quarta-feira, dezembro 14, 2011

CELEBRAÇÃO DO JUBILEU PAROQUIAL–11 DE DEZEMBRO DE 2011



”Revisitar a memória é sinal de esperança e de renovado futuro”
Proferiu D. António Francisco dos Santos no encerramento do dia que inaugurou as celebrações do Jubileu Paroquial de Nossa Senhora de Fátima (Aveiro), numa comunidade vivaIMG_8514
A Paróquia uniu-se e reuniu em torno da sua Padroeira e, como que num despertar de sinergias, congregou, à sua escala, uma multidão de pessoas, entidades, instituições, autarcas locais, o Presidente da Câmara Municipal. Ressurgiu na fé e na comunhão de diversidades.
A celebração da Eucaristia, presidida pelo Bispo de Aveiro, foi dinâmica, participada por todos os grupos paroquiais e instituições. A junta de Freguesia esteve representada pelos seus mais altos dignatários. Presente também, entre os vários convidados de fora da Paróquia, o Dr Girão Pereira, ex-presidente da Câmara. Tomou posse o reestruturado Conselho Económico e, entre os pontos mais altos do dia, ao ofertório, em sinal de esperança no futuro, foi depositada uma oliveira, “ sinal de vida e de paz”, para ser plantada no adro evocando os 50 anos da Paróquia._LMA3693
Do final da celebração, já com a presença do Dr Élio Maia, destaca-se a inauguração de uma exposição de registos (de vários tipos: fotos, textos, publicações, alfaias,…) e a intitulação do antigo salão da Igreja em “Sala Pe Artur” – homenagem ao primeiro Pároco e grande obreiro da Paróquia.
_LMA3756Seguiu-se o descerramento da placa evocativa do dia, à porta da Igreja, e, no Salão Polivalente da Junta, um almoço de confraternização e evocação dos cinquenta anos.
Numa sala apinhada de pessoas, entre imagens e discurso rigoroso de pesquisa histórica, foram variadíssimos os momentos entrecortados pelo aplauso e pela emoção. Também o património cultural de Nª Sª de Fátima foi simbólica e sentidamente evocado, num poema inédito sobre o percurso destes lugares a sul do concelho de Aveiro.
O dia era de festa e isso foi manifesto também na animação musical emprestada pelo Grupo de Gaitas de S. Bernardo.
Dos discursos de encerramento da sessão e almoço, merecem serem realçados os sinais de convergência para o sentido de pertença, de família, de comunhão e de esperança que, quer o Dr Girão Pereira, “ relembrando este chão percorrido com o Pe Artur e presidentes da Junta de então”, quer o presidente da Junta de Freguesia, assim como e o Pe José Manuel Pereira, destacaram.
O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro acentuou os valores da “partilha, da gratidão, consolidação e desafio”. Destacando como esta comunidade foi construída, “sem que uma só casa – citando de memória o Pe Artur – deixasse de contribuir”, manifestou o agraciamento pelo dia tão importante para a Paróquia mas igualmente para o Município; enalteceu a faculdade, da Igreja, na consolidação social; e interpelou à união “ em torno das questões que serão colocadas, a estas comunidades, com a reforma administrativa em curso”.IMG_8155
Na última intervenção, D. António Francisco quis sublinhar o sinal de esperança que Nª Sª de Fátima deu ao seu Bispo, na organização e na vontade de celebrar condignamente este dia, mas conjuntamente os exemplos que lega de amor à Igreja, de serenidade, na memória que aponta para o futuro.
As palavras do Bispo de Aveiro expressaram repetidamente a alegria pelo dia, pelos fundamentos da comunidade, mas também a gratidão pelo carinho dado a quem há muito “queria profundamente viver este dia convosco!” E salientou ainda “o clima humano, comunitário e cristão que se consegue fazer renascer. Viver esse dia na alegria, na memória, na gratidão e na esperança de um futuro renovado, depois de tantos silêncios sofridos e dificuldades vividas só com o bem aqui semeado ao longo de tantos anos pelo Padre Artur. Impressionou-me o silêncio feito e as lágrimas sentidas” na evocação dos momentos mais marcantes da história.IMG_8515
Nossa Senhora de Fátima, continuará a sua construção, não faltam motivos. Porém, merece ser salientada o recobrar da esperança; a comunhão à volta do seu Bispo e do seu Pároco; um convicto regresso à “casa da Igreja”.











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