos nós uma alegria,
Poder receber na nossa paróquia
O senhor Bispo
E, poder interagir com a sua simpatia!
Tendo em conta a celebração efectuada,
Incluindo os momentos da sua bênção,
Que este dia, seja para estes jovens,
O rejuvenescer para uma vida nova
E que, cada um saiba abrir seu coração
Colocando esta escolha à prova!
Em tudo está a força e a vontade.
O acreditar é complemento da coragem.
Que estes jovens, com o seu vigor,
Sejam capazes de ultrapassar a margem!
Assim, poderão ir em frente,
Vivificando o Espírito Santo recebido.
Em todos eles, está presente o sopro da vida,
O fogo do sol que os aquece…
Em todos eles, está presente este dia que nunca esquece!
Ninoska Barros.
Amigos do jornal
Póvoa do Valado
Fernando Simões Almeida 20,00
Mamodeiro
Susana Santos 10,00
Nariz
Custódio Domingues 10,00
Carlos Pedra 5,00
Maria Lúcia Ferrão (Costa do Valado) 10,00
Maria Teresa Ferreira Costa Ferrão (Vila D´Este –V.N.Gaia) 5,00
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Verdadeira demonstração de união de toda a Freguesia
- Marchas populares são (o novo) orgulho de Nariz!
“E à terceira foi de vez”.
Pelo terceiro ano consecutivo, o adro da Igreja de Nariz foi pequeno para acolher as várias dezenas de pessoas que ali se deslocaram na veraneante noite do passado dia 27 de Junho, integrado na animação das festas populares.
Este ano a organização das Marchas Populares foi tri-partilhada (Associação Desportiva de Nariz, AJAN e Rancho Folclórico de Nossa Senhora da Nazaré, de Verba), o que se traduziu numa participação de mais de cem pessoas envolvidas, entre dançarinos, músicos. Notável!
Para além da Marcha anfitriã, estiveram presentes em Nariz a Marcha da Fogueira (Freguesia de Sangalhos) e a vizinha Marcha de Águas-Boas (freguesia de Oiã), Cada uma destas marchas contou com, aproximadamente, 80 pessoas. A de Nariz, 112 pessoas, adultos, jovens e crianças incluídos, dos 2 aos 80 anos! Extraordinário!
A revista IN RIA, que sai com o Diário de Aveiro, deu particular destaque à Marcha de Nariz, entre 14 marchas que actuaram em Aveiro, na noite de S. João.
Em Agosto, se Deus quiser, a Marcha dar-se-á a conhecer, sobretudo, aos nossos emigrantes e demais amigos.
Mais uma vez “Notícias de Nariz e Fátima” se congratula por esta actividade cultural dinamizante e dinamizadora na Freguesia de Nariz, que este ano superou e ultrapassou expectativas! Uma palavra mais que merecida, de muito apreço e estima, para todos quantos, semana após semana, foram disponibilizando as suas noites em ensaios musicais, danças, preparação das vestes, etc. E a palavra final de reconhecimento à Isabel Parente e a sua mãe, Maria Pinhal, pela crença, entusiasmo e trabalho que têm demonstrado por esta iniciativa que é de todos. Parabéns!
Para quem (ainda) não conhece, aqui deixamos de novo o refrão da Marcha de Nariz, da autoria da Sr.ª Maria Pinhal:
Lá vai Nariz,
Todo alegre e sorridente,
Mostrando a toda a gente
De que também é capaz.
Lá vai Nariz,
Alegre e bem disposto,
Que vai com muito gosto
Para não ficar atrás.
Mário PC Martins
Melhoramento há muito desejado
Adro da Igreja de Nariz “cresceu”!
O adro da Igreja Matriz de Nariz está, desde finais de Junho, bem diferente, para maior.
Graças à doação da Família Cunha foi possível a ampliação daquele espaço há muito pensado, e sobretudo aguardado, mas que só agora foi possível tornar realidade (falta apenas o piso final). Este pequeno e singelo gesto da Família Cunha permite que ali se possam cruzar agora dois automóveis, e fará com que, em breve, se proceda à construção dum passeio circundante à Igreja Paroquial.
De referir também que o Cemitério Paroquial foi alvo recentemente de intervenção, concretamente na construção de um portão a Sul, o arranjo de passeio/calçada na zona nova de sepulturas e na pintura interior e exterior.
Estas obras camarárias tiveram a orientação e colaboração da Junta de Freguesia de Nariz.
Mário PC Martins
KIKO, um Campeão de Nossa Senhora de Fátima
Nome : Francisco Daniel Simões Rodrigues
Data nascimento : 27-02-1997
Morada: Urbanização Chão Velho
Com um gosto pelo desporto em geral, desde os primeiros passos que o Francisco, conhecido por KIKO pelos amigos do futebol, mostrava ter uma paixão especial pelo futebol. Apesar de vermos que desde pequeno tinha gosto e já tratava bem a bola, apenas com 7 anos entrou para a AD Taboeira, onde no inicio faziam 1 treino por semana ao sábado, nas instalações da Escola Secundária de Esgueira.
Na época de 2005/2006 entrou no campeonato de escolas B, onde foi observado por "olheiros" do Sporting e do Benfica. Acabou por ir fazer treinos de captação aos dois clubes. Os treinos de captação correram melhor no clube do coração, o Benfica. Foi convidado a fazer parte da equipa de escolas do S.L.Benfica a partir da época 2006/2007, onde está desde então. Vai a Lisboa a 1 ou 2 treinos por semana e ao jogo ao sábado. Na escola onde estuda,têm cooperado e organizam o horário por forma a que possa ir aos treinos.
Pelo S.L.Benfica além de vários torneios ganhos, de destacar os dois campeonatos de Escolas ganhos nas épocas 2006/2007 e 2007/2008.
Para uma criança de 11 anos, é de salientar o facto de conseguir conciliar o futebol com os estudos. Na escola é um excelente aluno. Este ano teve 5 a todas as disciplinas.
O elevado esforço que lhe é exigido nas viagens e treinos, assim como na escola é superado com um querer muito grande de ser Jogador de Futebol.
Página 4 (versão papel)
UM DIA EM IMAGENS
DIA DA COMUNIDADE DE Nª Sª DE FÁTIMA
Encerramento da Animação das Freguesias
(6 de Julho de 2008)
Um dia diferente, com futebol (Solteiras 7 x Casadas 3 e Solteiros 5 x Casados 4), a tarde foi muito animada com grupos de cantares diversos, rancho, actuação dos grupos de catequese, ateliers vários, porco no espeto e o trabalho muito bom do Grupo de Teatro que suportou grande parte da logística.
A destacar a colaboração existente entre as várias entidades que permitiu, inclusive, que a celebração da Missa de enceramento das actividades do ano pastoral e catequético fosse o ponto alto deste dia.
DIA DA COMUNIDADE PAROQUIAL DE NARIZ
Domingo, 22 de Junho de 2008, Porto de Ílhavo
A paróquia de Nariz viveu mais uma vez o seu Dia da Comunidade.
Há mais de 30 anos que no penúltimo domingo do mês de Junho a paróquia se reúne para celebrar e conviver, dando por encerradas as actividades pastorais desse ano.
Quem se lembra ainda de nos reunirmos nas encostas dos pinhais junto à fonte do Porto D´Ílhavo, com actividades desportivas e culturais, cujos prémios eram oferecidos pelas casas comerciais e industriais de Nariz?
Realmente o local não era o melhor, mas…
Mais tarde veio o campo de futebol e então as actividades passaram a ser no campo e no pinhal vizinho.
Sentíamos mesmo assim que as pessoas não tinham boas condições para passar um dia diferente, em comunidade.
Muitos ainda se lembram do sonho do saudoso Padre Artur que era criar um espaço grande, airoso, com árvores e que tivesse um pedestal com uma imagem (salvo erro de S. Pedro) com condições para celebrar missa e as pessoas se sentissem à vontade. Este parque de merendas começou também a ser uma preocupação da nossa autarquia. Mais tarde surgiram os parques de merendas nas outras freguesias mas Nariz continua à espera.
Mas, com parque ou sem parque, todos os anos no penúltimo domingo de Junho ( a menos que chova) as pessoas da freguesia se reúnem em comunidade paroquial, junto ao campo de futebol.
Foi um dia diferente que continua a ter boa adesão das pessoas, tanto na celebração da Eucaristia como no almoço – são poucas as pessoas que se deslocam a suas casas para almoçar.
Na parte da tarde tivemos as actividades lúdicas e de mensagem das catequeses, encerrando com o Rancho Folclórico Nossa Senhora da Nazaré.
O convívio continuou com muita gente a merendar.
Nariz está de parabéns pela maneira como o dia decorreu.
Começamos já a preparar o próximo ano e, mais ano menos ano, Nariz terá também um parque de merendas.
M.S.
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