sexta-feira, novembro 22, 2013

População manifesta-se hoje contra mortes na EN 235

 
Notícia do Diário de Aveiro
A população lamenta que o troço ainda não tenha sido intervencionado, contrariamente ao prometido. Marcha lenta está marcada para hoje, às 19 horas
Jornalista: Diana Cohen
Edição de: Sexta, Novembro 22, 2013

Autor da Imagem: Arquivo
Faz hoje, precisamente, um ano que uma menina de onze anos foi atropelada na EN 235, em Mamodeiro, Nossa Senhora de Fátima, acabando por morrer. Na altura, os habitantes protestaram na via pública, exigindo a construção de infra-estruturas ou, no mínimo, a instalação de semáforos na zona. De pouco resultou, pois o projecto de beneficiação ainda não saiu do papel. Até à data, nada se alterou e, por esse motivo, a população sai hoje novamente à rua para se manifestar através de uma marcha lenta de automóveis.




segunda-feira, novembro 04, 2013

Mensagem à Diocese–D. António Francisco, Bispo de Aveiro

AF
 
Um mês depois
Na mensagem dirigida à Diocese no mês de Outubro, a minha primeira palavra voltava-se para Deus pedindo-Lhe bênção e ajuda para o Senhor D. António Marcelino. Um mês depois dirijo-me ao Senhor D. António Marcelino para que agora, junto de Deus, seja ele nossa bênção.
Quero agradecer a todos quantos cuidaram com desvelo do Senhor D. António Marcelino, durante a doença, e o acompanharam com dedicação, desde a família, aos sacerdotes e diáconos, aos médicos e enfermeiros, aos capelães e funcionários hospitalares. Expresso igual gratidão a todos quantos no momento da sua morte testemunharam, de formas tão próximas e atentas, presença de dedicação e de oração.
Todos esses gestos, que o coração de Deus guarda e recompensa, significam uma justa e merecida homenagem ao Senhor D. António Marcelino e testemunham uma sentida e sincera comunhão com a Igreja de Aveiro.
No próximo dia 9, precisamente um mês após a sua morte, vamos recordá-lo na evocação que o ISCRA (Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro) vai fazer e na reflexão sobre o pensamento social da Igreja no magistério do Senhor D. António Marcelino que a Comissão Diocesana Justiça e Paz vai promover. Concluiremos esse dia de evocação e de homenagem com a Eucaristia celebrada na Sé de Aveiro, às 19 horas.
Caminhada das bem-aventuranças
De 10 de Novembro a 25 de Dezembro, vamos viver, em união de toda a Diocese, a caminhada das bem-aventuranças. A proposta desta Caminhada pretende envolver cada um dos cristãos da Diocese: famílias, paróquias, serviços e movimentos diocesanos, bem como todas as comunidades religiosas aqui presentes.
As bem-aventuranças são mensagem central da boa nova de Jesus e escola onde o mundo deve aprender a ser mais justo, mais fraterno e mais feliz. Cada um de nós é importante para viver comprometido e empenhado na realização de gestos de misericórdia, mansidão, paz, fraternidade, escuta…porque este é o caminho da verdadeira felicidade. Neste caminho nunca vamos sozinhos…nunca estamos sós. Caminhamos como Povo de Deus e somos Igreja de Cristo. “Na barca da Igreja, eu sou…”.
O arco do tempo que envolve esta etapa da Missão Jubilar abre-nos à dinâmica do Advento; centra-nos na celebração do Dia da Missão e do Dia da Memória e orienta-nos para a alegria do Natal de Jesus. Daqui se vai projectar, continuar e ampliar no tempo o horizonte da vida e o dinamismo da acção pastoral da nossa Diocese a partir da Missão.
Ao fazermos de “redes e peixes” os símbolos desta Caminhada pastoral sabemo-nos chamados e sentimo-nos permanentemente enviados em missão com ousadia profética e novidade evangélica. “Faz-te ao largo; e vós lançai as redes para a pesca” ( Lc, 5, 4).
Felizes os chamados
Como primeiro momento da Caminhada das bem-aventuranças temos, de 10 a 17 deste mês, a Semana de promoção vocacional. Situa-se esta semana na semana dos Seminários. Aberta a todas as vocações e abrangente no seu espírito e programa, a Semana Vocacional volta-nos, de forma explícita e directa, para a vocação presbiteral.
Deus continua a interpelar muitos jovens. O desafio à radicalidade da vida e a vocação à missão caminham a par. Importa semear no coração humano a questão: “O que Deus quer de mim?”
Esta questão é uma interpelação incontornável. Mais do que uma pergunta que sou convidado a fazer, é o início de um processo com sentido e de um projecto de resposta que sou chamado a dar.
Esta é a hora do chamamento, a hora da vocação. Esta é a hora para escutar, para responder, para caminhar. Para muitos esta é a hora de descobrir a vontade de Deus e de iniciar um caminho! Para outros esta é a hora de prosseguir com acrescida alegria o caminho já iniciado!
Na génese do chamamento e no centro da vocação está sempre Jesus. Só em Jesus encontraremos a força da generosidade e o segredo da fidelidade: “Senhor, quero o que Tu queres, mesmo sem saber se posso, mesmo sem saber que quero”.
Jesus chama pelo nome. Um nome dito no silêncio. Escutado e entendido por entre outras vozes. Ouvido com a surpresa inicial dos profetas e seguido com a confiança espontânea dos apóstolos, que “deixaram as redes e seguiram Jesus”.
Esta Semana Vocacional destina-se a cada um de nós. A vocação não é uma questão alheia. Não se trata de uma causa neutra. Não é uma realidade ausente. A vocação traz a marca da identidade de cada um de nós.
Que seja uma semana de oração intensificada, de silêncio valorizado, de atenção redobrada, de generosidade efectiva e de coragem assumida para ouvir a voz de Jesus e seguir os Seus caminhos!
Peço aos sacerdotes, nesta semana e a partir daí, um aumentado entusiasmo no testemunho da vocação e na generosidade do ministério. Dos consagrados (as) espero a certeza da oração e o exemplo da alegria de vidas dadas a Deus para o serviço da Igreja e para o bem do Mundo. Convido os seminaristas e todos os chamados a caminharem alavancados na força da fé e ancorados em Deus que «chama porque ama». Nas famílias e nos jovens esperamos encontrar sempre a abertura de coração aos horizontes imensos da missão a que Deus os chama.
Confio à Igreja de Aveiro um permanente louvor ao Senhor pelo testemunho dos chamados e uma constante oração de súplica para que Deus continue a enviar trabalhadores para a sua Messe.
Ordenação de Presbíteros
Temos inscrito, desde início, no frontispício das nossas Igrejas o lema da nossa Missão Jubilar: “Vive esta hora!”.
Este lema entrou no nosso coração e afirma-se na verdade e na alegria do nosso viver como Igreja diocesana. Vamos viver esta hora, com particular e desde há muito esperada alegria, no próximo dia 17, às 16 horas, na Sé de Aveiro. Vamos, desde já, envolver de oração, de afecto e de esperança os diáconos Leonel Abrantes, Nuno Queirós e Vítor Cardoso, que vão ser ordenados presbíteros.
Eles são chamados por Deus para permanecer com Jesus e unidos a Ele. Com eles, somos todos convidados a regressar à fonte do nosso chamamento e daí partir e repartir, com renovado encanto, para a missão. É a «vida em Cristo», graça e sinal indelével do sacramento da Ordem, que garante a eficácia apostólica e a fecundidade da missão.
Ungidos e enviados em hora de Missão Jubilar, os novos sacerdotes sabem que há tanta gente à espera…à espera do Evangelho! Há tanta gente à procura…à procura de Deus!
Convido toda a Diocese a estar, a partir de agora, com estes ordinandos na comunhão do afecto e na certeza da oração; a acompanhá-los na celebração da ordenação; a incentivá-los na coragem e na fidelidade.
Vive esta hora”, Igreja de Aveiro, como hora de Deus, hora feliz para todos nós, hora de bem-aventurança para o Mundo!
Aveiro, 4 de Novembro de 2013
António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro






























quinta-feira, outubro 10, 2013

Obrigado, Sr Bispo! - D. António Marcelino (21 de setembro de 1930–9 de outubro de 2013)


LER A REALIDADE SOCIAL E A PRÓPRIA VIDA
D. antonio marcelino
Desde que o Vaticano II nos empurrou para uma Igreja fora de portas e para uma vida de confrontos, sempre senti a necessidade de ler melhor a realidade e a minha vida. F uma exigência de fidelidade à missão e de atenção ao que em mim se vai passando. É talvez momento para dar razão desta minha preocupação. No próximo fim de semana, se Deus mo permitir, completo 83 anos de vida e 38 de bispo. Há três meses somei, com alegria e gratidão, 58 de padre. Dirá o povo que idades de tal monta, constituem um bonito rol. E eu acho que assim é.
Não escrevo para narrar nostalgias e muito menos para me gloriar com o que vivo,   nem para me penitenciar pelo que não fiz ou fiz menos bem. Estas contas tenho de as acertar noutra instância.
Passaram pela minha vida mudanças sociais e acontecimentos que me foram ensinando a alegrar-me com os estão alegres e a sofrer com os sofredores. Abriu-se-me um mundo de oportunidades que me estimulam e me empurram. Sou emigrante desde criança. Doze anos na minha terra, outros tantos no Seminário, três em Roma, dezoito em Portalegre, pouco mais de cinco em Lisboa e há perto de trinta e três em Aveiro. Nunca me senti contrafeito, nem a mais. Gostei de estar onde estive. Aí regresso com uma alegria serena. Nunca vi que a minha presença fosse incómoda. Não me alvoracei com honras e encargos Nunca me senti triste ou vencido por não ser reconhecido ou pelo que não pude fazer ou as circunstâncias me lo vedaram. Vivo reconciliado com a vida e comigo próprio Sem inimigos. E amigos? Agora, talvez mais amigos do personagem bispo que fui, do que da pessoa do bispo que sou. De ontem ou de hoje os verdadeiros amigos não fazem distinções. São amigos.
Tudo isto vem a que propósito? É um testemunho a que a vida me aconselha. Tenho defeitos e qualidades. Procuro que as limitações me não levem a desistir e as qualidades me capacitassem para agir melhor e seguir em frente. É sempre a vida que comanda. Deus faz nela história connosco e, se deixarmos, faz história de salvação. Tive a graça de viver, como padre novo, o tempo do imediato ante concílio, do concilio e após concílio. Senti ao vivo a urgência de uma Igreja outra e do Povo de Deus como o grande obreiro do Reino; descobri o significado do Colégio Apostólico e da hierarquia como serviço; acordei mais para o dever de reconhecer e promover os leigos cristãos na sua dignidade e missão própria, na Igreja e no mundo; tomei consciência de que a santidade é vocação universal e dever de todos; vi com clareza a condição normal da Igreja peregrina,  evangelizadora e missionária por sua natureza e sempre em caminho de conversão:; agradeci a visão nova da liturgia, a descoberta da Palavra de Deus para os cristãos e as comunidades; vivi a novidade das novas relações da Igreja – Mundo; rejubilei com a abertura ecuménica e com a declaração sobre a Liberdade Religiosa; agradeci a Deus os Papas João XXIII pelo seu gesto corajoso, e Paulo VI pela sua lucidez e coragem…
Tudo isto me foi marcando para um rumo pastoral novo. Percebi cedo que a sorte do Vaticano II estava na mão dos bispos e dos seus colaboradores, clérigos e leigos. Procuro, então, que as minhas opções e da Igreja que sirvo, sejam inspiradas no Vaticano II. Assim desde o dia da ordenação episcopal, até hoje. Ao chegar a Aveiro, já marcado por lutas do PREC, encontrei em D Manuel, de que fui coadjutor, um verdadeiro bispo conciliar. Sempre nos entendemos bem. Falávamos a mesma linguagem e os planos e projetos pastorais não podiam ter senão uma inspiração, conciliar. Depois, dei-me por inteiro à promoção das vocações, à formação dos padres, dos leigos, e dos diáconos e à animação missionária. Procurei atender melhor, com a ajuda dos novos vigários episcopais, os consagrados, a educação cristã, a pastoral social, os movimentos laicais, a família, a pastoral geral e a abertura e diálogo da Igreja diocesana com o mundo. Procuramos, D Manuel e eu, “um só “como ele gostava de dizer,  que as instituições e serviços, então e depois criados, servissem o ideal conciliar: Casa Diocesana, Instituto Superior de Ciências Religiosas (ISCRA), Centro Universitário Fé e Cultura (CUFC), última fase do Stela Maris, recuperação para o património diocesano da antiga “casa do bispo”, agora sede da Cáritas, Carmelo Cristo Redentor, edifício da Cúria Diocesana, Colégio Diocesano de Calvão… De cariz e pedagogia conciliar, realizaram-se, a pedir atenção, o Sínodo Diocesano, o Congresso dos Leigos, os Dias da Igreja Diocesana, o Fundo Diocesano do Clero… Nada disto surgiu por acaso. É obra da comunidade diocesana, sob a orientação de quem a servia. Hoje. o Vaticano II, dada a realidade, clama pela urgência da sua inspiração e aplicação e da fidelidade ao essencial da missão da Igreja.
Aceite em 2006 a minha resignação, então com 76 anos, optei, por razões teológicas e efetivas normais, continuar na Diocese, agora como bispo de Aveiro emérito. Colaboro no Tribunal Diocesano, na formação de leigos e de consagrados, na imprensa diocesana, nas paróquias onde me enviam ou me chamam… Tenho ainda encargos a nível nacional. Não estou a mais, não faço sombra a ninguém. Sou irmão sempre disponível para o bispo diocesano, meu sucessor. Procuro ser memória histórica útil para a Igreja de Aveiro, que avança no tempo.. Para quem souber teologia e respeitar sentimentos, a minha opção é percebida e agradecida. Mia Coito põe na boca de um ancião africano esta palavra clarividente: “O importante não é casa onde moramos, mas onde em nós a casa mora”. A minha casa mora é o meu coração. Ai a guardo, desde o dia 1 de Fevereiro de 1981, um amor incondicional e irreversível. Este amor chama-se Diocese de Aveiro.
Último artigo de D. António Marcelino para o Correio do Vouga, de 18 de setembro de 2013
 
ALGUMAS DATAS BIOGRÁFICAS
1930
21 setembro – Nasce António Baltasar Marcelino, em Lousa, Castelo Branco, filho de Maria Cajado e Manuel Almeida Marcelino.
1942
Entra no Seminário Menor de Gavião. Os anos da Filosofia são feitos no Seminário de Alcains.
1950
No Seminário de Marvão, que funciona como Seminário Maior, fica tuberculoso, pelo que tem de interromper os estudos durante um ano. Tem o apoio decisivo de D. António Ferreira Gomes, de quem recebe as ordens menores.
1955
9 junho – É ordenado presbítero na Catedral de Castelo Branco, por D. Agostinho Moura. Reza Missa Nova no dia 12. Pe. António Marcelino vai para Roma estudar Direito Canónico, sabendo que, ao regressar, o espera o Seminário Maior de Portalegre, inaugurado em Outubro deste ano.
1958
Dá aulas de Direito Canónico, Teologia Moral, Missionologia, Acção Católica e Filosofia, no Seminário Maior de Portalegre.
Nesta época, introduz os Cursos de Cristandade na Diocese de Portalegre, depois de uma viagem a Espanha para estudar o seu funcionamento.
1961
Escrevendo nos jornais “Reconquista” (de Castelo Branco) e “Distrito de Portalegre”, publica neste ano uma série de artigos sobre a reforma agrária que causam grande polémica. Alguns dos seus textos de imprensa são cortados pela Censura.
1962-1965 -II Concílio Vaticano.
Pe. António Marcelino cria uma “comissão pré-concílio”, que recebe, traduz, adapta e divulga os documentos saídos da reunião magna dos bispos do mundo inteiro. Com outros colaboradores, forma uma escola de formação de leigos, com núcleos em Abrantes, Portalegre e Castelo Branco.
1969
Nomeado delegado de D. Agostinho Moura para a formação do Instituto Superior de Teologia e Humanidades, no Porto, onde estudam os seminaristas maiores de dioceses como Portalegre e Castelo Branco, mas também de Aveiro e de Vila Real.
1972-1975
Director do Secretariado Nacional da Pastoral, dependente da Conferência Episcopal Portuguesa.
1975
15 julho – Nomeado Bispo Auxiliar do Patriarca de Lisboa, com o título de Bispo de Cércina.
21 setembro – Ordenado Bispo na Catedral de Portalegre por D. António Ribeiro. Enquanto Bispo Auxiliar em Lisboa é responsável pela zona pastoral do Oeste (Mafra, Caldas, Torres Vedras…)
1975-81
Presidente da Comissão Episcopal das Comunicações Sociais (dois mandatos). Está na origem do programa 70×7.
1980
Participa no Sínodo dos Bispos sobre a Família, em Roma, onde intervém sobre a “família e os meios de comunicação social”:
1980
19 dezembro – É nomeado Coadjutor do Bispo de Aveiro, sem direito a sucessão.
1981
1 fevereiro – Início do ministério episcopal de D. António Marcelino, em Aveiro
1981-87
Preside à Comissão Episcopal da Acção Social e Caritativa (dois mandatos). Neste período são criadas as jornadas de Pastoral Social, para formação dos agentes.
1983
8 setembro – D. António Marcelino passa a ter direito de sucessão.
1987-93
Preside à Comissão Episcopal da Família (dois mandatos), criando as jornadas de Pastoral Familiar.
1988
20 janeiro – Bispo de Aveiro.
Em Maio ordena os primeiros diáconos permanentes da diocese.
Realiza-se o Congresso dos Leigos e D. António anuncia a realização do II Sínodo Diocesano.
1989
Constituição do Instituto Superior de Ciências Religiosas de Aveiro – ISCRA.
1990-1995
Sínodo Diocesano de Aveiro
1991
Participa no I Sínodo dos Bispos sobre a Europa.
É inaugurado o edifício do Centro Universitário Fé e Cultura, em Aveiro.
1992
Institui o Fundo Diocesano de Compensação do Clero.

1993-99
D. António integra o Conselho Permanente da CEP. É presidente da Comissão Episcopal do Apostolado dos Leigos, criando as jornadas e o Fórum da Acção Católica.
1999-2005
É vice-presidente da Conferência Episcopal Portuguesa.
1999
Participa no II Sínodo da Europa (por eleição da CEP). As suas intervenções, ao lado do Cardeal Martini, então bispo de Milão, obtêm grande eco na imprensa internacional por ter sugerido que “o estatuto das mulheres na Igreja é uma questão por resolver”.
1999
Preside à visita “ad sacra limina” (visita que os bispos, por países, fazem periodicamente ao Papa), por impossibilidade do presidente da CEP, D. José Policarpo.
2000
O primeiro-ministro António Guterres impõe a D. António a Grã-Cruz da Ordem de Mérito, atribuída pelo presidente Jorge Sampaio. A Câmara Municipal, posteriormente, atribui-lhe a Medalha de Ouro do Município.
2004
Conclusão do Sínodo sobre os Jovens de Aveiro
2005
10 a 12 de junho – Congresso Eucarístico, no encerramento comemoram-se 50 anos do seu Sacerdócio. Em dezembro, é atribuída a D. António a Medalha de Ouro da Universidade de Aveiro.
2006
24 setembro – Anuncia à Diocese o seu sucessor: D. António Francisco dos Santos.
2011
Vogal da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé.
Publica o livro “Pedaços de vida que geram vida”.
2012
Publica o IVº Volume de “A vida também se lê”.
2013
9 outubro – Falecimento no Hospital Infante D. Pedro – Aveiro.

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terça-feira, julho 30, 2013

P.e José Manuel Marques Pereira, Pároco de S. Pedro de Nariz, continuando Pároco de Nossa Senhora de Fátima


O Sr Bispo de Aveiro recria a ligação pastoral entre Nariz e Fátima.
Para este jornal, cuja razão de ser foi esta motivação pastoral, é motivo de regozijo. Compreendendo todas as razões que presidiram a esta alteração, partilhamos a satisfação por ver também o Arciprestado de Aveiro poder confinar com o Concelho de Aveiro, dando maior coesão às duas ordens administrativas.

NOMEAÇÕES
A missão de Jesus anima a missão da Igreja. Neste tempo de Missão Jubilar, o lema que escolhemos “Vive esta hora!” indica-nos um contínuo apelo à missão e um renovado caminho de serviço ao Povo de Deus, que é a Igreja.
A Missão Jubilar é mais do que uma pedagogia criativa de acção pastoral. Ela constitui verdadeira alma inspiradora deste nosso «ser Igreja», vivendo o nosso «ser em Cristo» e empenhando todas as pessoas na construção de um mundo melhor.
Neste belo e bom caminho que estamos a percorrer, todos somos necessários e todos nos devemos sentir envolvidos, abrindo o coração e a inteligência aos dons do Espírito, e tantos eles são, concedidos a cada um de nós para os colocarmos e multiplicarmos ao serviço do bem de todos.
Como discípulos de Jesus e continuadores da sua missão, pede-se de modo concreto e específico aos sacerdotes uma permanente disponibilidade e uma fortalecida generosidade para que, na alegria da comunhão sempre testemunhada e no encanto da Missão vivida, sejamos fiéis servidores do Povo de Deus.
Sei como é acrescido o trabalho que a todos e a cada um se pede, mas conheço igualmente o caminho feito pela nossa Diocese e o testemunho sempre dado pelo presbitério diocesano para que, em comunhão com o seu bispo, diáconos, consagrados e leigos, vivamos esta hora como momento de renovação para a Igreja, aurora de alento para o Mundo e certeza de Páscoa perene para a Humanidade.
Deus que nos chamou à vida e à fé, nos ungiu no ministério ordenado e nos enviou para a missão, precede-nos e acompanha-nos neste caminho de serviço ao seu Povo.
Consciente da colaboração fraterna de todos, olho o futuro com esperança ao ver surgir no horizonte próximo novos sacerdotes, servidores da Messe, que serão sempre dom maior de Deus à nossa Diocese.
Agradeço a todos os que iniciam novos múnus pastorais a disponibilidade e a confiança reveladas. Agradeço igualmente a quantos cessam missões a generosidade e a dedicação ao Povo de Deus, desde sempre testemunhadas.
Neste espírito de Missão Jubilar que a todos convoca para o serviço do Povo de Deus;
HEI POR BEM NOMEAR:
P.e António Aparício Cardoso, Pároco de S. Salvador de Covão do Lobo, de Santa Catarina e de Nossa Senhora da Luz de Ponte de Vagos, no Arciprestado de Vagos.
P.e António Francisco da Silva Cabeça, Pároco de S. João Baptista de Rocas do Vouga, continuando Pároco de S. Martinho de Pessegueiro do Vouga e Arcipreste de Sever do Vouga.
P.e Armando Baptista da Silva, Pároco in solidum da Paróquia de Santo André de Esgueira, no Arciprestado de Aveiro;
P.e César Fernandes, Vigário Paroquial de Nossa Senhora do Carmo da Gafanha do Carmo, continuando Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Nazaré da Gafanha da Nazaré e de Nossa Senhora da Encarnação da Gafanha da Encarnação, no Arciprestado de Ílhavo;
P.e Daniel Paulo Gonçalves Rocha, Pároco in solidum / Moderador da Paróquia de Santo André de Esgueira, no Arciprestado de Aveiro;
P.e Fernando Simões de Carvalho e Silva, Vigário Paroquial de S. Salvador de Ílhavo, no Arciprestado de Ílhavo;
P.e Francisco José Rodrigues de Melo, Pároco de Nossa Senhora do Carmo da Gafanha do Carmo, no Arciprestado de Ílhavo, continuando Pároco de Nossa Senhora da Nazaré da Gafanha da Nazaré, de Nossa Senhora da Encarnação da Gafanha da Encarnação, Vigário Episcopal da Pastoral e Coordenador da Missão Jubilar;
P.e Ivanil José Portela, Pároco de Santo Estêvão de Couto de Esteves e de Nossa Senhora do Loreto de Paradela, continuando Pároco de S. João Baptista de Cedrim, no Arciprestado de Sever do Vouga;
P.e Luís Manuel Barbosa de Oliveira, Pároco de Santa Eulália de Eirol e de Santo Isidoro de Eixo, continuando Pároco de S. Bernardo, no Arciprestado de Aveiro;
P.e João Manuel Marques Gonçalves, Vigário Paroquial de S. Bernardo, de Santa Eulália de Eirol e de Santo Isidoro de Eixo, no Arciprestado de Aveiro, continuando Assistente do Secretariado Diocesano da Animação Missionária;
P.e Joaquim Martins, Pároco de S. Vicente da Branca e de S. Tiago de Ribeira de Fráguas, no Arciprestado de Albergaria-a-Velha;
P.e José Augusto Pinho Nunes, Pároco de Santo António de Oliveirinha e de S. Paio de Requeixo, no Arciprestado de Aveiro;
P.e José Manuel Marques Pereira, Pároco de S. Pedro de Nariz, continuando Pároco de Nossa Senhora de Fátima e Arcipreste de Aveiro;
P.e Manuel António Carvalhais, Administrador Paroquial de S. Miguel de Soza e de Santo António de Vagos, continuando Pároco de S. Tiago de Vagos e Arcipreste de Vagos;
P.e Manuel Dinis Marques Tavares, Administrador Paroquial de Santa Eulália de Vale Maior, com a colaboração do P.e Joaquim Martins, continuando Pároco de Santa Cruz de Albergaria-a-Velha, no Arciprestado de Albergaria-a-Velha.
P.e Manuel Mário Ferreira, Pároco de S. Pedro da Palhaça, continuando Pároco de S. Simão de Oiã e Arcipreste de Oliveira do Bairro;
P.e Pedro José Lopes Correia, Vigário Paroquial de Nossa Senhora do Carmo da Gafanha do Carmo, continuando Vigário Paroquial de Nossa Senhora da Nazaré da Gafanha da Nazaré e de Nossa Senhora da Encarnação da Gafanha da Encarnação, no Arciprestado de Ílhavo e Assistente da Comissão Diocesana Justiça e Paz;
P.e Pelágio Faz Tomás, Vigário Paroquial na Unidade Pastoral de Águeda, no Arciprestado de Águeda;
Diácono Hélder Manuel Ruivo Gonçalves, em Estágio Pastoral nas Paróquias de Nossa Senhora da Nazaré da Gafanha da Nazaré, Nossa Senhora do Carmo da Gafanha do Carmo e Nossa Senhora da Encarnação da Gafanha da Encarnação, no Arciprestado de Ílhavo;
Diácono Leonel Santiago de Abrantes, em Estágio Pastoral nas Paróquias de S. Simão de Oiã e de S. Pedro da Palhaça, no Arciprestado de Oliveira do Bairro;
Diácono Victor Marques Cardoso, em Estágio Pastoral nas Paróquias de S. Vicente da Branca e de S. Tiago de Ribeira de Fráguas, no Arciprestado de Albergaria-a-Velha.
Aveiro, 25 de Julho de 2013, Festa litúrgica de S. Tiago, Apóstolo
António Francisco dos Santos, bispo de Aveiro
































quarta-feira, julho 24, 2013

"Carta de Recomendação" aos candidatos a representantes do poder local - Nª Sª de Fátima – 2013.07.10 | IV COLÓQUIO do Jornal Notícias de Nariz e Fátima


Aos Candidatos aos Órgãos de Poder Local – Eleições Autárquicas de 29.setembro.2013

CARTA DE RECOMENDAÇÃO
 

A concretização do IV Colóquio deste jornal, aberto às comunidades de Requeixo, Nª Sª de Fátima e Nariz, sustentada numa introdução fundamentada, pelo Professor José Carlos Mota, da Universidade de Aveiro, refletiu a importância do poder local num tempo de grandes mutações sociais, políticas, económicas, financeiras. 
Este evento pretendeu, em última instância com este “instrumento de trabalho” (Carta de Recomendação), dar voz às pessoas; sistematizar o que se quer (prioridades e proposta de ideias) em Requeixo, Nª Sª de Fátima e Nariz para 2013-2017; apresentar propostas com ou sem respostas; suscitar e assumir pro-atividade na concretização do futuro local, regional, autárquico, em consequência da aplicação da Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro, que aprovou a reorganização administrativa das freguesias por agregação de acordo com os princípios, critérios e parâmetros definidos na Lei n.º 22/2012, de 30 de maio, com as especificidades aí previstas.
Cidadãos, associações, empresas, instituições e entidades, que vivem, trabalham, participam juntos nesta União de Freguesias, protagonistas pelo dinamismo a sul do Concelho de Aveiro apresentam ideias que projetam e gostariam de ver concretizados pelos poderes públicos locais nos próximos quatro anos. 
Pelo exposto, RECOMENDAMOS a todos os candidatos aos Órgãos Autárquicos, com responsabilidade nesta União de Freguesias, a sufragar em 2013.09.29: 
1- Inquietações - diagnóstico
a. O poder do poder local, com as práticas pouco democráticas vigentes (auscultação dos cidadãos sem consequências práticas), é nulo. Reveja-se os casos no tratamento dado às posições assumidas nas reuniões da Assembleia de Freguesia sobre restruturação administrativa e Estação de Tratamento Mecânico-Biológico;
b. A reorganização administrativa das freguesias. Pouca ponderação sobre a história e o sentir destes lugares;
c. O tráfego na Estrada Nacional nº 235: barreira quase intransponível e perigo contínuo;
d. Os interesses primordiais dos representantes do povo, os políticos;
e. Os custos da periferia do Concelho, nomeadamente de Nariz, com serviços de proximidade a serem prestados por uma Freguesia de outro Concelho;
f. A mentalidade do político “eu quero, posso e mando” e do “político empreiteiro”;
g. Modelo de gestão autárquico na União de Freguesias;
h. Descentralização e transversalidade de serviços das freguesias;
i. Revisão do Plano Diretor Municipal;
j. Os animais abandonados;
k. A criação de estruturas e equipamentos sem consulta às populações e entidades abrangidas pelo e no assunto;
l. Transportes públicos que funcionam exclusivamente no período escolar. Portanto, transportes escolares que também transportam outros públicos;
m. EN 235. As bermas não se encontram asfaltadas, niveladas; não há faixa de paragem de emergência; existe cascalho solto que impossibilita a circulação de peões e bicicletas, obrigando ao uso da faixa de rodagem, com todos os riscos inerentes;
n. Qualidade de vida da população Sénior (isolamento);
o. Deterioração de espaços e serviços públicos: ruas, rede de saneamento básico (ainda incompleta), fontes;
p. Conceito de cidadania e falta de envolvência dos cidadãos, até dos mais ativos em várias áreas de ação.

2- Compromissos (que se ambicionam e assumem) para incentivar e concretizar, dentro das circunstâncias atuais:
a. Respeito pelos cidadãos. Informação clara, atualizada, atempada, e transparência na defesa das ideias e projetos da União das Freguesias;
b. Sinergias entre o conhecimento e equipamentos disponíveis. Por exemplo, rentabilizar espaços e empresas que poderão desenvolver serviço público (Aveiro Business Center, Centro de Incubação de Aveiro,…);
c. EN 235. Eliminação dos constrangimentos e correção da estrutura para melhorar a circulação e evitar maiores tragédias;
d. Estação de Tratamento Mecânico-Biológico. Monitorização do serviço, qualidade do ar e água, construção das vias de acesso;
e. Mobilidade. Condições e escolhas de acessibilidade e mobilidade que proporcionem deslocações seguras, confortáveis, com tempos aceitáveis e custos acessíveis. Lançar bases para rede de passeios e equipamentos cicláveis;
f. Educação. Envolvimento efetivo nos órgãos de negociação e decisão sobre a rede de oferta educativa e formativa;
g. Desporto e cultura. Articulação de ofertas e infraestruturas;
h. Cuidados de Saúde. Garantia de funcionamento em horários que sirvam as populações;
i. Apoio à Senioridade. Gestão articulada dos serviços existentes, acrescentar eventual Centro de Noite, e não esquecer a intergeracionalidade em matéria de mobilidade e acessibilidades;
j. Serviços de proximidade: correios, papelaria, farmácia, fisioterapia, postos de acesso às novas tecnologias;
k. Iluminação pública nas vias principais – prioritário: rua direita (Póvoa do Valado) na ligação a Verba e à Vessada;
l. Supervisão e manutenção de estruturas e obras de arte: fontes, fontenários, cruzeiros, pontes, rede de saneamento, estacionamentos, pavimentação, pracetas;
m. Zonas Industriais: rever ligações e captar investidores;
n. Redefinição da oferta imobiliária para atração e fixação de pessoas, com qualidade de vida;
o. Envolvimento e acompanhamento das associações, instituições e clubes nas decisões sobre matérias e ações específicas. Dar mais voz e vez ao que o associativismo faz gratuitamente (face ao Estado) e melhor;
p. Criar e qualificar transporte entre os serviços públicos disponíveis nas três freguesias que constituem a recém criada União de Freguesias;
q. Rentabilizar o que temos de bom através de um projeto âncora, de atração de pessoas e desenvolvimento económico, para cada Freguesia;
r. Cidadania ativa. Os cidadãos vão mobilizar-se mais, estar mais vigilantes, sensibilizar mais para os interesses coletivos, para os movimentos cívicos.
A concluir, vale a pena associarmo-nos para concretizar o que desejamos e sonhamos. Acreditamos que os nossos governantes governarão tanto mais quanto nós nos empenharmos. Esta “Carta de Recomendação” encerra, porventura, algumas críticas; estas são, no entanto, sentido para apontar caminhos novos numa realidade nova que exige mentalidades novas. Atentos, seremos criativos e incentivadores dos nossos autarcas.
Nª Sª de Fátima, 10 de julho de 2013.


sexta-feira, julho 12, 2013

IV Colóquio deu ótimos contributos para o futuro


O IV Colóquio do jornal “Notícias de Nariz e Fátima” foi um ótimo contributo para a mobilização e participação ativa dos cidadãos da União das Freguesias de  REQUEIXO, NOSSA SENHORA DE FÁTIMA E NARIZ.
Numa sessão com mais de meia centena de participantes das três freguesias, com maior relevância para Nariz e Fátima, no salão Polivalente de Nª Sª de Fátima, depois de uma primeira parte motivacional com uma excelente apresentação, bem inculturada na realidade local das três freguesias, proferida pelo Prof José Carlos Mota, da UA, os cidadãos diagnosticaram dificuldades e potencialidades, apresentaram muitas ideias para o futuro, que serão a substância da  Carta de Recomendação (publicitada dentro de uma semana) para os candidatos autárquicos e executivos dos órgãos do poder local de 2013 a 2017.
Sublinha-se a elevação das participações, a preocupação por apontar sugestões, os contributos pela realidade que a todos diz respeito, onde, inclusive, se destacou a atenção dedicada aos problemas mais prementes, como é o caso dos sinais evidentes de mau funcionamento com consequências que violam acordos e normas de funcionamento da Estação de Tratamento Mecânico Biológico.
Relacionado:
https://www.facebook.com/photo.php?v=161028507415383&set=o.236492979738020&type=2&theater
http://amigosdavenida.blogs.sapo.pt/

quinta-feira, junho 27, 2013

IV Colóquio JNNF | "O poder do poder local". O que queremos em Nariz, Nª Sª de Fátima e Requeixo para 2013-2017


Notícias de Nariz e Fátima promove IV Colóquio aberto a todas as instituições e pessoas da recentemente criada União das Freguesias sobre diagnóstico de prioridades e proposta de ideias a concretizar pelos futuros responsáveis autárquicos no mandato que se aproxima.
Quarta, 10 de julho, 21h, em Nossa Senhora de Fátima



21h.00 – Acolhimento pelos responsáveis do jornal
21.15h – Introdução
                         Intervenção, de abertura ao tema: Prof José Carlos Mota – Universidade de Aveiro
21.45h – Plenário de ideias – intervenções livres para a elaboração da “Carta de Recomendação”
23h.00 - Encerramento


segunda-feira, junho 17, 2013

TARDES COM CULTURA | N.ª SR.ª DE FÁTIMA

 
21 de junho 2013
Junta de Freguesia N. ª Sr.ª de Fátima 
Orador: Prof. Doutor Fernando Ladeira

Programa
14h30 – Receção, acolhimento e intervenção do Sr. Presidente da direção da Aderav, Eng. Lauro Marques
15h00 - Encontro Nacional de Geólogos / Abertura de Ciclo de Conferências sobre Geologia Local
Temas abordar:
- Localização geográfica da Freguesia de Nª Srª de Fátima de Aveiro: ambiente físico, morfologia urbana e factores de desenvolvimento.
- Enquadramento histórico-geológico da região de Aveiro: da era mesosozóica à era atual.
- Geologia local e seu enquadramento na estrutura geológica da região.
- Aspectos hidrogeológicos da freguesia.










sexta-feira, maio 31, 2013

Barómetro das Crises

CESO Observatório sobre Crises e Alternativas acaba de publicar o seu 5.º Barómetro das Crises, que nesta edição trata dos cortes anunciados nas pensões.
Cerca de 30% dos 4 mil e 800 milhões de euros de cortes permanentes da despesa anunciados pelo Governo incidem sobre pensões de reforma. Estes cortes nas pensões são tanto mais surpreendentes quanto acrescem a reformas adotadas em Portugal, em 2001 e 2007, que estão já a ocasionar uma redução do valor médio das pensões e, deste modo, a fazer com que a despesa em pensões não acompanhe o aumento do número de idosos na população.
Não se prevendo o crescimento da despesa com pensões que seria expectável à luz da evolução demográfica, como se justifica a prioridade conferida à redução da despesa pública com os regimes de pensões?


quarta-feira, março 13, 2013

PAPA FRANCISCUS - 13 de março de 2013

PapaFrancisco

 

Annuntio vobis gaudium magnum;
habemus Papam:

Eminentissimum ac Reverendissimum Dominum,
Dominum Georgium Marium
Sanctae Romanae Ecclesiae Cardinalem Bergoglio
qui sibi nomen imposuit Franciscum

 

Vìdeo

É o cardeal Jorge Bergoglio o novo Papa, escolhido pelos cardeais eleitores para suceder a Bento XVI, que renunciou ao ministério petrino. .Francisco foi o nome adotado. É o primeiro Papa latino -americano e não europeu da história. 76 anos. A eleição ocorreu à quinta votação, na sequência da primeira que teve lugar ontem, terça-feira, dia do início do Conclave e das quatro votações desta quarta-feira. Ao contrário do que muitos pensavam, tratou-se, também desta vez, de um Conclave breve, apenas com mais uma votação do que aquele que teve lugar há 8 anos e que levou ao pontificado o cardeal alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI, para suceder a João Paulo II. Mesma duração também na eleição do cardeal Eugénio Pacelli, Pio XII.

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

jnnf, 424

 
jnnf, ano XLVII, nº 424  (janeiro-fevereiro 2013)

VIVÊNCIA DA QUARESMA 2013

Pe José Manuel
Começamos um tempo litúrgico forte: o ciclo da Quaresma-Páscoa. Deve ser uma nova oportunidade para renovar a nossa fé comunitária e pessoal. Para continuar com mais fidelidade a nossa vocação de discípulos de Jesus e de comunicadores do seu Evangelho hoje. O grande objectivo é que cada crente e a comunidade cristã vivamos na atitude pascal de Jesus Cristo, caminhando para a vida em plenitude que Ele nos oferece através da doação pessoal, de atitudes de serviço e não de domínio, de perdão e de reconciliação e nunca de ódio ou de exclusão.
A Quaresma deste ano
A nível eclesial há referências importantes que nos ajudam a dar uma cor própria a esta Quaresma. O Ano da Fé e da Missão Jubilar recorda-nos que o caminho que fazemos durante toda a vida é o de nos deixarmos iluminar por Cristo. O cinquentenário do Concílio Vaticano II ajuda-nos a assinalar a primazia que a palavra de Deus tem na comunidade e que teve na vida e decisões do próprio Jesus, como se percebe no I Domingo. O Sínodo sobre a Evangelização, realizado há quase quatro meses, recorda-nos que existimos como Igreja para sermos portadores de boas novas para o mundo de hoje.
E isto ajuda-nos a situar também esta Quaresma dentro do nosso momento social e histórico, que é onde temos de viver a fé de uma maneira verdadeiramente encarnada. O nosso mundo está em crise, aumentam de maneira galopante as situações pessoais e familiares de pobreza. Aos que têm o poder económico nas suas mãos parece que pouco lhes importa a fractura social ou o sofrimento dos mais débeis. No meio de tudo isto descobrem-se pequenas luzes de comunidades e grupos que buscam e ensaiam caminhos novos de solidariedade, de vida mais humana, de propostas de libertação da escravidão do consumismo e do ídolo do lucro à custa da miséria de grande parte da humanidade.
Convite à conversão
«Converter-se» é o convite dirigido a cada um a dispor-se a renunciar a tudo o que nos impede de viver «acreditando no Evangelho». E temos de saber pôr nome tanto às renúncias como à vida, segundo os critérios evangélicos.
Nós não estamos «feitos» como cristãos, mas «vamo-nos fazendo» à medida que deixamos que o Espírito trabalhe em nós. Trata-se de um caminho tanto pessoal, como comunitário, que nos ajude a renunciar a atitudes de poder para ser mais servidores, que nos liberte de pensar só em nós mesmos para aprender a ver e a tratar de todas as pessoas como humanas.
Durante a Quaresma poderemos ir concretizando esta atitude de conversão.







A.D.Nariz

 
Torneio de Páscoa em futebol de 5 na ADNariz
A Associação Desportiva de Nariz (ADNariz) leva a cabo o “Torneio de Páscoa”, em futebol de 5, no fim de semana da Páscoa. Os jogos terão lugar no Campo Polidesportivo de Nariz, junto à Escola Básica nº 1, nos dias 29 (Sexta-Feira Santa) e 30 (Sábado) de Março.
As inscrições estão abertas sendo o custo por equipa 50 "bolas" €. Os interessados devem fazer a inscrição na sede da ADN ou pelo telefone 919 167 011. Haverá prémio de participação para todas as equipas, bem como distinções para os melhores do Torneio (melhor guarda-redes,  melhor marcador e melhor equipa fair-play).




Mário PC Martins / António Bastião





14º TORNEIO DE FUTEBOL JUVENIL DA BARROCA

 
TORNEIO MANUEL NETO | 29 E 30 de MARÇO 2013

terça-feira, fevereiro 12, 2013

Pelo Rancho Folclórico N.ª Senhora da Nazaré

 
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O rancho folclórico N.ª Senhora da Nazaré, no dia 5 de Janeiro de 2013, por convite da Câmara Municipal, por parte da Cultura, foi a Aveiro cantar os Reis, na escadaria do Edifício da Cultura, como tem sido habitual.
Durante o mês de Janeiro também cantámos as janeiras na nossa freguesia, este ano começámos no lugar de Verba, depois andámos em Nariz, Porto de Ílhavo, Vessada e Ramalheiro. Esta ação teve como objetivo a angariação de fundos para o rancho.
A direção do Rancho Folclórico N.ª Senhora da Nazaré, neste momento está em negociação com a Câmara Municipal de Aveiro, para esta ceder a escola primária do lugar de Verba, que atualmente está desativada, com a intenção de ser criado um Museu para a Freguesia, o processo ainda não está concluído, mas por parte da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, atualmente não há qualquer impedimento para que isso aconteça.
O nosso Festival de Folclore já está marcado para o dia 14 de Julho.
Ricardo Silva





Apresentação das contas do exercício económico de 2012

Jornal “Notícias de Nariz e Fátima”
 
RECEITAS
Transporte do SALDO 2011 100,30
DONATIVOS diretos 1938,45
Donativos em PUBLICIDADE 420,00
Total 2 458,75
DESPESAS
GRÁFICA+IMPRESSÃO 2140,80
CTT 158,16
TOTAL 2298,96

SALDO Positivo 159,79











segunda-feira, fevereiro 11, 2013

Bento XVI vai deixar de ser o Papa

 
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O Santo Padre resigna ao cargo (Pontífice da Igreja Católica, primeiro responsável pela unidade da Igreja, sucessor de Pedro) no próximo dia 28 de fevereiro. A partir daí, os Cardiais assumem interinamente a responsabilidade de conduzir a Igreja até à eleição de um novo Papa – que será antes da Páscoa, garante Roma.
Este momento, por tão inesperado como único, marcará o nosso tempo – algo semelhante, e em circunstâncias históricas bem diferentes, aconteceu em 1294 com o Papa Celestino V.
Não é o gesto do homem de idade que deixa de presidir a uma empresa; trata-se da nobreza de caráter no serviço aos outros que, perante a vida dedicada, o acompanhamento do calvário de João Paulo II, a lucidez perante os novos horizontes que se abrem à ação da Igreja que transmite o testemunho a outro, é a atualização das palavras de Jesus “ide e anunciai”!
“Queridíssimos irmãos,
Convoquei-vos para este Consistório, não apenas por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja.
Depois de examinar reiteradamente a minha consciência perante Deus, cheguei à certeza de que, pela idade avançada, já não tenho forças para exercer adequadamente o ministério de Pedro (petrino). Sou consciente de que este ministério, pela sua natureza espiritual, deve ser levado a cabo não apenas por obras e palavras mas também, em menor grau, através do sofrimento e da oração.
No mundo atual, sujeito a rápidas transformações e sacudido por questões de grande relevância para a vida da Fé, para governar a barca de S. Pedro e anunciar o Evangelho é necessário também vigor, tanto do corpo como do espírito. Vigor que, nos últimos meses, diminuiu em mim de forma que tenho de reconhecer a minha incapacidade para exercer de boa forma o ministério que me foi encomendado.
Por isso, sendo consciente da seriedade deste ato, e em plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, sucessor de S. Pedro, que me foi confiado pelos cardeais no dia 19 de Abril de 2005. De forma que, a partir do dia 28 de Fevereiro de 2013, às 20h (19h em Lisboa), a sede de Roma, a sede de S. Pedro vai ficar vaga e deverá ser convocada, através daqueles que têm competências, o Conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Queridíssimos irmãos, dou-vos as graças de coração por todo o amor e trabalho com que trouxeram até mim o peso do meu ministério e peço perdão por todos os meus defeitos.
Agora, confiamos a Igreja ao cuidado do Sumo Pastor, Nosso Senhor Jesus Cristo e suplicamos a Maria, sua Santa Mãe, que assista com a sua materna bondade aos padres cardeais ao eleger o novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, também no futuro, quero servir com todo o meu coração à Santa Igreja de Deus com uma vida dedicada à oração.
Vaticano, 10 de Fevereiro de 2013”










domingo, fevereiro 03, 2013

Tragédia na Póvoa do Valado


Nova imagem (1)Nova imagemManuel Freire Ricarte, taxista de 71 anos, morreu ontem à tarde ao cair no poço que estava a limpar, no quintal da sua casa na Póvoa do Valado, em frente à Escola. A vítima executava a tarefa de limpeza com a sua mulher, Beatriz.
Notícias de Nariz e Fátima, apresenta as condolências à Família e solidariza-se no seu sofrimento.

Fonte:
Jornal de Notícias

Homem morreu em queda num poço

Um homem de 71 anos morreu, este sábado, quando tentava limpar um poço com cerca de 18 metros de profundidade na casa onde residia com a mulher, na Póvoa do Valado, Aveiro.
Manuel Freire, taxista, engendrou uma forma de descer ao poço, com a ajuda de uma roldana, mas ter-se-á desequilibrado e caído. Foi a mulher, Beatriz, que estava em casa na altura da tragédia, quem deu o alerta junto da vizinhança.
"Ele estava a tentar cortar os rebentos de uma figueira que teimava em rebentar dentro do poço, para limpar aquilo, quando caiu. A mulher foi a correr a casa de uma vizinha a pedir socorro", contaram os vizinhos, que se juntaram em frente à residência do casal.
Quando os bombeiros da corporação Aveiro-Velhos chegaram ao local, já os populares tinham colocado uma escada e uma corda para tentar socorrer a vítima, mas sem sucesso.
O corpo estava submerso (o poço tinha cerca de três metros de água) e foi necessário chamar a equipa de resgate em grande ângulo da corporação Aveiro-Novos e dois mergulhadores, para resgatar o cadáver.
De acordo com fonte dos bombeiros, Manuel tinha sinais de ter batido com a cabeça aquando da queda, antes de ficar submerso.
O corpo foi transportado ao Instituto de Medicina Legal de Aveiro.





Correio da Manhã

Queda de 15 metros foi fatal
Homem morre a limpar poço
Manuel Freire Ricarte, taxista de 71 anos, morreu ontem à tarde ao cair a um poço que estava a limpar, em Póvoa do Valado, Aveiro. A vítima executava a tarefa de limpeza com a sua mulher, no quintal de casa.
Quando o casal tentou sair do poço, o homem desequilibrou-se, caiu e morreu. Os Bombeiros Velhos de Aveiro, com auxílio dos Novos, chegaram de imediato ao local mas o resgate do corpo demorou duas horas e meia. "O poço tem à volta de 15 metros de profundidade e tinha cerca de 3 metros de água, o que tornou a situação mais complicada pois o corpo não estava visível", disse o adjunto dos Bombeiros Velhos de Aveiro, Mauro Martins. A mulher do taxista ficou em estado de choque e recebeu apoio médico no local.

sexta-feira, fevereiro 01, 2013

terça-feira, janeiro 29, 2013

União das Freguesias de REQUEIXO, NOSSA SENHORA DE FÁTIMA E NARIZ


Com sede em Nossa Senhora de Fátima (ver página 19 do documento, ou 552-(21) do diploma legal), entra hoje em vigor, com a publicação em Diário da República no dia 28, o novo mapa administrativo de Portugal.
A presente lei dá cumprimento à obrigação de reorganização administrativa do território das freguesias constante da Lei n.º 22/2012, de 30 de maio.
A reorganização administrativa das freguesias é estabelecida através da criação de freguesias por agregação ou por alteração dos limites territoriais de acordo com os princípios, critérios e parâmetros definidos na Lei n.º 22/2012, de 30 de maio, com as especificidades previstas na presente lei.
Ver aqui a Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro.