quinta-feira, dezembro 23, 2010

jnnf, ano XLIV, nº 408 (Dezembro 2010)


Santo Natal!
Um Ano verdadeiramente Novo:
2011 de paz, saúde e bem!
imageNotícias de Nariz e Fátima, em nome de todos o que servem estas comunidades cristãs, deseja a todas as famílias das nossas comunidades, um Santo Natal pedindo ao bom Deus, que vem habitar entre nós no mistério da Incarnação, as maiores bênçãos para todos no ano 2011.
Como S. Paulo, é esta a hora de mostramos que o Senhor está entre nós, no nosso coração, que norteia os nossos passos, a nossa vida, porque: «Prefiro gloriar-me nas minhas fraquezas, para que habite em mim a força de Cristo. Alegro-me nas minhas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por Cristo, pois quando me sinto fraco, então é que sou forte» (2 Co 12,9-10).





Editorial
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O PRESÉPIO SOMOS NÓS

O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce
Dentro destes gestos que em igual medida
a esperança e a sombra revestem
Dentro das nossas palavras e do seu tráfego sonâmbulo
Dentro do riso e da hesitação
Dentro do dom e da demora
Dentro do redemoinho e da prece
Dentro daquilo que não soubemos ou ainda não tentamos
O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce
Dentro de cada idade e estação
Dentro de cada encontro e de cada perda
Dentro do que cresce e do que se derruba
Dentro da pedra e do voo
Dentro do que em nós atravessa a água ou atravessa o fogo
Dentro da viagem e do caminho que sem saída parece
O Presépio somos nós
É dentro de nós que Jesus nasce
Dentro da alegria e da nudez do tempo
Dentro do calor da casa e do relento imprevisto
Dentro do declive e da planura
Dentro da lâmpada e do grito
Dentro da sede e da fonte
Dentro do agora e dentro do eterno

D. António Francisco, Bispo para nós há quatro anos
imageD. António Francisco celebrou na Sé ao completar quatro anos em Aveiro. Pediu atenção às situações de indigência, com a força de Maria. O Bispo de Aveiro celebrou “com acrescida gratidão” e recordou com “renovado sentido de missão” a sua entrada na Diocese há quatro anos. Presidindo à Eucaristia na Sé de Aveiro, no dia da Imaculada Conceição, quando também completava 38 anos de ordenação de padre, D. António Francisco recordou os diversos padres da Diocese de Aveiro que foram ordenados a 8 de Dezembro e pediu à Mãe de Jesus: “Que Nossa Senhora, a Imaculada, me guie, abençoe e ilumine para que seja fiel e generoso no ministério que Deus me confiou ao vosso [dos diocesanos] serviço”.
Assumindo o sentir da comunidade, o pároco da Sé, P.e Fausto Oliveira, manifestou, no final da Eucaristia, a “alegria de ter connosco” o Bispo de Aveiro.
Na homilia, sobre a Imaculada Conceição, D. António Francisco afirmou: “Na casa de Nazaré, encontraram-se Deus e o Homem, anulando qualquer distância”. Em Maria “tabernáculo da Nova Aliança”, brilha a graça de Deus. Nela, “mulher simples e humilde, Deus realiza a intervenção maior da história, esperada desde sempre”.
“Com Maria” – alertou o Bispo de Aveiro, remetendo para a mensagem dos bispos portugueses –, especialmente nesta época de Natal, não podemos ficar parados e insensíveis perante “os indigentes”, os que são “forçados à humilhação”, à “insegurança”, os que vivem “situações de pobreza”.
J.P.F.
Dr Élio Maia

Boas festas das JF

V Concurso de Árvores de Natal

- Parabéns! Ganhámos!

O Centro Social Paroquial S. Pedro de Nariz participou e ganhou o V Concurso de Árvores de Natimageal, do Glicínias Plaza, ao arrecadar o 1.º lugar na votação dos lojistas daquele Centro Comercial.
Na votação online, obtive um honroso 3.º lugar..
Parabéns às crianças. Parabéns às colaboradoras e colaboradores. Parabéns aos pais. Parabéns aos nossos amigos. Parabéns a todos os que votaram a em nós.
Parabéns que todos são vencedores!
Pe. José Augusto Pinho Nunes
 
 
 
Movimento Paroquial
Nariz
FESTA DE NATAL 2010 image
Como é costume entre nós, no passado dia 19 realizou-se a festa de Natal da nossa catequese, este ano no Centro Cultural de Verba.
Foi uma festa animada, com os pais a admirarem e a aplaudirem os “artistas” seus filhos.
No final das actuações tivemos a visita do Pai Natal, que mesmo em tempo de austeridade, quis marcar a sua presença.
No final houve um lanche convívio com todos os presentes e oferecido pelos mesmos.
Queremos realçar e agradecer a presença de um número razoável de pais, agradecendo também à direcção do Centro Cultural de Verba pela disponibilidade e pela maneira como nos acolheu. Muito obrigada e bem-haja por tudo.
A Catequese deseja a todas as famílias um Santo e Feliz Natal.
M.S.

Movimento Paroquial S. Pedro Nariz - Ano 2010  - (Até 15 de Dezembro)
Baptismos: 7; Matrimónios: 0; Óbitos: 11
 
Amigos J
 
Rectificação de donativo
Mútua Bovina de Oliveirinha, Fátima e Nariz
No último número enaltecemos o gesto, que muito nos sensibilizou, por parte da Mútua. Hoje, completando a informação dada, com a intenção de rectificar o publicado, realçamos que a Mútua entregou como donativo às Corporações de Bombeiros de Aveiro 3365,00 €, entregando a cada uma, de forma equitativa, aos Bombeiros Velhos 1682,50€ e aos Bombeiros Novos 1682,50€.
 
 
 
 
No início de um ano novo, desejo fazer chegar a todos e cada um os meus votos: votos de serenidade e prosperidade, mas sobretudo votos de paz. Infelizmente também o ano que encerra as portas esteve marcado pela perseguição, pela discriminação, por terríveis actos de violência e de intolerância religiosa. image
Penso, em particular, na amada terra do Iraque, que, no seu caminho para a desejada estabilidade e reconciliação, continua a ser cenário de violências e atentados. Recordo as recentes tribulações da comunidade cristã, e de modo especial o vil ataque contra a catedral siro-católica de «Nossa Senhora do Perpétuo Socorro» em Bagdad, onde, no passado dia 31 de Outubro, foram assassinados dois sacerdotes e mais de cinquenta fiéis, quando se encontravam reunidos para a celebração da Santa Missa. A este ataque seguiram-se outros nos dias sucessivos, inclusive contra casas privadas, gerando medo na comunidade cristã e o desejo, por parte de muitos dos seus membros, de emigrar à procura de melhores condições de vida. Manifesto-lhes a minha solidariedade e a da Igreja inteira, sentimento que ainda recentemente teve uma concreta expressão na Assembleia Especial para o Médio Oriente do Sínodo dos Bispos, a qual encorajou as comunidades católicas no Iraque e em todo o Médio Oriente a viverem a comunhão e continuarem a oferecer um decidido testemunho de fé naquelas terras.
Agradeço vivamente aos governos que se esforçam por aliviar os sofrimentos destes irmãos em humanidade e convido os católicos a orarem pelos seus irmãos na fé que padecem violências e intolerâncias e a serem solidários com eles. Neste contexto, achei particularmente oportuno partilhar com todos vós algumas reflexões sobre a liberdade religiosa, caminho para a paz. De facto, é doloroso constatar que, em algumas regiões do mundo, não é possível professar e exprimir livremente a própria religião sem pôr em risco a vida e a liberdade pessoal. Noutras regiões, há formas mais silenciosas e sofisticadas de preconceito e oposição contra os crentes e os símbolos religiosos. Os cristãos são, actualmente, o grupo religioso que padece o maior número de perseguições devido à própria fé. Muitos suportam diariamente ofensas e vivem frequentemente em sobressalto por causa da sua procura da verdade, da sua fé em Jesus Cristo e do seu apelo sincero para que seja reconhecida a liberdade religiosa. Não se pode aceitar nada disto, porque constitui uma ofensa a Deus e à dignidade humana; além disso, é uma ameaça à segurança e à paz e impede a realização de um desenvolvimento humano autêntico e integral.
De facto, na liberdade religiosa exprime-se a especificidade da pessoa humana, que, por ela, pode orientar a própria vida pessoal e social para Deus, a cuja luz se compreendem plenamente a identidade, o sentido e o fim da pessoa. Negar ou limitar arbitrariamente esta liberdade significa cultivar uma visão redutiva da pessoa humana; obscurecer a função pública da religião significa gerar uma sociedade injusta, porque esta seria desproporcionada à verdadeira natureza da pessoa; isto significa tornar impossível a afirmação de uma paz autêntica e duradoura para toda a família humana.
Por isso, exorto os homens e mulheres de boa vontade a renovarem o seu compromisso pela construção de um mundo onde todos sejam livres para professar a sua própria religião ou a sua fé e viver o seu amor a Deus com todo o coração, toda a alma e toda a mente (cf. Mt 22, 37). Este é o sentimento que inspira e guia a Mensagem para o XLIV Dia Mundial da Paz, dedicada ao tema: Liberdade religiosa, caminho para a paz.
(…)
O mundo tem necessidade de Deus; tem necessidade de valores éticos e espirituais, universais e compartilhados, e a religião pode oferecer uma contribuição preciosa na sua busca, para a construção de uma ordem social justa e pacífica a nível nacional e internacional.
A paz é um dom de Deus e, ao mesmo tempo, um projecto a realizar, nunca totalmente cumprido. Uma sociedade reconciliada com Deus está mais perto da paz, que não é simples ausência de guerra, nem mero fruto do predomínio militar ou económico, e menos ainda de astúcias enganadoras ou de hábeis manipulações. Pelo contrário, a paz é o resultado de um processo de purificação e elevação cultural, moral e espiritual de cada pessoa e povo, no qual a dignidade humana é plenamente respeitada. Convido todos aqueles que desejam tornar-se obreiros de paz e sobretudo os jovens a prestarem ouvidos à própria voz interior, para encontrar em Deus a referência estável para a conquista de uma liberdade autêntica, a força inesgotável para orientar o mundo com um espírito novo, capaz de não repetir os erros do passado. Como ensina o Servo de Deus Papa Paulo VI, a cuja sabedoria e clarividência se deve a instituição do Dia Mundial da Paz, «é preciso, antes de mais nada, proporcionar à Paz outras armas, que não aquelas que se destinam a matar e a exterminar a humanidade. São necessárias sobretudo as armas morais, que dão força e prestígio ao direito internacional; aquela arma, em primeiro lugar, da observância dos pactos». A liberdade religiosa é uma autêntica arma da paz, com uma missão histórica e profética. De facto, ela valoriza e faz frutificar as qualidades e potencialidades mais profundas da pessoa humana, capazes de mudar e tornar melhor o mundo; consente alimentar a esperança num futuro de justiça e de paz, mesmo diante das graves injustiças e das misérias materiais e morais. Que todos os homens e as sociedades aos diversos níveis e nos vários ângulos da terra possam brevemente experimentar a liberdade religiosa, caminho para a paz!
(excerto da Mensagem. Poderá ser consultada na ítegra na edição on line, em www. noticiasdenarizefatima.blogspot.com)
Vaticano, 8 de Dezembro de 2010.

A bela magia.
São as luzes que brilham,
Os gritos que ecoam,
O amor que se sente...
E, a Tua vinda Senhor
É prosperidade para todo o sempre!
Por entre palavras e momentos
Que se sentem em oração,
És TU Senhor o viajante
Que migra para o nosso coração!
Entre sorrisos, olhares,
E sentimentos que se cruzam,
Surge o abraço reconfortante,
E assim,
Emerge a magia do grande mistério
Da revelação de Jesus,
A magia vivida com dedicação,
Guiada pela força da sua luz!
Neste momento de festa
Procuremos viver a fraternidade.
Não percamos tempo, e façamos dele
Um tempo novo de esperança,
De amor e equidade!
Ninoska Barros























ASSEMBLEIA GERAL DA A.R.C. BARROCA
Realizou-se no dia 25 de Novembro a Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural do Barroca, Associação desportiva de utilidade pública. ARCBarroca
D a ordem dos trabalhos fazia parte a apresentação do relatório de actividades e aprovação de contas .
Relativamente ao relatório de actividades, foi explicado aos sócios toda a actividade da Associação, bem como as obras de requalificação dos Balneários e restantes instalações que decorreram na última época, as quais vieram trazer nova vida à Associação.
Relativamente à apresentação de contas estas apresentaram um crescimento acentuado em relação ao ano passado, tendo praticamente duplicado, tanto nas receitas como nas despesas, assim foram apresentadas receitas no valor de 31.376,04€, e nas despesas um montante de 29.182,50€. O saldo foi positivo no valor de 2.193,54€.
As contas foram aprovadas por unanimidade.
No final foi enaltecido por todos este crescimento sustentável, o qual permitiu que na presente época o Barroca tenha mais uma equipa federada nas competições oficiais.

Ceia de Passagem de Ano, em Nariz


A Comissão de Festas de Nossa Senhora do Rosário 2011 comunica a todos os interessados que vai organizar a Ceia de Passagem de Ano, em Nariz. O local será o Armazém da Junta de Freguesia de Nariz.
Este último jantar-convívio de 2010 tem o valor de €30,00 para adultos; crianças entre 5-10 anos pagam €15.00; menores de 5 anos têm inscrição grátis.
Para mais informações, contactar a Organização através do tlm 919 266 258 ou por email para abvn@live.com.pt. 
Ementa da Ceia de Passagem de Ano

Depois de entregues os convites nas caixas de correio dos narienses, divulgamos o que mais interessará aos participantes: a ementa
Entradas: Rissóis, Bolos de Bacalhau, Moelinhas e Presunto com Melão.
Sopa: Sopa de Legumes.
Prato de Peixe: Filetes com Arroz de Vegetais.
Prato de Carne: Leitão à Bairrada com Batatas e Salada.
Sobremesa: Doces e Champanhe
O local deste este evento é o Armazém da Junta de Freguesia, junto à antiga Escola Primária, com início marcado por volta das 19:30h. Haverá aquecimento garantido jno espaço.
Os participantes deve trazer de sua casa, para além da boa disposição e alegria, pratos, talheres e bebida.
Sonhos de Natal – um conto incompleto!
A semana foi longa e fria. Não tanto pelos dias, iguais a todos os outros na sua duração, mas pela ansiedade de que aquela noite chegasse rápido. Este ano, a noite, vai ser numa Sexta-feira - não é o melhor dia para esta Festa! É uma noite tão bonita, tão aconchegante, mas não pode ser muito longa, porque no dia de Natal, por ser ao Sábado, têm que se cumprir as lides habituais. E se é Natal para as pessoas, “o gado também tem direito ao Natal.” – enfatiza a dona da casa. Vai ser preciso apanhar o pasto, limpar os currais, ordenhar, fazer tudo como todos os dias mas com o coração mais cheio dada a tolerância de ser Natal.
Na Sexta-feira, dia 24, como em todas as Sextas-feiras de Dezembro, já estão destinados os trabalhos. Virão os jornaleiros para continuar com os trabalhos da semana anterior. As vinhas precisam de ser preparadas; as videiras podadas e as hastes (as vides) apanhadas, enfaixadas, guardadas para ajudar na lareira e no forno ao longo do ano.
Ainda era noite, bem cedo, todos se reuniram no pátio. São três homens e duas mulheres; mais o pessoal da casa. Um rancho de oito pessoas. Paira no ar muita alegria. Aos bons dias proferidos por quem vai chegando para beber um café quente – que mais não é de que uma mistura fervida ao borralho – todos vão respondendo “… e bom Natal!”.
Quando o sino anunciou, do alto da torre da Igreja, as “avé Marias”, faltavam dez minutos para as sete da madrugada, todos se benzeram. Começou a jornada.
“Vamos lá pessoal. Está frio mas ninguém o pode fazer por nós. Vale mais um dia de curiosidade do que dois sem vontade” – incentivou o dono da casa que, qual maestro, empunhava à batuta num tric-trac harmonioso das tesouras que devastavam as hastes maiores preparando a videira para dar maior fruto.
No meio das risadas, de incentivo, não faltou quem recordasse que via ali, nestes gestos repetidos, a palavra de Jesus Cristo, na parábola de S. João, “eu sou a videira, vós sois os ramos e o meu Pai é o agricultor”.
O dia, interrompido apenas para restaurar as energias despendidas, ou endireitar as costas dos gestos repetidos que provocam dormência, passou rápido. A noite chegou.
Quando, já ao anoitecer, ecoaram as Trindades, da Igreja – sim, o templo da aldeia apenas era um sinal da comunhão universal – estava a chegar a hora do fim da jornada.
Terminado o trabalho do campo, era preciso cumprir o que restava em casa. Todos se dividiram sem demoras: uns – será mais justo referir, umas – prepararam as sete ceias (bacalhau demolhado da véspera e umas rabanadas de pão de milho que estava enrijecido sobre a tábua;… umas pipocas para os mais novos) - ; outros pensaram os animais.
Preparou-se a mesa, colocaram-se uns “verdes” por aquela arrecadação que, por ser mais espaçosa, acolheria a sala de jantar. Não foi esquecida a lenha para uma fogueira mais generosa.
As crianças corriam do presépio para a cozinha, embevecidas por poderem ficar até mais tarde à mesa com os mais velhos. – Esperavam poder superar o peso do sono e verem, cara a cara, o próprio Menino que chegaria com as prendas. Esperavam ansiosas que fossem as botas novas para este Inverno. Tudo fizeram, no cumprimento moral das obrigações, para o merecer.
- “O Menino Jesus estará zangado por aquelas asneiras que fizemos?!” – era a dúvida maior que alimentava a expectativa e repelia o sono!
A tudo foi dado um sentido especial como se esperassem que a qualquer momento José, cansado, e Maria, ansiosa, batessem à porta para dar à luz o Menino por estas paragens.
Todos acomodados, nem parece que a noite surgiu depois de tanto e tão duro trabalho.
De pé invocaram-se as bênçãos para todos e para a refeição. Na mente e no coração de cada um dos convivas estavam todos os seus familiares; os de perto e os de longe. Onde quer que cada um estivesse era ali que celebrava Natal; essa seria a sua família naquela noite.
Por momentos, enquanto se pronunciavam as palavras santas, todos os sonhos foram concretizados: “ que o próximo ano seja próspero; que estejamos cá todos; em paz e com saúde!”
- Amén! – Assim seja
Partilhada a mesa, partilhadas as alegrias e as tristezas de cada dia, o que esperar mais de uma noite de Natal?! Esta é a família de todos os dias. Estes são os que fazem com que este pequeno mundo gire. Assim, são cumpridos os sonhos: que haja paz e concórdia em todo o mundo! Que a ninguém falte o pão e a saúde!
Entre as palavras de confraternização e de júbilo, também se garante que continue o ensinamento maior, a sabedoria dos pequenos gestos, bucólicos, pueris, porventura: “haverá Natal enquanto os sonhos forem grandes e simples”!
M. Oliveira de Sousa
contasJNNF













































































domingo, dezembro 05, 2010

jnnf, ano XLIV, nº 407 (Novembro 2010)


Editorial
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Reencontro ou encontro, tanto faz!
Chegou o advento. Aproximamo-nos do Natal.
O calendário, à medida que os dias vão avançando frios, taciturnos, sem fé, vai assinalando que, em breve, chega a noite do encontro, o dia da confraternização, isto é, de estar com os irmãos, com a família.
Os momentos de encontro, de partilha (de vida: alegria e de dificuldades), vão encerrando-se perante um televisor, nos espaços da cidade que se aproxima nas suas variadas ofertas, nas mesas de um café. Misturamo-nos mais mas não estamos mais uns com os outros. Circulamos!
Não sendo este o espaço, nem possuindo autoridade moral para qualquer apreciação atentatória das opções e circunstâncias de cada um, é com firme convicção que reconhecemos… já tivemos dias melhores! Quem sabe, só Deus, já vimos o futuro mais risonho e feliz.
Como é nos momentos difíceis que se reconhecem os heróis, está a chegar a hora de nos levantarmos, de ir ao encontro uns dos outros. Sobreviremos juntos ou pereceremos todos!
Nesta caminhada de preparação para o Natal, vamos ao encontro uns dos outros, procuremo-nos, demos alguma esperança ao nosso vizinho, descubramos quem vive ao nosso lado!
Se não encontrarmos ninguém, o melhor é encontrarmo-nos a nós mesmos, seremos quem mais precisa!
M. Oliveira de Sousa
 

Caminhada de Advento | Natal '2010 - Paróquia de Nariz

O Advento é um tempo de preparação para as solenidades de Natal, em que se comemora a primeira vinda do Filho de Deus aos homens, e um tempo em que por meio dessa memória se dirigem as mentes para a expectativa da segunda vinda de Cristo no fim dos tempos. Por estes dois motivos, o tempo do Advento apresenta-se como tempo de piedosa e alegre expectativa.
A base para esta concretização será o livro “Rezar no Advento – para encontrar o Cristo que vem”, Ano A, das Edições Salesianas.
Destacamos 4 dimensões fundamentais para esta vivência: dimensão individual, dimensão de grupo, dimensão familiar e dimensão comunitária.
Dimensão Individual:
Promover um tempo forte de oração individual, a partir da sugestão diária do livro “Rezar o Advento”, permitindo a cada cristão (re)descobrir a sua dimensão orante.
Dimensão de Grupo:
Propomos que cada grupo, na sua habitual reunião semanal, prepare um espaço de oração em grupo. Esta oração deve ser valorizada e pensada com base na reflexão do livro para cada Domingo do Advento e num símbolo semanal:
  • 1.º Semana - Lamparina/lanterna (vigilância)
  • 2.º Semana - Água (vida, caminho, missão)
  • 3.º Semana - Sineta (anúncio para o exterior)
  • 4.º Semana - Pergaminho fechado (acolhimento interior ao convite para a festa)
Dimensão Familiar:
A reflexão diária do livro de orações pode ser rezada em família, por exemplo antes de uma das refeições.
Dimensão Comunitária:
À Comunidade cristã propõe-se:
  • Vivenciar intensamente a liturgia dominical, valorizando o momento de Acção de Graças, com a apresentação dos símbolos semanais usados na oração de grupo, integrando-os depois no presépio de cada igreja.
  • Unir toda a diocese num momento especial de Oração pela Paz, integrado na manifestação pública de 18 de Dezembro “10 milhões de estrelas - um gesto pela Paz”, para a qual o Sr. Bispo, D. António Francisco enviará uma mensagem dirigida a todos os cristãos da diocese.
Para a vivência da dimensão individual, na oração, publicamos a proposta diária na nossa agenda. (www.paroquia-nariz.pt)
100 anos da República: Associação Teatral de Fátima (ASTEFA) associou-se às comemorações do I Centenário da Implantação da República
imageNo passado dia 5 de Outubro a ASTEFA associou-se ao município e comemorou o I Centenário da Implantação da República, com a realização da actividade “Aveiro nas Páginas da República”, que decorreu durante todo o dia, na Praça da República. Mais uma vez, esta humilde Associação fez-se representar e levou o nome da Freguesia a um evento que contou com a participação de 30 Associações, diversas entidades do concelho de Aveiro e envolveu mais de meia centena de figurinos, que procuraram retratar os vários estratos da sociedade portuguesa há 100 atrás. A par do “povo” que dinamizou uma feira à moda antiga, na praça circularam também “ilustres aveirenses”, que tentaram recriar os acontecimentos ocorridos aquando da primeira República em 5 de Outubro de 1910. A encenar estes acontecimentos, contámos com a presença dos nossos actores amadores, três “aristocratas”, Luís Filipe Pinheiro e Tiago Fernandes que exibiram durante todo o dia as bicicletas de “Roda Grande”(foram fotografados com cidadãos de diversos pontos do planeta) imagee ainda Luís Pinheiro que exibiu traje à época. Outro interveniente foi o actor Virgílio Ratola que encarnou o personagem Domingos José Cerqueira, que era sub-inspector do núcleo escolar de Aveiro. Virgílio dissertou um texto escrito pelo sub-inspector naquela época, da varanda dos Paços do Concelho a sua voz ecoou na Praça e fez recordar o quanto foi importante esta revolução para a mudança de mentalidades, bem como para a democratização da educação com a abertura de escolas públicas. No final de um dia tão cansativo, restou fazer a análise da participação nesta actividade – Balanço Positivo. Como disse o Virgílio no final, é um orgulho participar nestas iniciativas que levam mais longe o nome da Associação e em particular nesta, porque recriou o momento histórico da “implantação da República, que deu às pessoas o direito de cidadania”.
Se não passou pela Praça, atente nas imagens que lhe deixamos!
Direcção da ASTEFA
MOVIMENTO PAROQUIAL
NARIZ
A Visita Pastoral valerá o que foi a sua preparação.
Durante a visita pastoral, o Bispo deve, na medida do possível, exercer plenamente o seu ministério: ser catequista, administrar os sacramentos, presidir à caridade, orientar pastoralmente a comunidade, atender as pessoas que desejem falar com ele. As pessoas são a razão principal da visita. Deve-se reduzir ao mínimo a dimensão social e protocolar da visita.
Os primeiros destinatários da visita pastoral são os membros da comunidade católica. Mas ela deve ser igualmente ocasião de um anúncio evangelizador, dirigindo-se, assim, a toda a população.
Para além das celebrações litúrgicas, dar-se-á particular relevo aos órgãos de corresponsabilidade pastoral e aos agentes de pastoral (catequistas, intervenientes da celebração litúrgica, pastoral social etc.) e às associações e movimentos organizados.
Dedicar-se-á uma particular atenção aos doentes, aos idosos e aos pobres, integrando, no programa, as instituições específicas que existam: hospitais, lares, prisões, etc.
Ter-se-á igualmente em conta as famílias, as crianças e os jovens, sublinhando a dimensão vocacional.
A Preparação e Programação da Visita Pastoral é um elemento importante. É um modo der formar sobre o Episcopado, o seu aspecto apostólico e eclesial; a comunhão da Igreja com o seu Pastor.
Programação da Visita Pastoral no Arciprestado de Oliveira do Bairro
  • 15 de Novembro de 2010, em Oiã – Serão: “A Visita Pastoral: o que é e para que serve”
  • 3 Janeiro de 2011, Memória do Santíssimo Nome de Jesus. Conferência de Imprensa na Biblioteca Municipal de Oliveira do Bairro
  • 9 de Janeiro 2011, Festa do Baptismo do Senhor: 17:30h - Oração de Vésperas, na Igreja de Oliveira do Bairro, que marca o início da Visita Pastoral ao Arciprestado
  • 10 de Janeiro de 2011, Memória de S. Gonçalo de Amarante. Na Câmara Municipal, Apresentação de Cumprimentos
  • 10 a 16 de Janeiro de 2011 – Visita Pastoral à Paróquia de S. Martinho de Amoreira da Gândara
  • 17 a 23 de Janeiro de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia de S. Vicente de Sangalhos
  • 29 de Janeiro de 2011, em Oiã – Serão sobre “Questões Sociais (Crise)”
  • 31 de Janeiro a 6 de Fevereiro de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia de S. Simão de Oiã
  • 14 a 20 de Fevereiro de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia de S. Pedro de Nariz
  • 25 de Fevereiro de 2011, no Espaço Inovação - Encontro com Empresários
  • 21 a 27 de Fevereiro de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia da S. Simão da Mamarrosa
  • 7 a 13 de Março de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia de S. Bartolomeu de Troviscal
  • 25 de Março de 2011, em Fermentelos - Serão sobre “A que pais têm direito os filhos?”
  • 21 a 27 de Março de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia de S. Pedro da Palhaça
  • 28 de Março a 3 de Abril de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia de Stº André de Fermentelos
  • 4 a 10 de Abril de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia de S. Lourenço de Bustos
  • 16 e 17 de Abril de 2011 - Celebração Diocesana do Dia Mundial da Juventude, nas diversas paróquias do Arciprestado
  • 8 de Maio de 2011, Espaço Inovação – Celebração Diocesana do Dia do Catequista
  • 9 a 15 de Maio de 2011 - Visita Pastoral à Paróquia de S. Miguel de Oliveira do Bairro
  • 22 de Maio de 2011, Espaço Inovação - Encerramento da Visita Pastoral
FALECIMENTOS:
image- No dia 8 de Setembro, partiu para a Casa do Pai António Duarte da Costa, de 86 anos de idade, natural da freguesia de Requeixo, residente na Rua Direita, 346, na Vessada. Era filho de José Duarte e de Rosa Ferreira da Costa, sendo viúvo de Albertina Maurício de Sousa .
O seu funeral realizou-se no dia seguinte, na Igreja Matriz de Nariz, tendo sido depois sepultado no cemitério paroquial da Freguesia de Nariz.
 
- No dia 5 de Setembro, em Midland – Ontário (Canadá), partiu para a Casa do Pai Amândio de Oliveira Marques, de 70 anos de idade, natural de Nariz, residente na Rua do Vale do Rato, em Nariz. Era filho de Maria Rosa de Oliveira Marques, e casado com D. Maria Odete Ferreira de Barros Marques.image
Transladado para Portugal, o seu funeral realizou-se no dia 11, na Igreja Matriz de Nariz, tendo sido depois sepultado no cemitério paroquial da Freguesia de Nariz.
Deus chama para junto de Si os Seus Filhos quando menos esperamos. Muitas vezes o faz de todo inesperado aos nossos olhos e à nossa compreensão. Assim fez Ele com o Sr. Amândio – Amandito, como carinhosamente era tratado pelos seus patrícios narienses. Encontrando-se feliz no Canadá, com a sua esposa e junto dos seus filhos e familiares, onde se deslocara para ali comemorar as Bodas de Ouro Matrimoniais, ajudava o seu filho num reparo doméstico quando, apercebendo-se de uma iminente e aparatosa queda que aquele teria, salvou-o tendo este gesto custado a sua própria vida de pai. Que acto de bravura, que gesto de amor, que consequência tão difícil de aceitar, porque definitiva…
Que Deus-Pai, que Te chamou tão cedo, te recompense por tão nobre e cristão gesto de amor! Que o teu testemunho e o teu legado de amizade, partilha e boa disposição jamais sejam esquecidos, antes continuados por todos nós, Amandito. Descansa em Paz. Ámen.
image- No dia 3 de Novembro, partiu para a Casa do Pai Luiz Rodrigues Mieiro, de 83 anos de idade, natural da freguesia de Vera Cruz (Aveiro), residente na Rua Dr. Girão Pereira, 6, em Nariz. Era filho de Artur Mieiro e de Beatriz dos Reis, e viúvo de Lídia Hermínia Abrantes Mieiro.
O seu funeral realizou-se no dia seguinte, na Igreja Matriz de Nariz, tendo sido depois sepultado no cemitério paroquial da Freguesia de Nariz.
Às famílias enlutadas, Notícias de Nariz e Fátima apresenta sentidas condolências.
NARIZ: UMA FREGUESIA ENVELHECIDA.
O título não deixa dúvidas. É esta efectivamente a realidade actual.
A Freguesia de Nariz tem, neste momento, mais de duas centenas e meia de pessoas, de ambos os sexos, com mais de 65 anos (M 65). Em sentido contrário, o número de crianças com 5-6 anos é muito, muito menor.
Vejamos em pormenor:
Nariz: 173 pessoas
Verba: 56 pessoas
Vessada: 23 pessoas
TOTAL: 252 pessoas
Há dúvidas? Eu não as tenho. Os números não enganam.
António Augusto Martins Filipe
Amigos do Jornal
Vessada
Amândio Boaventura Figueiredo: 20 EUR
Maria Célia Matos Birrento: 5 EUR
Maria da Conceição Martins: 10 EUR
António Vieira Costa: 6 EUR
Verba 
Cremilde Rocha Maia                           7,00
Mário Martins Costa                     8,00
Rosália Conceição                         10,00
Maria Encarnação Lemos              6,00
 
25 anos da Freguesia de NªSª de Fátima
O “Notícias de Nariz e Fátima”, associando-se às comemorações da Freguesia, apresenta neste número a segunda parte do registo festivo de Outubro. Queremos também homenagear que tem memória da vida, da vida das pessoas, dos seus momentos de história e da história que deixará marcas em todos os que temos responsabilidade de, como na parábola dos talentos, colocar a render para que outros possam usufruir também.
Publicamos, na íntegra, o discurso proferido pelo Senhor Presidente da Assembleia de Freguesiaimage na ocasião
Sr. Vice-Presidente da CMA
Sr. Dr. Girão Pereira
Sr. Dr. Alberto Souto
imageSr. Presidente da Junta de Freguesia de Nª Sª de Fátima
Sr. Presidente da Junta de Freguesia de Requeixo
Sr . Manuel Branco Pontes
Sr. Membros da Assembleia F Nª Sª de Fátima
 
Minhas Senhoras e Meus Senhores
É dentro deste singelo espírito de comemoração dos 25 anos da nossa Freguesia que aproveito para, em nome do povo desta Freguesia de Nª Sª de Fátima, vos saudar com gratidão e amizade. Digo com gratidão e amizade porque estou convicto que todos vós, aqui presentes, de um modo ou de outro contribuístes para que esta terra progredisse ao longo destes 25 anos.
Também com esse espírito de contribuição vou partilhar convosco algumas breves notas históricas e simultaneamente referências de homenagem àqueles que com amor a esta terra partilharam o seu património, o seu trabalho, a dedicação e a doação de muitas horas de lutas para porem de pé esta Freguesia.
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Até ao Liberalismo, com a revolução liberal de 1820, “freguesia” e “paróquia” são sinónimos (à semelhança de “concelho” e “município”), não havendo uma estrutura civil separada da estrutura eclesiástica. Nesses tempos, o termo «freguês» servia para designar os paroquianos, que eram, por assim dizer, «fregueses» do pároco.
Só com a reforma administrativa de 1835, surgem pela rimeira vez como órgãos administrativos, as freguesias, tendo como órgãos a Junta de Paróquia, eleita, e o Comissário de Paróquia, escolhido pelo administrador de concelho de entre três nomes indicados pela respectiva Junta de Paróquia. Esta estrutura civil da Junta de Paróquia, surge assim autonomizada da estrutura eclesiástica; os seus limites territoriais, no entanto, eram geralmente coincidentes com os das paróquias eclesiásticas que vinham desde a Idade Média.
No ano de 1916, com a Lei n.º 621, de 23 de Junho de 1916, as paróquias civis passam a designar-se freguesias (e a Junta de Paróquia passa a designar-se Junta de Freguesia), fixando-se assim a diferença entre a estrutura civil (freguesia) e a estrutura eclesiástica (paróquia). Contudo, em linguagem popular, é vulgar falar-se da pertença a determinada freguesia quando, de facto, se pretende falar da pertença a uma comunidade paroquiana.
Lembrei aqui, estas notas históricas porque acho que têm a ver com a origem e criação da nossa Freguesia. A freguesia religiosa proporcionou a criação da civil.
Como sabem a paróquia de Nª Sª de Fátima existe desde 13-8-1960 e desde essa data que se começou a pensar não só na vertente religiosa, mas a pensar e sonhar com o dia em que esta comunidade dos lugares de Mamodeiro, Perajorge e Póvoa do Valado seriam Freguesia administrativa. Em 1972 chegou a proceder-se à recolha de assinaturas nos lugares, mas a iniciativa não resultou.
Temos de transmitir aos vindouros que à sombra da Igreja Paroquial nasceu a tão desejada Freguesia de Nª Sª de Fátima.
Os homens de há 50 anos trabalharam afincadamente para, do nada, porem de pé, a estrutura eclesiástica. Por entre esse trabalho de construtores de almas foram simultaneamente chamando a atenção para o aparecimento de uma comunidade como povo independente, mas responsável e comprometido com o desenvolvimento harmonioso da comunidade local. O seu fim último era de proporcionar bem–estar e boa qualidade de vida à população.
Recordando e prestando a nossa homenagem de gratidão a esses homens, trabalhadores e lutadores incansáveis em prol das suas gentes, não podemos começar sem fazer referência ao Pe Artur Tavares de Almeida. Homem obreiro da paróquia mas que não deixava de se interessar pela criação das estruturas civis desde que isso contribuísse para o bem-estar das suas gentes. Por isso enquanto esteve ao serviço destas gentes sempre foi impulsionador do desenvolvimento de obras comuns. “homem de fé profunda, teimoso e difícil; mas os homens precisam de ser teimosos e difíceis”, penso ser esta a caracterização feita pelo então Presidente da C.M.A.Dr. Girão Pereira acerca do saudoso Pe Artur. Todos nós sabemos que quando ia para a CMA, não vinha de lá sem ser recebido e sem ter o problema resolvido, nem que para isso estivesse lá o dia todo.
Sr. José Augusto de Oliveira, da Póvoa do Valado, foi Presidente da Junta de Requeixo, antes do 25 de Abril de 74 e a ele se devem duas tentativas de criação da Freguesia Civil.
Temos que recordar ainda aqueles que se despojaram dos seus bens para os porem ao serviço da comunidade civil e religiosa.
Sr. Manuel Simões Tomás (Capela),da Póvoa do Valado, doou o terreno onde se encontram a sede da Junta, Salão e Posto médico.
Recordo ainda mais três nomes, que doando bens para a implantação da paróquia, indirectamente muito contribuíram para a criação da freguesia. Sr. José Marques Mostardinha, foi o primeiro a pôr à disposição da comunidade um terreno para a construção da Igreja. D. Maria dos Prazeres Ferreira, natural de Eixo mas casada na Póvoa do Valado, doou as suas propriedades que vendidas reverteram para a construção da residência Paroquial e 1ªs prestações da Igreja Matriz. Sr. Ernesto Heleno, da Póvoa do Valado, doou a terra onde se encontra a residência paroquial.
Outros houve que colaboraram, enquanto representantes destas gentes, na Freguesia de Requeixo após o 25 de Abril
Sr.César Marques Dias, da Póvoa do Valado, foi membro da Junta de Freguesia de Requeixo. Foi devido ao interesse e trabalho do Sr. César que em 1979 foi publicado no Diário da República o projecto lei da criação da Freguesia de Nª Sª de Fátima, por iniciativa do CDS.
imageSr. Porfírio Vieira de Carvalho e Silva, da Povoa do valado, foi secretário da Junta de Freguesia.
Sr.Jaime Vieira de Carvalho e Silva; de Mamodeiro, foi presidente da Assembleia de Freguesia.
Viriato Simões Bodas, de Mamodeiro, foi secretário da Junta de Freguesia.
Deve referir-se ainda o trabalho desenvolvido pela Comissão Instaladora, que teve a tarefa de preparar todo o processo de transição até às novas eleições. Fizeram parte desta Comissão: António Vidal Simões Lisboa, Porfírio Vieira Carvalho e Silva, Manuel Valente dos Santos, Antero Marques dos Santos, Mário Santos Silva, António Vieira Mostardinha e Manuel Rodrigues Maia.
Cabe aqui também uma palavra de profunda gratidão ao então Presidente da CMA, Dr. Girão Pereira, pelo apoio e por toda a dedicação que sempre demonstrou no processo da criação da nova Freguesia. Aquando das obras sempre encontrou maneiras de ajudar esta freguesia, desde a disponibilização dos técnicos até à disponibilidade financeira sem a qual nada disto se teria feito. Acima de tudo pelo relacionamento humano como tratou estas gentes. Da forma coma acolheu as iniciativas, como aceitou as incompreensões e tentou que tudo chegasse a bom termo e a contento de todos.
Ao Engº Victor Silva pela dedicação no acompanhamento das obras, pela maneira como recebia as pessoas ligadas à freguesia, pelo interesse que manifestava e sobretudo pela resolução dos problemas que surgiam e que aqui localmente não se conseguiam solucionar.
Ao Sr. Manuel Branco Pontes, à época Presidente da Junta de Freguesia de Requeixo, homem franco, de saber ouvir e ponderado no dizer, teve um papel muito importante com as posições que tomou pois não é fácil geriu uma comunidade que vê separar uma parte significativa. A sua contribuição foi importante para esta transição já que a criação da nova freguesia não foi do agrado de toda a população.
A criação da Freguesia de Nª Sª de Fátima foi aprovada pela Assembleia da República, na sua Sessão Plenária do dia 11-7-85. Entrou oficialmente em vigor com a publicação da Lei nº 104/85 de 4.10.85. no DR- 229- I série a 4.10.85.
Até então os lugares de Mamodeiro, Perajorge e Póvoa do Valado pertenceram à Freguesia de Requeixo, freguesia de origem longínqua que em 1209 já era referenciada no relatório das Igrejas da diocese de Coimbra. A freguesia de Requeixo foi em tempos a maior do concelho de Aveiro. A partir dela já se tinham desanexado anteriormente outras duas outras freguesias: Fermentelos e Nariz. E em 1985 a separação dos lugares de Mamodeiro, Perajorge e Povoa do Valado para a constituição da actual freguesia de Nª Sª de Fátima.
No período efectivo da Freguesia de Nª Sª de Fátima já integraram os órgãos da Freguesia mais de 80 autarcas. Até à presente data já foram eleitos sete órgãos executivos (Junta de Freguesia), com três remodelações e simultaneamente outros tantos órgãos deliberativos (Assembleia de Freguesia).
Os Presidentes de Junta desde então foram:
Porfirio Vieira Carvalho e Silva (1º e 2º)
Antero Marques dos Santos (2º e 7º)image
imageJosé Ferreira de Almeida (3º)
Fernando Vieira Ferreira (4º e 5º)
Luís Claro de Jesus (6º)
 
 
Presidentes da Assembleia de Freguesia
Antero Marques dos Santos (1ª)
António Vidal Simões Lisboa (2ª)
Manuel Dias Simões Vieira (3ª, 6ª e 7ª)
Manuel Ferreira Valente (4ª e 5ª)
Estes executivos trabalharam com os executivos municipais presididos pelo Dr. Girão Pereira, Pof. Celso Santos, Dr. Alberto Souto e Dr.Élio Maia. A estes Presidentes o nosso agradecimento pela colaboração dada a esta Freguesia.
A todos os referidos e aos muitos outros que de um modo ou outro contribuíram para o engrandecimento da nossa terra a nossa profunda gratidão. Muito Obrigado
ASSEMBLEIA GERAL DA A.R.C. BARROCA
Realizou-se no dia 25 de Novembro a Assembleia Geral da Associação Recreativa e Cultural do Barroca, Associação desportiva de utilidade pública.
D a ordem dos trabalhos fazia parte a apresentação do relatório de actividades e aprovação de contas .
Relativamente ao relatório de actividades, foi explicado aos sócios toda a actividade da Associação, bem como as obras de requalificação dos Balneários e restantes instalações que decorreram na última época, as quais vieram trazer nova vida à Associação.
Relativamente à apresentação de contas estas apresentaram um crescimento acentuado em relação ao ano passado, tendo praticamente duplicado, tanto nas receitas como nas despesas, assim foram apresentadas receitas no valor de 31.376,04€, e nas despesas um montante de 29.182,50€. O saldo foi positivo no valor de 2.193,54€.
As contas foram aprovadas por unanimidade.
No final foi enaltecido por todos este crescimento sustentável, o qual permitiu que na presente época o Barroca tenha mais uma equipa federada nas competições oficiais.
Nª Sra de Fátima - Cemitério renovadoimage
Recentemente a Freguesia tem assistido à renovação do seu Cemitério. Várias alterações se têm projectado e concretizado no sentido de remodelar este espaço.
Inicialmente a Junta de Freguesia propôs-se a iluminar o Cemitério de forma a evitar actos de vandalismo e imagepermitir que as pessoas se desloquem, sobretudo durante o Inverno, noutros horários que não lhes seria permitido pela ausência de luz.
Neste momento o trabalho de iluminação está concluído de uma forma bastante razoável e com carácter definitivo.
Posteriormente procedeu-se também ao arranjo da bomba de água. Foi pintada assim como poço. Todo o espaço evolvente foi empedrado com pavet. Apesar de já não ter utilidade é uma marca de outros tempos que a Junta de Freguesia entendeu preservar.image
Por último, mas não menos importante, no sentido de disponibilizar a toda a população material de apoio, a Junta colocou em três pontos do cemitério vários utensílios como baldes e vassouras que estão à disposição de todos. imagePretende-se com esta iniciativa fazer desaparecer todo o tipo de lixo de cemitério, como por exemplo os garrafões que as pessoas utilizavam para acartar água. O material é de todos e para todos, portanto pretende-se que se mantenha sempre nos sítios próprios para que a comunidade os possa utilizar.
 
 
JUNTA DE FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
 
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Centro Social Paroquial de Nariz participa no concurso que decorre no Centro Comercial Glicínias. Convidamos todos a uma visita e a votar na árvore do CSP Nariz!




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