domingo, outubro 31, 2010

jnnf, ano XLIV, nº 406 (Setembro-Outubro 2010)


Editorial


Festas jubilares de Nª Sª de Fátima

50 anos de Paróquia; 25 anos de Freguesia


Há vinte e cinco anos no nosso jornal, pelo teclado da eterna “Olivetti”, o Pe Artur Tavares de Almeida evocava os acontecimentos de então, e que hoje jubilamos quase na despedida de 2010, com evocada actualidade.clip_image002
“A nossa terra está em festa, uma destas festas a que poderemos chamar grande acontecimento. Eis porque aparece, perfeitamente enquadrado no seu programa este número do nosso jornal que é como que a síntese da mesma da mesma e será também um luzeiro a perpetuá-la aos vindouros desta terra dedicada de Nª Sª de Fátima. Com ele pretendemos mostrar aos de perto e aos de longe os recursos dum povo que à custa do trabalho e da vivência religiosa se tem imposto à consideração e admiração dos outros. Será assim como que um espelho onde veremos um pouco do que somos e do que temos feito, e até uma espécie de documento para a história que mais tarde ou mais cedo há-de falar de nós.
Fátima é e será aquilo que nós formos. De nós depende que haja melhores condições de vida, melhor agricultura, melhor comércio, melhor indústria, e vida cristã mais de acordo com o surto de renovação que está a transformar este rincão que pisamos.
Fátima terá sido berço de um povo generoso, bom e trabalhador, lançado agora para o futuro mais próspero, e desejaríamos, sempre mais digno. Alguns dos seus filhos distinguem-se hoje nos campos das letras, ciências e Apostolado missionário.
Não vamos, porém, viver à sombra de outros. Vamos cada qual ocupar o seu lugar. Vamos deixar de ser criticistas. É fácil criticar; mais difícil, porém, mas bem mais útil, construir.
Vamos construir o nosso futuro com as nossas mãos, com a nossa gente, Para isso precisamos de Homens e Mulheres que por suas acções dignifiquem a terra onde nasceram; homens e mulheres cujos exemplos de vida enriqueçam o património material e espiritual do povo que somos e que queremos transmitir aos nosso filhos como legado valioso.
Em 13 de Maio de 1967, Paulo VI disse em Fátima: «Homens, sede homens!» Nós, parafraseando Sua Santidade a todos fazemos esta proposta-mensagem: Homens da Póvoa e Mamodeiro, sede homens!
Sede, não pareçais. Ser, neste caso, é viver como pessoa responsável. Responsável e consciente e comprometida com a hora que por nós passa, com a nova «situação» da nossa terra no mapa do concelho de Aveiro, e porque não, de Portugal.
Sê-lo pela acção, orientada por critérios humanos dignos, realistas e democráticos, de quem sabe o que quer, para onde vai e com quem pode contar.
Para tal é preciso renunciar ao egoísmo, ao individualismo e ao partidarismo doentio entre nós, de timidez paralizante. Da união nasce a força, costuma dizer-se. Mas os «Fatimenses» unidos realizarão certamente grandes coisas. Que experimentem. Experimentemos todos. Todos, aquém e além fronteiras, empenhados cada um à sua maneira e na medida das suas possibilidades, em enobrecer, com o seu agir, a terra que lhes serviu de berço e, amanhã, de túmulo.
Nesta hora de júbilo cada um de nós tome consciência de que deve ser pedra viva duma Fátima progressiva – a mais jovem freguesia do país.
Os construtores deste edifício – és tu, meu amigo, e eu. Somos todos. Ninguém pode ficar de fora. Aqui há lugar e trabalho para todos e todos não somos demais. Não só com a palavra justa, a sugestão adequada, a crítica construtiva, mas também e sobretudo com o apoio e acção esclarecida, norteada sempre pelo bem público, que é o único que a todos interessa e a cada um enriquece.
Queremos uma Fátima Nova?
A todos compete dar resposta. A resposta do seu esforço, do seu espírito de iniciativa, do seu contributo desinteressado.
Esta é a resposta que vai contribuir para que a nossa terra, hoje chamada «Fátima» seja aquilo que as suas possibilidades latentes o permitirem e o amor ao nosso torrão natal for capaz de realizar. Assim, sob o olhar de tão celeste Padroeira demo-nos as mãos e Deus nos ajude.
 

Nª Sra de Fátima, 25 anos de Freguesia!

 

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Sr. Vice-Presidente da CMA
Sr. Dr. Girão Pereira
Sr. Dr. Alberto Souto
Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Nª Sª de Fátima
Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Requeixo
Sr . Manuel Branco Pontes
Sr. Membros da Assembleia F Nª Sª de Fátima
Minhas Senhoras e Meus Senhores
É dentro deste singelo espírito de comemoração dos 25 anos da nossa Freguesia que aproveito para, em nome do povo desta Freguesia de Nª Sª de Fátima, vos saudar com gratidão e amizade. Digo com gratidão e amizade porque estou convicto que todos vós, aqui presentes, de um modo ou de outro contribuístes para que esta terra progredisse ao longo destes 25 anos.
Também com esse espírito de contribuição vou partilhar convosco algumas breves notas históricas e simultaneamente referências de homenagem àqueles que com amor a esta terra partilharam o seu património, o seu trabalho, a dedicação e a doação de muitas horas de lutas para porem de pé esta Freguesia.
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Até ao Liberalismo, com a revolução liberal de 1820, “freguesia” e “paróquia” são sinónimos (à semelhança de “concelho” e “município”), não havendo uma estrutura civil separada da estrutura eclesiástica. Nesses tempos, o termo «freguês» servia para designar os paroquianos, que eram, por assim dizer, «fregueses» do pároco.
Só com a reforma administrativa de 1835, surgem pela rimeira vez como órgãos administrativos, as freguesias, tendo como órgãos a Junta de Paróquia, eleita, e o Comissário de Paróquia, escolhido pelo administrador de concelho de entre três nomes indicados pela respectiva Junta de Paróquia. Esta estrutura civil da Junta de Paróquia, surge assim autonomizada da estrutura eclesiástica; os seus limites clip_image017territoriais, no entanto, eram geralmente coincidentes com os das paróquias eclesiásticas que vinham desde a Idade Média.
No ano de 1916, com a Lei n.º 621, de 23 de Junho de 1916, as paróquias civis passam a designar-se freguesias (e a Junta de Paróquia passa a designar-se Junta de Freguesia), fixando-se assim a diferença entre a estrutura civil (freguesia) e a estrutura eclesiástica (paróquia). Contudo, em linguagem popular, é vulgar falar-se da pertença a determinada freguesia quando, de facto, se pretende falar da pertença a uma comunidade paroquiana.
Lembrei aqui, estas notas históricas porque acho que têm a ver com a origem e criação da nossa Freguesia. A freguesia religiosa proporcionou a criação da civil.
Como sabem a paróquia de Nª Sª de Fátima existe desde 13-8-1960 e desde essa data que se começou a pensar não só na vertente religiosa, mas a pensar e sonhar com o dia em que esta comunidade dos lugares de Mamodeiro, Perajorge e Póvoa do Valado seriam Freguesia administrativa. Em 1972 chegou a proceder-se à recolha de assinaturas nos lugares, mas a iniciativa não resultou.
Temos de transmitir aos vindouros que à sombra da Igreja Paroquial nasceu a tão desejada Freguesia de Nª Sª de Fátima.
clip_image019Os homens de há 50 anos trabalharam afincadamente para, do nada, porem de pé, a estrutura eclesiástica. Por entre esse trabalho de construtores de almas foram simultaneamente chamando a atenção para o aparecimento de uma comunidade como povo independente, mas responsável e comprometido com o desenvolvimento harmonioso da comunidade local. O seu fim último era de proporcionar bem–estar e boa qualidade de vida à população.
Recordando e prestando a nossa homenagem de gratidão a esses homens, trabalhadores e lutadores incansáveis em prol das suas gentes, não podemos começar sem fazer referência ao Pe Artur Tavares de Almeida. Homem obreiro da paróquia mas que não deixava de se interessar pela criação das estruturas civis desde que isso contribuísse para o bem-estar das suas gentes. Por isso enquanto esteve ao serviço destas gentes sempre foi impulsionador do desenvolvimento de obras comuns. “homem de fé profunda, teimoso e difícil; mas os homens precisam de ser teimosos e difíceis”, penso ser esta a caracterização feita pelo então Presidente da C.M.A.Dr. Girão Pereira acerca do saudoso Pe Artur. Todos nós sabemos que quando ia para a CMA, não vinha de lá sem ser recebido e sem ter o problema resolvido, nem que para isso estivesse lá o dia todo.
Sr. José Augusto de Oliveira, da Póvoa do Valado, foi Presidente da Junta de Requeixo, antes do 25 de Abril de 74 e a ele se devem duas tentativas de criação da Freguesia Civil.
Temos que recordar ainda aqueles que se despojaram dos seus bens para os porem ao serviço da comunidade civil e religiosa.
Sr. Manuel Simões Tomás (Capela),da Póvoa do Valado, doou o terreno onde se encontram a sede da Junta, Salão e Posto médico.
Recordo ainda mais três nomes, que doando bens para a implantação da paróquia, indirectamente muito contribuíram para a criação da freguesia. Sr. José Marques Mostardinha, foi o primeiro a pôr à disposição da comunidade um terreno para a construção da Igreja. D. Maria dos Prazeres Ferreira, natural de Eixo mas casada na Póvoa do Valado, doou as suas propriedades que vendidas reverteram para a construção da residência Paroquial e 1ªs prestações da Igreja Matriz. Sr. Ernesto Heleno, da Póvoa do Valado, doou a terra onde se encontra a residência paroquial.
Outros houve que colaboraram, enquanto representantes destas gentes, na Freguesia de Requeixo após o 25 de Abril
Sr.César Marques Dias, da Póvoa do Valado, foi membro da Junta de Freguesia de Requeixo. Foi devido ao interesse e trabalho do Sr. César que em 1979 foi publicado no Diário da República o projecto lei da criação da Freguesia de Nª Sª de Fátima, por iniciativa do CDS.
Sr. Porfírio Vieira de Carvalho e Silva, da Povoa do valado, foi secretário da Junta de Freguesia.
Sr.Jaime Vieira de Carvalho e Silva; de Mamodeiro, foi presidente da Assembleia de Freguesia.
Viriato Simões Bodas, de Mamodeiro, foi secretário da Junta de Freguesia.
Deve referir-se ainda o trabalho desenvolvido pela Comissão Instaladora, que teve a tarefa de preparar todo o processo de transição até às novas eleições. Fizeram parte desta Comissão: António Vidal Simões Lisboa, Porfírio Vieira Carvalho e Silva, Manuel Valente dos Santos, Antero Marques dos Santos, Mário Santos Silva, António Vieira Mostardinha e Manuel Rodrigues Maia.
Cabe aqui também uma palavra de profunda gratidão ao então Presidente da CMA, Dr. Girão Pereira, pelo apoio e por toda a dedicação que sempre demonstrou no processo da criação da nova Freguesia. Aquando das obras sempre encontrou maneiras de ajudar esta freguesia, desde a disponibilização dos técnicos até à disponibilidade financeira sem a qual nada disto se teria feito. Acima de tudo pelo relacionamento humano como tratou estas gentes. Da forma coma acolheu as iniciativas, como aceitou as incompreensões e tentou que tudo chegasse a bom termo e a contento de todos.
clip_image021Ao Engº Victor Silva pela dedicação no acompanhamento das obras, pela maneira como recebia as pessoas ligadas à freguesia, pelo interesse que manifestava e sobretudo pela resolução dos problemas que surgiam e que aqui localmente não se conseguiam solucionar.
Ao Sr. Manuel Branco Pontes, à época Presidente da Junta de Freguesia de Requeixo, homem franco, de saber ouvir e ponderado no dizer, teve um papel muito importante com as posições que tomou pois não é fácil geriu uma comunidade que vê separar uma parte significativa. A sua contribuição foi importante para esta transição já que a criação da nova freguesia não foi do agrado de toda a população.
A criação da Freguesia de Nª Sª de Fátima foi aprovada pela Assembleia da República, na sua Sessão Plenária do dia 11-7-85. Entrou oficialmente em vigor com a publicação da Lei nº 104/85 de 4.10.85. no DR- 229- I série a 4.10.85.
Até então os lugares de Mamodeiro, Perajorge e Póvoa do Valado pertenceram à Freguesia de Requeixo, freguesia de origem longínqua que em 1209 já era referenciada no relatório das Igrejas da diocese de Coimbra. A freguesia de Requeixo foi em tempos a maior do concelho de Aveiro. A partir dela já se tinham desanexado anteriormente outras duas outras freguesias: Fermentelos e Nariz. E em 1985 a separação dos lugares de Mamodeiro, Perajorge e Povoa do Valado para a constituição da actual freguesia de Nª Sª de Fátima.
No período efectivo da Freguesia de Nª Sª de Fátima já integraram os órgãos da Freguesia mais de 80 autarcas. Até à presente data já foram eleitos sete órgãos executivos (Junta de Freguesia), com três remodelações e simultaneamente outros tantos órgãos deliberativos (Assembleia de Freguesia).
Os Presidentes de Junta desde então foram:
Porfirio Vieira Carvalho e Silva (1º e 2º)
Antero Marques dos Santos (2º e 7º)
José Ferreira de Almeida (3º)
Fernando Vieira Ferreira (4º e 5º)
Luis Claro de Jesus (6º)
Presidentes da Assembleia de Freguesia
Antero Marques dos Santos (1ª)
António Vidal Simões Lisboa (2ª)
Manuel Dias Simões Vieira (3ª, 6ª e 7ª)
Manuel Ferreira Valente (4ª e 5ª)
Estes executivos trabalharam com os executivos municipais presididos pelo Dr. Girão Pereira, Pof. Celso Santos, Dr. Alberto Souto e Dr.Élio Maia. A estes Presidentes o nosso agradecimento pela colaboração dada a esta Freguesia.
A todos os referidos e aos muitos outros que de um modo ou outro contribuíram para o engrandecimento da nossa terra a nossa profunda gratidão. Muito Obrigado
Comemoração dos 25 anos da Freguesia de Nª Sra de Fátima
Nossa Senhora de Fátima é um Freguesia do Concelho de Aveiro. Confronta a Norte com a Freguesia de Oliveirinha, a Sul com a Freguesia de Nariz e a Nordeste com a Freguesia de Requeixo. O seu orago é Nossa Senhora de Fátima.
A freguesia tem como principais bases económicas a agricultura que se desenvolve a par da indústria cerâmica e química. Destaque ainda para a metalomecânica e o pequeno comércio.
A criação da freguesia é recente e tem as suas origens na Freguesia de Requeixo. Em 1209 Requeixo e a sua Igreja são referidos no relatório das Igrejas da Diocese de Coimbra. Em 1494 El-Rei D. João II deu Requeixo, o julgado de Eixo, a D. Diogo Lopes de Sousa, o Moço; em 1516 El-Rei D. Manuel I concedeu foral novo aos “concelhos e terra de Eixo e Requeixo”, o que atesta já por esta altura a importância desta última Freguesia; em 1756 o Capelão Dr. Manuel Gonçalves fez o relatório do terramoto de 1755 que também se sentiu em Requeixo, mas não provocou algum dano.
De facto a Freguesia de Requeixo foi, em tempos, a maior Freguesia do Concelho de Aveiro e incluía no seu território os lugares de S. Paio, Lagoinha, Carregal, Taipa, Sanguinheira, Mamodeiro, Fermentelos, Nariz, Cabeço da Eireira, Canissaia, Porto de Ílhavo, Verba, Vessada, Ramalheira, Póvoa do Valado, Perajorge e Cavadinha.
Nos dias de hoje Requeixo passou de maior a uma das mais pequenas Freguesias do Concelho devido às desanexações efectuadas a partir do século XVIII. A cronologia das separações das Freguesias é a seguinte:
- 1738 – El-Rei D. João V deu permissão para que o lugar de Fermentelos se separasse de Requeixo;
- 1960 – Foi instituída a Paróquia Eclesiástica de Nossa Senhora de Fátima que se compunha pelos lugares da Póvoa do Valado, Mamodeiro e Perajorge que, em 1985, se transformaram na Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, última a ser desanexada.
clip_image031Foi então a 4 de Outubro de 1985, através do Decreto-Lei 104/85 que foi criada administrativamente a Freguesia de Nª Sra de Fátima.
Em 2008 foi aprovado o Brasão da Freguesia pelo Edital 391/2008 no Diário da República n.º 76, 2ª Série, de 17 de Abril de 2008.
Os Motivos deste Brasão são as Seixas e Flor de Lis, a Torre Sineira e as Burelas Ondadas.
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As Seixas e Flor de Lis representam o topónimo e orago desta Freguesia, Nª Sra de Fátima.

clip_image035A Torre Sineira representa o património local, o topónimo e orago da freguesia, Nª Sra de Fátima.

 
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As Burelas Ondaddas representam a localização da freguesia junto da margem esquerda do rio Vouga.


clip_image039Neste ano de 2010 celebram-se então os 25 anos da criação da Freguesia e a Junta de Freguesia quis assinalar esta data, ainda que de uma forma modesta. Pretendeu-se com estas comemorações, que decorreram no passado dia 10 no Salão Polivalente, homenagear todos quantos contribuíram para a criação e desenvolvimento desta Freguesia.
Foram convidados da Mesa de Honra o Presidente da Junta de Freguesia de Requeixo na época e o actual, Sr. Manuel Branco Pontes e Sesnando Alves dos Reis respectivamente; o Presidente da Câmara Municipal na época, Dr. Girão Pereira e o actual representado pelo Vice-Presidente, Eng. Carlos Santos; o Presidente da Assembleia de Freguesia, Sr. Manuel Vieira; o Presidente da Junta de Freguesia, Sr. Antero Santos e o Dr. Alberto Souto, na qualidade de ex-presidente do Município de Aveiro.
Foram convidados formalmente todos os elementos que pertenceram aos executivos (Presidentes, Secretários e Tesoureiros) desde 1985 e os Presidentes de Assembleia; todos os elementos residentes na Freguesia de Nª Sra de Fátima que entre 1974 e 1985 pertenceram à Junta de Freguesia de Requeixo e por último, mas não menos importante, os membros da Comissão Instaladora. Foram também convidadas as Associações da Freguesia.
Estes elementos, os da Comissão Instaladora, foram os principais obreiros desta alteração e, como referiu o Dr. Girão Pereira no seu discurso, souberam conduzir esta difícil tarefa.
Assim decorreu a homenagem a estes autarcas com a entrega de uma medalha comemorativa dos 25 anos e um Guião (pequena bandeira brasonada) da Freguesia.

Visita Pastoral à Paróquia de Nariz em 2011
clip_image004O Bispo de Aveiro, D. António Francisco dos Santos, vai fazer a Visita Pastoral ao Arciprestado de Oliveira do Bairro, em 2011.
A esse propósito iniciamos um conjunto de artigos sobre as Visitas Pastorais, servindo-nos do Directório para o Ministério Pastoral dos Bispos, nomeadamente do Capítulo VIII, dedicado à Paróquia, e onde se faz referência ainda à Visita Pastoral.
«O Bispo tem a obrigação de visitar a Diocese todos os anos na totalidade ou em parte, de forma que, ao menos de cinco em cinco anos, visite toda a Diocese pessoalmente ou, se estiver legitimamente impedido, através do Bispo Coadjutor, do Bispo Auxiliar, ou do Vigário Geral ou Episcopal, ou de um outro presbítero».
A visita pastoral é uma das formas, corroborada pela experiência dos séculos, com a qual o Bispo mantém contactos pessoais com o clero e com os outros membros do Povo de Deus. É uma ocasião de reavivar as energias dos obreiros evangélicos, de os louvar, encorajar e consolar, como também a oportunidade de chamar todos os fiéis à renovação da sua vida cristã e a uma actividade apostólica mais intensa. A visita permite-lhe, além disso, avaliar a eficiência das estruturas e dos instrumentos destinados ao serviço pastoral, dando-se conta das circunstâncias e dificuldades do trabalho de evangelização para poder definir melhor as prioridades e os meios da pastoral orgânica.
A visita pastoral é, portanto, uma acção apostólica que o Bispo deve efectuar pela caridade pastoral que o apresenta em concreto como princípio e fundamento visível da unidade na Igreja particular. Para as comunidades e instituições que a recebem, a visita é um acontecimento de graça que de algum modo reflecte aquela tão especial visita com a qual o supremo « pastor » (1 Pe 5, 4) e guardião das nossas almas (cf. 1 Pe 2, 25), Jesus Cristo, visitou e redimiu o seu povo (cf. Lc 1, 68).
À visita pastoral estão sujeitas « as pessoas, instituições católicas, coisas e lugares sagrados que se situem no âmbito da Diocese », incluindo os mosteiros autónomos e as casa dos Institutos religiosos de direito diocesano, tendo presentes as limitações de exercício estabelecidas pela lei canónica no que se refere às igrejas e oratórios dos Institutos de direito pontifício.
Na visita às Paróquias do Arciprestado, o Bispo procurará realizar, de acordo com as possibilidades de tempo e de lugar, os seguintes actos :
a) celebrar a Missa e pregar a Palavra de Deus;
b) administrar solenemente o sacramento da Confirmação, se possível durante a Missa;
c) encontrar-se com o pároco e os outros clérigos que colaboram na paróquia;
d) reunir-se com o Conselho Pastoral ou, se este não existir, com os fiéis (clérigos, religiosos, membros das Sociedades de Vida Apostólica e leigos) que colaboram nos diversos apostolados, e com as associações de fiéis;
e) encontrar-se com o Conselho para os assuntos económicos;
f) ter um encontro com as crianças, os adolescentes e os jovens que percorrem o itinerário catequético;
g) visitar as escolas e as outras obras e instituições católicas dependentes da paróquia;
h) visitar, dentro do possível, alguns doentes da paróquia.
O Bispo poderá ainda escolher outras formas de estar presente entre os fiéis, tendo em conta os costumes locais e a oportunidade apostólica : com os jovens, por exemplo na ocasião de iniciativas culturais e desportivas ; com os operários, para lhes fazer companhia, dialogar, etc.
Finalmente, na visita não deve ser posto de lado o exame da administração e conservação da paróquia: lugares sagrados e ornamentos litúrgicos, livros paroquiais e outros bens. No entanto, alguns aspectos desta missão poderão ser deixados para os vigários forâneos ou outros clérigos competentes, nos dias antecedentes ou seguintes à visita, de modo que o Bispo possa dedicar o tempo da visita sobretudo aos encontros pessoais, como compete ao seu ofício de Pastor.
(retirado de CONGREGAÇÃO PARA OS BISPOS: Directório para o Ministério Pastoral dos Bispos « APOSTOLORUM SUCCESSORES »)
Padre José Augusto Pinho Nunes, in http://www.paroquia-nariz.pt
 
 

Movimento Paroquial

Fátima
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Bernardino Rodrigues de Oliveira ( 86 anos ), de Mamodeiro, faleceu no dia 12 de Setembro. Os seus filhos, José Fernando, Isilda, e Américo, seus netos, genro, noras e demais família agradecem a todos os que os acompanharam nestes dias de pesar.
 
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Manuel Vieira da silva (84 anos), da Póvoa do Valado, faleceu no dia 30 de Agosto. A sua esposa Maria Parada Lopes, seus filhos Ângela Lopes da silva, Abel Lopes da Silva, nora, netos, e demais família apresentam os melhores agradecimentos pela presença nestes dias de luto.
 
Faleceu, na Venezuela, Manuel Lopes Neto, no dia 23/08/2010, com 83 anos de idade. O Sr Manuel Lopes Neto era natural de Mamodeiro, irmão do já falecido Augusto Lopes Neto, e marido de Lídia Ferreira de Assunção.
 
Às famílias enlutadas, o Notícias de Nariz e Fátima apresenta sentidas condolências.
 
APRESENTAÇÃO DE CONTAS FESTA NOSSA SENHORA DA ANUNCIAÇÃO 2010
MAMODEIRO
DESPESAS
Conjunto -------------------------------1200.00 €
Conjunto ---------------------------------750.00 €
Conjunto ---------------------------------650.00 €
Banda -------------------------------------750.00 €
Palco e aparelhagem de som---------1050.00 €
Roupa dos Anjos------------------------250.00 €
Flores--------------------------------------600.00 €
Sociedade Portuguesa de Autores---152.70 €
EDP – Quadro e Luz-------------------135.23 €
Padre e Licenças do Bispo------------375.00 €
TOTAL DAS DESPESAS—--- 5. 912.93 €
TOTAL DAS RECEITAS ----- 5. 975.00 €
SALDO POSITIVO DE ---- 62.07 €
Os Mordomos agradecem a todos quantos colaboraram nos festejos.
Alberto Matos Souto Ratola
Fernando Manuel Dias Ferreira
 

Nariz

Sessão de Formação para coralistas decorreu em Nariz
Conforme tinha sido anunciado no número anterior do JNNF, teve lugar, no dia 2 de Outubro, na Paróquia de Nariz, uma tarde/sessão de formação de música litúrgica para jovens e adultos coralistas, dinamizada por um grupo de professores da Escola de Música Sacra da Diocese de Aveiro (EDMUSA).
Os destinatários desta iniciativa formativa foram alunos desta Escola Diocesana e elementos dos dois grupos corais da Paróquia de Nariz (o de Adultos e o Juvenil).
Os trabalhos iniciaram às 15:00h com o trabalho do Coro (aquecimento), seguidos de ensaios de naipe (coro dos adultos) e ensaio do grupo de jovens. Mais tarde realizou-se um ensaio conjunto , seguido de pequeno lanche retemperador, oferecido pelos anfitriões. As actividades terminaram com a Celebração eucarística presidida pelo Rev. Pe.Paulo Cruz.
Encontros como este são muito necessários nas comunidades cristãs para as ajudar a viver e a rezar melhor. Além disso permitem um melhor e maior enriquecimento cultural e musical por parte daqueles que semanalmente oferecem do seu tempo para ajudar os outros a celebrar melhor através do canto.
Repetir este tipo de encontros na nossa Paróquia ou noutras vizinhas ficou bem patente nos desejos de todos os participantes. Estejamos atentos e despertos para este serviço de acção pastoral, neste ano particular em que o lema da Diocese de Aveiro para a 3.ª etapa do Plano Pastoral é precisamente "A Igreja Diocesana orante é lugar da esperança”
Mário PC Martins
Catequese em Nariz
Ano
Catequisandos
Dia
Catequistas
4
Sábado, 14h
Rosa Maria Martins; Ricardo
12
Sábado, 17h
Yenny Costa
12
Domingo, 10:30h
Marilina Ribeiro; Lénia
12
Domingo, 10:30h
Marisa Costa; Vanessa
13
Domingo, 10:30h
Ninoska; Liliana
11
Quarta, 19:15h
Andrea Martins
8
Domingo, 10:30h
Olivier Maio
6
Quinta, 19h
Mário Santos
10º
9
Sábado, 19h
Fernando Ferrão
11º
14
Sexta, 21:15h
Catarina Ferrão; Bruno Morgado
 

AMIGOS DO JORNAL

Mútua Bovina Freg. de Nª Srª De Fátima Oliveirinha e Nariz – 20,00€
A Direcção da Mútua ao encerrar as suas actividades, seguramente com mais de quarenta anos, lembrou-se do nosso jornal para partilhar os valores em caixa.
O gesto sensibiliza-nos e demonstra, só por si a nobreza de carácter destes homens e mulheres, dos deus antepassados (que são os nossos entes queridos!), que tão informalmente elevaram bem alto a expressão da solidariedade.
Com o encerramento destas “associações” – lembramo-nos também das Irmandades! – são sinais dos novos tempos, termina um ciclo da nossa história. Quando ninguém apoiava com nada e tudo era distante de quem mais precisava, nomeadamente numa tragédia que colocava tudo a perder; quando a riqueza de cada um era efémera, como verificávamos no caso das Mútuas Bovinas (um animal era a “poupança” de uma vida!), as pessoas uniam-se sem qualquer discriminação ou distância; reuniam-se para ponderar as melhores estratégias e apoiavam-se reciprocamente.
Será que terminou esse tempo!? O acção da Mútua, que tantos elogios merece, fez-nos pensar: em breve, com todas as crises que o mundo atravessa, valeria a pena refazer laços de vizinhança, gerar proximidades e recriar outras formas de solidariedade.
 
Mamodeiro
Maria Conceição Maia – 10,00€
Hermínio Santos Esteves -5,00€
Emília Jesus Lameiro – 5,00€
Célia Calafate - 7,00€
Póvoa do Valado
Carlos Cação - 10,00€
Irene Cação - 15,00€
Olímpia de Jesus 5,00€
Anónimo - 10,00€
Paulo Marques (Rasos) - 10,00€
Victor Almeida (Cavadinha) - 10,00€
António Pinheiro (Cavadinha)- 5,00€
Manuel Magalhães - 10,00€
Rosa Magalhães - 5,00€
Valdemar Simões - 50,00€
Rosa Rodrigues Neves – 10,00€
Nariz
Maria de Fátima M. Vieira 5,00
Carlos Pinho 10,00
Verba
Albino Arsénio Simões Neto 10,00
 

TEATRO EM MOVIMENTO

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No pretérito dia 25 de Abril de 2010, a Associação Teatral de Fátima fechou mais um ciclo de representações, com o encerramento da temporada de 2009-2010. Do programa em exibição, constavam as duas peças do cartaz de estreia: o drama “A Modesta”, a comédia “A força do ciúme” da autoria do nosso estimado conterrâneo e benfeitor, Augusto Branco. A estas foram acrescentadas, o monólogo “Lá vai disto”, e o diálogo sobre “O estado da Nação”, da autoria de Cidalina Branco Lameiro.
A hora marcada para o início do espectáculo chegou, e fomos espreitar por entre o pano de boca. Surpresa das surpresas… havia apenas… 5 espectadores na sala! Um pouco mais de ansiedade na espera, ia justificando as desculpas de que, era o último dia da feira de Março, os festejos do 25 de Abril, a festa no Carregal, uma excursão, o tempo estava óptimo para dar um passeio, etc. O nervoso miudinho apertava. Comentávamos entre nós, para nos reconfortarmos, claro: “Não faz mal. É mais um ensaio”. O adiamento de meia hora para iniciar o espectáculo, foi amenizado pela conversa nos bastidores com a Sra. Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Aveiro, a Dra. Maria da Luz Nolasco, amiga de longa data desta Associação.
clip_image010Às 15h30’ e depois de feita a apresentação do programa pela nossa Presidente, Ana Rodrigues, o espectáculo começou já com a sala bem composta, desaparecendo então a tensão acumulada com a espera.
Tivemos o grato prazer de ver entre a assistência, figuras ilustres como o mestre Augusto Branco, o Sr. Adélio Silva, tesoureiro da Junta de Freguesia de Nª. Sª. De Fátima, o Sr. Dr. Élio Maia, Presidente da Câmara Municipal de Aveiro (Finalmente!), a Sra. Dra. Maria da Luz Nolasco, Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Aveiro e a Sra. Dra. Catarina Almeida, Coordenadora da Cultura da Câmara Municipal de Aveiro.
clip_image011Pouco passava das 17 horas quando terminou a última representação, procedendo-se então à distribuição de lembranças aos participantes, comparticipadas pelos transportes TIM de Mamodeiro, tendo o Sr. Presidente da Câmara proferindo na ocasião, várias considerações de circunstância a respeito da nossa Associação, reiterando a promessa de ajuda feita publicamente em Assembleia Municipal, que esperemos não fique só pela promessa, porque sabemos que os tempos são difíceis e de “vacas magras”. Manteremos no entanto o mesmo espírito de trabalho, porque não queremos ser “subsídio-dependentes”. Temo-nos a nós mesmos com o nosso trabalho, e ao nosso querido público, fiel apoio de todas as horas, e enquanto Deus nos permitir, continuaremos a fazer teatro com maiores ou menores dificuldades, não cruzando os braços à espera de ajuda. Como habitualmente, o espectáculo terminou com o hino da Associação que o público, já em bastante número, acompanhou a compasso de palmas. Seguiu-se um alegre convívio entre os elementos da Associação e o público em geral, partilhando um saboroso pernil assado no espeto, oferecido pelo nosso conterrâneo Manuel Albino.
A temporada que terminou (2009/2010), iniciou-se em 30 de Novembro de 2008 com o drama “A Modesta” e a comédia “A força do ciúme”. A decisão inédita na Associação de prolongar o período de representação deste cartaz por 2 anos seguidos, deveu-se ao facto de tentar percorrer o máximo possível de localidades com este cartaz. A preparação destas peças, iniciou-se no dia 9 de Setembro de 2008, e exigiu 23 ensaios do drama, num total de 40 horas, e 17 ensaios da comédia, num total de 25 horas.
A partir de Setembro de 2009, a nossa Associação passou a contar com 2 peças mais ligeiras e com grande impacto no público, o monólogo “Lá vai disto” e o diálogo crítico sobre “O estado da nação”. Com estas 2 peças de cerca de 30 minutos, a Associação está preparada para responder de imediato, a qualquer solicitação de representação mais ligeira. Esta pequena variante, já permitiu inclusive, que esta Associação efectuasse duas representações na Praça do Peixe em Aveiro, no dia mundial da música a convite do Teatro Aveirense, e doutra vez no dia mundial do teatro, a convite da Câmara Municipal de Aveiro. O ponto alto deste mini programa, ocorreu no dia 11 de Abril de 2010, com um espectáculo efectuado no Teatro Aveirense, também a convite da Câmara.
De 30 de Novembro de 2008 até 25 de Abril de 2010, esta Associação efectuou 61 representações pelos concelhos de Aveiro, Oliveira do Bairro, Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Ílhavo e Vagos. Teve esta Associação a grata satisfação de, a exemplo do que tinha sido efectuado em anteriores épocas, oferecer dois espectáculos de beneficência, um a favor do projecto Giros de apoio à tóxico-dependência pertencendo às Florinhas do Vouga, e outro em favor de uma senhora de Cacia, a quem ardeu a sua habitação. Esta última acção comoveu-nos a todos até às lágrimas, e encheu-nos a alma de uma alegria imensa, porque o pouco que demos, significou muito para aquele ser humano em sofrimento.
Uma referência ainda para a organização em Setembro de 2009, da festa do 13º aniversário da Associação. Foram dois dias de trabalho árduo, intenso, desgastante e com poucas horas de descanso, mas foi muito gratificante porque sentimos apoio de muita gente. Nessa ocasião, sentimos que não estamos sós e que há muita gente que quer bem a esta humilde Associação.
Uma palavra de profundo agradecimento, a todas as pessoas exteriores à Associação, que nestes dois anos ajudaram desinteressadamente esta Associação. Obrigado a todos os associados, que de forma anónima e longe das luzes da ribalta, trabalharam duro e deram o seu melhor a esta Associação. Obrigado a todos os que, em palco e nos bastidores, ajudaram a engrandecer esta Associação por esses palcos fora. Obrigado a toda a equipa de montagens, que doou perto de 90 horas do seu esforço aos sábados à tarde. Obrigado aos familiares de todos os elementos envolvidos, porque ficaram privados muitas horas da sua presença, deixando muitas vezes de fazer tarefas domésticas em favor da Associação.
Perguntaram-nos em tempos, qual era o segredo da nossa união, porque nos tempos que correm não é normal que um grupo destes, resista 13 anos sem se auto-destruir. Não é fácil, caros amigos e amigas. A intriga, a maledicência e a inveja ficam fora de portas, porque o que verdadeiramente nos interessa é o teatro. Não é nada fácil coordenar cerca de duas dezenas de almas, com temperamentos tão diferenciados. Muitas vezes temos que abdicar dos nossos princípios, das nossas convicções, “matar” o nosso orgulho, próprio da nossa condição de seres humanos. Muitas vezes, quem lidera tem que saber (aprender) a ser humilde, e a dosear a sua paciência até ao limite da sua própria condição de humano. Nessas condições, é importante que se pense mais alto, porque acima do orgulho pessoal, está em jogo a continuidade e até a sobrevivência da colectividade. O teatro é também uma escola de vida, de valores, de partilha, de respeito, de crescimento individual e temos de compreender que muitas vezes, é mais importante sacrificar o “pessoal” pelo “colectivo”. Nem sempre a nossa disposição está virada para o “sol”, e é natural que por vezes surjam respostas mais “agrestes”, e se não houver tolerância, a ruptura é inevitável. O nosso mestre Augusto Branco, aconselhava que nessas ocasiões, deveríamos antes de reagir, contar todos os botões da camisa, quantas vezes fossem necessárias. Num grupo desta dimensão e de cariz quase familiar, viver em tolerância é fundamental, tanto da parte de quem coordena e lidera, como da parte daqueles que fazem apenas e só trabalho de palco. É uma questão de respeito pelo próximo. Ser tolerante para com os outros aprende-se, porque é também um acto de caridade para com o próximo. Quem quiser estar nesta instituição, tem de compreender que este é o nosso caminho comum para o bem de todos, com humildade, sem vedetismos onde não há espaço para birras e amuos, e que a tolerância é fraterna porque nos diferencia dos irracionais.
Um bem-haja a todos, a bem do teatro.
É PRECISO QUERER!
A Direcção

 


 
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ASSOCIAÇÃO RECREATIVA E CULTURAL DA BARROCA

2º DIA DO VOLUNTARIADO - 25 SETEMBRO 2010
A Associação Recreativa e Cultural da Barroca, depois do grande sucesso que foi o dia do voluntariado em 2009, decidiu repetir a iniciativa, que em tão boa hora foi levada a cabo no ano anterior.
Apesar do muito trabalho que ultimamente foi feito nas instalações, muito mais existia para fazer, tanto a nível de obras como da preparação da nova época desportiva. Assim a direcção, achou por bem fazer novamente o dia do Voluntariado, para que as pessoas da Freguesia e outras como sendo os pais dos atletas pudessem participar no melhoramento das condições dos nossos atletas e também para que se cria-se o espírito de ajuda e de interligação ao clube. clip_image025
Assim no passado dia 25 de Setembro teve lugar o 2º dia do Voluntariado nesta Associação.
Às 8 Horas da manhã, começaram a chegar ás instalações muitas pessoas com o intuito de colaborarem nesta requalificação e melhoria das condições para os nossos jovens atletas.
Após a distribuição de tarefas pelas pessoas, as quais foram colocadas em actividades para as quais estariam mais à vontade para desempenharem o seu trabalho.
Foram criados vários grupos, dos quais salientamos: Pintura de Balizas, Pintura de Portões, Aplicação de Novo Piso nas bancadas, Colocação de manilhas para escoamento de águas no topo sul do recinto de jogos, Plantação de Árvores, Execução de canteiros para colocação de plantas.
clip_image027Foi com muita alegria e vontade de ajudar que todos se dedicaram à sua tarefa e a cada hora que passava as transformações eram evidentes.
Ao mesmo tempo que se efectuavam estes trabalhos outra equipa trabalhava no sentido de dar algum conforto aos estômagos de todos os trabalhadores. Assim a meio da manhã logo apareceu uma fornada de pão que um voluntário tratou de cozer propositadamente para este dia. Foi preparado o lanche da manhã que foi distribuído individualmente a todos os voluntários. Durante o resto da manhã esta equipa não mais nos deixou, distribuindo tudo o que era necessário para o conforto dos nossos estômagos.
Para o almoço, uma excelente feijoada estava preparada a qual fez as delicias de todos.
clip_image029Fomos muito bem servidos e tudo estava bom desde as entradas á feijoada, às sobremesas e ao café, tudo foi preparado com primor e com uma condição especial, todos os ingredientes para a confecção da refeição foram oferecidos.
Depois do belo repasto continuamos com as nossas obras e os trabalhos foram sendo concluídos, desta parte do dia já mais lentamente porque a feijoada era um pouco pesada e as águadeiras não nos deixavam passar sede.
O final dos trabalhos foi assinalado com um lanche e todos regressaram felizes por terem partilhado um dia desta forma.
Não queríamos deixar de agradecer a todos os voluntários esta forma de partilharem um pouco da sua vida com esta instituição, pois só assim se podem enraizar nela e sentir que também são parte integrante da mesma.
Um agradecimento especial a várias empresas que nos forneceram materiais e utensílios para podermos efectuar os trabalhos a que nos tínhamos proposto (Armazéns Reis, Antero Santos e Santos) e à nossa Junta de Freguesia e Câmara Municipal, nossos parceiros imprescindíveis nestas actividades.
A Direcção, Vitor Mota

 

Caminhos de Fátima em BTT

O mês de Outubro é o mês do Rosário, mês da última aparição em Fátima. A 13 de Outubro de 1917, a Virgem Maria disse por fim o seu nome: "Sou a Senhora do Rosário"; e voltou a lembrar a recomendação já feita antes: "Continuem a rezar o terço todos os dias". É com este espírito de oração, sacrifício e simplesmente de peregrinação, que milhares de fiéis percorrem anualmente os Caminhos de Fátima.
clip_image040Há quem vá a pé de “peregrinação até ao Santuário”, mas há também quem prefira fazer o percurso a pedalar. Foi o que aconteceu no passado dia 1 de Maio de 2010. Um grupo de 30 amigos juntou-se para uma aventura, ir de Aveiro até Fátima em BTT – as famosas Bicicletas-Todo-Terreno. A primeira vez para alguns, a segunda para outros!
Pelas 5h da manhã, começaram a comparecer no largo da igreja de S. Bernardo. Uns vinham de Viseu, outros de diversos pontos do concelho e outros da Freguesia de N.ª Sr.ª de Fátima e à hora prevista (5h30’), todos os participantes puseram rodas ao caminho!
Nem 1 Km passado, já o pelotão parava com a 1.ª roda furada! Substituída a roda, lá seguiram a bom ritmo, foram galgando Kms, fizeram uma paragem na Figueira da Foz, onde decorreu um abastecimento de líquidos e a ingestão de alguns alimentos energéticos. Durante estes reforços, houve tempo para o convívio, troca de experiências, peripécias e dificuldades sentidas ao longo da 1.ª metade do percurso. Esta paragem serviu ainda para reunir forças, de forma a enfrentar os derradeiros 70 Km que faltavam, estes com um grau de dificuldade bastante superior, tendo em conta subidas como a da Serra de Santa Catarina e outras, até chegar a Fátima.
Eram cerca de 13h, quando todo o grupo deu entrada no Santuário, com espírito de dever cumprido. Foram 143 Km de muito cansaço, que levou a algumas desistências, mas também de bastante divertimento e companheirismo. Teve ainda lugar, a tradicional foto de grupo (alguns optaram por esticar a pernas, corrigir as caimbras ou simplesmente guardar as bicicletas…) e a visita ao Santuário, onde cada um com os respectivos familiares, puderam fazer uma oração a N.ª Sr.ª de Fátima.
É de salientar a parte logística desta peregrinação, em que contámos com 2 carrinhas, gentilmente cedidas pelas empresas “Teixeira & Tavares” e “Zantia”, que acompanharam os peregrinos durante todo o percurso e por fim transportaram as Bikes até Aveiro. O transporte dos BTTistas e dos familiares que os acompanharam (num total de 60 pessoas), foi feito de autocarro.
Desta aventura, o grupo destaca sobretudo o espírito de entreajuda, colaboração, companheirismo e amizade que se desenvolveu entre todos os participantes ao longo deste dia de pura aventura e camaradagem. Ao que tudo indica, para o ano há mais!






































































































































































































1 comentário:

Anónimo disse...

Obrigados,por nos voltarem a dar a oportunidade de em terras distantes podermos saber noticias da nossa freguesia.Bem haja a todos que contribuem para que isso aconteca