NOTÍCIAS DE NARIZ E FÁTIMA
No 40º aniversário do jornal "Notícias de Nariz e Fátima", a direcção do jornal orgulha-se, com a preciosa colaboração do projecto BibRIA, no âmbito do Aveiro Digital, de disponibilizar todo o seu arquivo on-line. Investigue, recorde, consulte quarenta anos de história em http://www.cm-aveiro.pt/bibria/Forms/Highlights.aspx.
Editorial
A ESCOLA QUE TEMOS
No rescaldo de um ida de Carnaval animado e (molhado) e de uma Quaresma que nos convida à partilha e à reflexão, trago um texto que, em boa hora, chegou à minha caixa de correio electrónico. A nossa vivência de trintas permite-nos obviamente poder olhar para trás e ver como era a vida dos jovens e adolescentes nas décadas de 80-90, e olhar para a frente e ver como será (ou poderá ser) a realidade dos adolescentes e jovens de HOJE. A nossa vida e profissão têm estado, há alguns anos a esta parte, no seio da escola. Sabemos todos que muitas têm sido as mutações da escola em Portugal, pós-25 de Abril (Leis de Base, Decretos-leis, Portarias, Orientações – para ser mais prático e eficiente, resmas de papelada e mais papelada de muitas e variadíssimas matérias e assuntos…). Serve este meu humilde intróito para partilhar convosco este “RX bem verdadeiro e real” da realidade da nossa escola e, por inerência, da nossa sociedade hodierna e vindoura, da autoria de Vasco Graça Moura, ilustre poeta e tradutor, político e comentador português. Creio poder ser ele uma pertinaz sugestão de reflexão para todos (pais, filhos, família, catequistas, demais educadores). «A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos. Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização. Se na adolescência, se habituam a drogar-se, a roubar, a agredir ou a cometer outros crimes, o sistema trata-os com a benignidade que a brandura dos nossos costumes considera adequadas à sua idade e lava-lhes ternurentamente o rabinho com água-de-colónia. Ficam cientes de que podem fazer tudo o que lhes der na real gana na mais gloriosa das impunidades. Não são enquadrados por autoridade de nenhuma espécie na família, nem na escola, em na sociedade, e assim atingem a maioridade. Deixou de haver serviço militar obrigatório, o que também concorre para que cheguem à idade adulta sem qualquer espécie de aprendizagem disciplinada ou de noção cívica. Vão para a universidade mal sabendo ler e escrever e muitas vezes sem sequer conhecerem as quatro operações. Saem dela sem proveito palpável. Entretanto, habituam-se a passar a noite em discotecas e noutros proficientes locais de aquisição interdisciplinar do conhecimento, até às cinco ou seis da manhã. Como não aprenderam nada digno desse nome e não têm referências identitárias, nem capacidade de elaboração intelectual, nem competência profissional, a sua contribuição visível para o progresso do país consiste no suculento gáudio de colocarem Portugal no fim de todas as tabelas. Capricham em mostrar que o "bom selvagem" afinal existe e é português. A sua capacidade mais desenvolvida orienta-se para coisas como o /Rock in Rio/ ou o futebol. Estas são as modalidades de participação colectiva ao seu alcance e não requerem grande esforço (do qual, aliás, estão dispensados com proficiência desde a instrução primária). (Continua na página 3) Mário PC Martins
A ESCOLA QUE TEMOS
No rescaldo de um ida de Carnaval animado e (molhado) e de uma Quaresma que nos convida à partilha e à reflexão, trago um texto que, em boa hora, chegou à minha caixa de correio electrónico. A nossa vivência de trintas permite-nos obviamente poder olhar para trás e ver como era a vida dos jovens e adolescentes nas décadas de 80-90, e olhar para a frente e ver como será (ou poderá ser) a realidade dos adolescentes e jovens de HOJE. A nossa vida e profissão têm estado, há alguns anos a esta parte, no seio da escola. Sabemos todos que muitas têm sido as mutações da escola em Portugal, pós-25 de Abril (Leis de Base, Decretos-leis, Portarias, Orientações – para ser mais prático e eficiente, resmas de papelada e mais papelada de muitas e variadíssimas matérias e assuntos…). Serve este meu humilde intróito para partilhar convosco este “RX bem verdadeiro e real” da realidade da nossa escola e, por inerência, da nossa sociedade hodierna e vindoura, da autoria de Vasco Graça Moura, ilustre poeta e tradutor, político e comentador português. Creio poder ser ele uma pertinaz sugestão de reflexão para todos (pais, filhos, família, catequistas, demais educadores). «A escola que temos não exige a muitos jovens qualquer aproveitamento útil ou qualquer respeito da disciplina. Passa o tempo a pôr-lhes pó de talco e a mudar-lhes as fraldas até aos 17 anos. Entretanto mostra-lhes com toda a solicitude que eles não precisam de aprender nada, enquanto a televisão e outros entretenimentos tratam de submetê-los a um processo contínuo de imbecilização. Se na adolescência, se habituam a drogar-se, a roubar, a agredir ou a cometer outros crimes, o sistema trata-os com a benignidade que a brandura dos nossos costumes considera adequadas à sua idade e lava-lhes ternurentamente o rabinho com água-de-colónia. Ficam cientes de que podem fazer tudo o que lhes der na real gana na mais gloriosa das impunidades. Não são enquadrados por autoridade de nenhuma espécie na família, nem na escola, em na sociedade, e assim atingem a maioridade. Deixou de haver serviço militar obrigatório, o que também concorre para que cheguem à idade adulta sem qualquer espécie de aprendizagem disciplinada ou de noção cívica. Vão para a universidade mal sabendo ler e escrever e muitas vezes sem sequer conhecerem as quatro operações. Saem dela sem proveito palpável. Entretanto, habituam-se a passar a noite em discotecas e noutros proficientes locais de aquisição interdisciplinar do conhecimento, até às cinco ou seis da manhã. Como não aprenderam nada digno desse nome e não têm referências identitárias, nem capacidade de elaboração intelectual, nem competência profissional, a sua contribuição visível para o progresso do país consiste no suculento gáudio de colocarem Portugal no fim de todas as tabelas. Capricham em mostrar que o "bom selvagem" afinal existe e é português. A sua capacidade mais desenvolvida orienta-se para coisas como o /Rock in Rio/ ou o futebol. Estas são as modalidades de participação colectiva ao seu alcance e não requerem grande esforço (do qual, aliás, estão dispensados com proficiência desde a instrução primária). (Continua na página 3) Mário PC Martins
Deus é fonte de vida
(Página 4)
O novo contexto da luta pela Vida
A Conferência Episcopal Portuguesa pronunciou-se sobre os resultados do referendo do último Domingo para afirmar a necessidade de educar para a defesa da vida, a ilegitimidade moral do aborto e apelar à objecção de consciência dos médicos.A Igreja vai continuar o seu trabalho de apoio à maternidade, como até agora o fez. Mas esta deve ser uma atitude de toda a sociedade civil, não apenas da Igreja, manifestou a Conferência Episcopal Portuguesa num documento publicado após o retiro que, em cada ano, reúne o episcopado português, manifestando-se sobre os resultados do referendo ao aborto.
D. Carlos Azevedo, Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), na apresentação da Nota Pastoral divulgada no passado dia dezasseis de Fevereiro, referiu que a maioria dos portugueses não se pronunciou no referendo, mas o sim ganhou “sendo este um sinal de mutação cultural”, onde faltam valores humanos éticos fundamentais. É neste contexto que a Igreja é chamada a exercer a sua missão “e vamos fazê-lo”, sublinhou D. Carlos Azevedo, pois só assim “os grandes valores éticos se fazem presentes para a compreensão e exercício da liberdade”.
A CEP considera que o debate no referendo esteve centrado na defesa de um projecto de lei que “ao procurar despenalizar acaba por se legalizar o aborto”. Por isso o combate pela vida humana “carece agora de mais intensidade, de novos meios”, mas com os objectivos de sempre. O ajudar as pessoas, esclarecer as consciências e criar condições para evitar o recurso ao aborto, “legal ou clandestino”, luta que deveria empenhar toda a sociedade portuguesa: “Estado, Igrejas, movimentos e grupos da sociedade civil”.
A CEP considera um sinal muito positivo a “mobilização nas ultimas semanas em luta pela vida humana”, mas deve permanecer activa e encontrar “respostas para continuar este debate civilizacional”.
A realidade social apresenta fragilidades na forma da pensar, “lacunas na formação de inteligência que o sistema educativo não prepara”, um individualismo na busca de verdade com consequências “que afectam, a vida das pessoas e da sociedade”. Esta realidade social tem consequências no processo evangelizador, em “especial nos jovens”.
(continua na página 3)
A Conferência Episcopal Portuguesa pronunciou-se sobre os resultados do referendo do último Domingo para afirmar a necessidade de educar para a defesa da vida, a ilegitimidade moral do aborto e apelar à objecção de consciência dos médicos.A Igreja vai continuar o seu trabalho de apoio à maternidade, como até agora o fez. Mas esta deve ser uma atitude de toda a sociedade civil, não apenas da Igreja, manifestou a Conferência Episcopal Portuguesa num documento publicado após o retiro que, em cada ano, reúne o episcopado português, manifestando-se sobre os resultados do referendo ao aborto.
D. Carlos Azevedo, Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), na apresentação da Nota Pastoral divulgada no passado dia dezasseis de Fevereiro, referiu que a maioria dos portugueses não se pronunciou no referendo, mas o sim ganhou “sendo este um sinal de mutação cultural”, onde faltam valores humanos éticos fundamentais. É neste contexto que a Igreja é chamada a exercer a sua missão “e vamos fazê-lo”, sublinhou D. Carlos Azevedo, pois só assim “os grandes valores éticos se fazem presentes para a compreensão e exercício da liberdade”.
A CEP considera que o debate no referendo esteve centrado na defesa de um projecto de lei que “ao procurar despenalizar acaba por se legalizar o aborto”. Por isso o combate pela vida humana “carece agora de mais intensidade, de novos meios”, mas com os objectivos de sempre. O ajudar as pessoas, esclarecer as consciências e criar condições para evitar o recurso ao aborto, “legal ou clandestino”, luta que deveria empenhar toda a sociedade portuguesa: “Estado, Igrejas, movimentos e grupos da sociedade civil”.
A CEP considera um sinal muito positivo a “mobilização nas ultimas semanas em luta pela vida humana”, mas deve permanecer activa e encontrar “respostas para continuar este debate civilizacional”.
A realidade social apresenta fragilidades na forma da pensar, “lacunas na formação de inteligência que o sistema educativo não prepara”, um individualismo na busca de verdade com consequências “que afectam, a vida das pessoas e da sociedade”. Esta realidade social tem consequências no processo evangelizador, em “especial nos jovens”.
(continua na página 3)
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PAGINA 2
MOVIMENTO PAROQUIAL
O registo (no jornal) dos actos da vida cristã que cada pessoa concretiza é para nós elemento fundamental na construção da comunidade.
Renovamos o apelo a deixarmos expressa a graça que o Senhor nos concede desde o primeiro chamamento, pelo qual também somos donos de um tesouro, que nós carregamos em frágeis vasos de barro, como refere S, Paulo aos Coríntios (2Cor, 4,3-18). Esta nossa herança, este tesouro, merece ser confiado em testemunho às gerações futuras. É esta a nossa intenção.
Nem sempre é possível aceder a toda a informação. Por isso, faça-nos chegar um apontamento, uma fotografia com duas ou três indicações (datas), por pequenas que sejam, e faremos a publicação graciosamente no jornal.
FátimaFalecimento
Faleceu na Póvoa do Valado, no dia 23 de Fevereiro, OTILIA DOS SANTOS ROLA de 81 Anos.
Seu irmão Fausto dos Santos Rola, Esposa e Sobrinhos, vem deste modo agradecer a todos quantos a acompanharam à sua última morada, ou de qualquer modo participaram neste doloroso acto.
Faleceu na Póvoa do Valado, no dia 23 de Fevereiro, OTILIA DOS SANTOS ROLA de 81 Anos.
Seu irmão Fausto dos Santos Rola, Esposa e Sobrinhos, vem deste modo agradecer a todos quantos a acompanharam à sua última morada, ou de qualquer modo participaram neste doloroso acto.
NARIZ
BAPTISMO:
- No dia 4 de Fevereiro, recebeu o sacramento do Baptismo, na Igreja Paroquial, a menina Matilde Ramalho Vieira, filha de José João Simões Mota Vieirae de Andreia Cunha Ramalho, residentes na Rua Direita, n.º 19, em Nariz. Foram padrinhos seus tios Mafalda Ramalho e Diogo André Mota Vieira.
Aos pais e padrinhos e, em especial, à Matilde, Notícias de Nariz e Fátima deseja muitas felicidades e muitos anos de vida cristã.
FALECIMENTOS:
- No dia 19 de Janeiro, faleceu, em Coimbra, Laurinda Simões Ferreira, de 74 anos de idade, viúva de António Carvalho do Bem, residente na Rua da Capela,
O seu funeral realizou-se no dia seguinte, na Capela de Verba, tendo sido depois sepultada no cemitério paroquial da freguesia de Nossa Senhora de Fátima.
- No dia 4 de Fevereiro, faleceu, em Aveiro, Lídia Cardosa Costa, de 75 anos de idade, casada com José Vieira Braz Graça, residente no Ramalheiro (Vessada). Natural de Nariz, era filha de Manuel da Costa Novo e de Maria dos Anjos Cardosa.
O seu funeral realizou-se no dia seguinte, na Igreja Paroquial, tendo sido sepultada no cemitério paroquial da freguesia de Nariz.
- No dia 4 de Fevereiro, faleceu, em Aveiro, Encarnação Vieira Estremadura, de 83 anos de idade, casada com Carlos Rocha, residente em Salgueiro. Natural de Nariz, era filha de Abílio da Costa Estremadura e de Rosa Vieira, e mãe de Maria de Fátima Vieira Rocha.
O seu funeral realizou-se no dia seguinte, na Capela de Salgueiro, tendo sido sepultada no cemitério paroquial do lugar de Salgueiro.
Agradecimento
Sua filha, Maria de Fátima Vieira Rocha, suas netas, bisnetos, e restante família, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas que se dignaram tomar parte no funeral deste seu ente querido, ocorrido no passado dia 5 de Fevereiro de 2007, assim como a quem a visitou durante a sua convalescença.
Às famílias enlutadas, Notícias de Nariz e Fátima apresenta sentidas condolências.
Os dias de penitência
Em Julho de 1984, a Conferência Episcopal Portuguesa, de acordo com o Código de Direito Canónico (Cân. 1253), estabeleceu as seguintes normas para o jejum e a abstinência nas Dioceses portuguesas:
Os tempos penitenciais
2. Na pedagogia da Igreja, há tempos em que os cristãos são especialmente convidados à prática da penitência: a Quaresma e todas as sextas-feiras do ano. A penitência é uma expressão muito significativa da união dos cristãos ao mistério da Cruz de Cristo. Por isso, a Quaresma, enquanto primeiro tempo da celebração anual da Páscoa, e a sexta-feira, enquanto dia da morte do Senhor, sugerem naturalmente a prática da penitência.
Jejum e abstinência
3.O jejum é a forma de penitência que consiste na privação de alimentos. Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma refeição, embora não se excluísse que se pudesse tomar alimentos ligeiros às horas das outras refeições.
Ainda que convenha manter-se esta forma tradicional de jejuar, contudo os fiéis poderão cumprir o preceito do jejum privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência.
4.A abstinência, por sua vez, consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre. A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne. Será muito aconselhável manter-se esta forma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma. Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um.
Contudo, devido à evolução das condições sociais e do género de alimentação, aquela concretização pode não bastar para praticar a abstinência como acto penitencial. Lembrem-se os fiéis de que o essencial do espírito de abstinência é o que dizemos acima, ou seja, a escolha de uma alimentação simples e pobre e a renúncia ao luxo e ao esbanjamento. Só assim a abstinência será privação e se revestirá de carácter penitencial.
Determinações relativas ao jejum e à abstinência
5.O jejum e a abstinência são obrigatórios em Quarta-feira de Cinzas eem Sexta-feira Santa.
6.A abstinência é obrigatória, no decurso do ano, em todas as sextas-feiras que não coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Esta forma de penitência reveste-se, no entanto, de significado especial nas sextas-feiras da Quaresma.
7.O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos.
O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59.
Aos que tiverem menos de 14 anos, deverão os pastores de almas e os pais procurar atentamente formá-los no verdadeiro sentido da penitência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem.
8.As presentes determinações sobre o jejum e a abstinência apenas se aplicam em condições normais de saúde, estando os doentes, por conseguinte, dispensados da sua observância.
Determinações relativas a outras penitências
9.Nas sextas-feiras poderão os fiéis cumprir o preceito penitencial, quer fazendo penitência como acima ficou dito, quer escolhendo formas de penitência reconhecidas pela tradição, tais como a oração e a esmola, ou mesmo optar por outras formas, de escolha pessoal, como, por exemplo, privar-se de fumar, de algum espectáculo, etc.
10.No que respeita à oração, poderão cumprir o preceito penitencial através de exercícios de oração mais prolongados e generosos, tais como: o exercício da via-sacra, a recitação do rosário, a recitação de Laudes e Vésperas da Liturgia das Horas, a participação na Santa Eucaristia, uma leitura prolongada da Sagrada Escritura.
11.No que respeita à esmola, poderão cumprir o preceito penitencial através da partilha de bens materiais. Esta partilha deve ser proporcional às posses de cada um e deve significar uma verdadeira renúncia a algo do que se tem ou a gastos dispensáveis ou supérfulos.
12.Os cristãos que escolherem como forma de cumprimento do preceito da penitência uma participação pecuniária orientarão o seu contributo penitencial para uma finalidade determinada, a indicar pelo Bispo diocesano.
13.Os cristãos depositarão o seu contributo penitencial em lugar devidamente identificado em cada igreja ou capela, ou através da Cúria diocesana. Na Quaresma, todavia, em vez desta modalidade ou concomitantemente com ela, o contributo poderá ser entregue no ofertório da Missa dominical, em dia para o efeito fixado.
As formas de penitência não se excluem mas completem-se mutuamente
14.É aconselhável que, no cumprimento do preceito penitencial, os cristãos não se limitem a uma só forma de penitência, mas antes as pratiquem todas, pois o jejum, a oração e a esmola completam-se mutuamente, em ordem à caridade. (Normas publicadas com data de 28 de Janeiro de 1985).
2. Na pedagogia da Igreja, há tempos em que os cristãos são especialmente convidados à prática da penitência: a Quaresma e todas as sextas-feiras do ano. A penitência é uma expressão muito significativa da união dos cristãos ao mistério da Cruz de Cristo. Por isso, a Quaresma, enquanto primeiro tempo da celebração anual da Páscoa, e a sexta-feira, enquanto dia da morte do Senhor, sugerem naturalmente a prática da penitência.
Jejum e abstinência
3.O jejum é a forma de penitência que consiste na privação de alimentos. Na disciplina tradicional da Igreja, a concretização do jejum fazia-se limitando a alimentação diária a uma refeição, embora não se excluísse que se pudesse tomar alimentos ligeiros às horas das outras refeições.
Ainda que convenha manter-se esta forma tradicional de jejuar, contudo os fiéis poderão cumprir o preceito do jejum privando-se de uma quantidade ou qualidade de alimentos ou bebidas que constituam verdadeira privação ou penitência.
4.A abstinência, por sua vez, consiste na escolha de uma alimentação simples e pobre. A sua concretização na disciplina tradicional da Igreja era a abstenção de carne. Será muito aconselhável manter-se esta forma de abstinência, particularmente nas sextas-feiras da Quaresma. Mas poderá ser substituída pela privação de outros alimentos e bebidas, sobretudo mais requintados e dispendiosos ou da especial preferência de cada um.
Contudo, devido à evolução das condições sociais e do género de alimentação, aquela concretização pode não bastar para praticar a abstinência como acto penitencial. Lembrem-se os fiéis de que o essencial do espírito de abstinência é o que dizemos acima, ou seja, a escolha de uma alimentação simples e pobre e a renúncia ao luxo e ao esbanjamento. Só assim a abstinência será privação e se revestirá de carácter penitencial.
Determinações relativas ao jejum e à abstinência
5.O jejum e a abstinência são obrigatórios em Quarta-feira de Cinzas e
6.A abstinência é obrigatória, no decurso do ano, em todas as sextas-feiras que não coincidam com algum dia enumerado entre as solenidades. Esta forma de penitência reveste-se, no entanto, de significado especial nas sextas-feiras da Quaresma.
7.O preceito da abstinência obriga os fiéis a partir dos 14 anos completos.
O preceito do jejum obriga os fiéis que tenham feito 18 anos até terem completado os 59.
Aos que tiverem menos de 14 anos, deverão os pastores de almas e os pais procurar atentamente formá-los no verdadeiro sentido da penitência, sugerindo-lhes outros modos de a exprimirem.
8.As presentes determinações sobre o jejum e a abstinência apenas se aplicam em condições normais de saúde, estando os doentes, por conseguinte, dispensados da sua observância.
Determinações relativas a outras penitências
9.Nas sextas-feiras poderão os fiéis cumprir o preceito penitencial, quer fazendo penitência como acima ficou dito, quer escolhendo formas de penitência reconhecidas pela tradição, tais como a oração e a esmola, ou mesmo optar por outras formas, de escolha pessoal, como, por exemplo, privar-se de fumar, de algum espectáculo, etc.
10.No que respeita à oração, poderão cumprir o preceito penitencial através de exercícios de oração mais prolongados e generosos, tais como: o exercício da via-sacra, a recitação do rosário, a recitação de Laudes e Vésperas da Liturgia das Horas, a participação na Santa Eucaristia, uma leitura prolongada da Sagrada Escritura.
11.No que respeita à esmola, poderão cumprir o preceito penitencial através da partilha de bens materiais. Esta partilha deve ser proporcional às posses de cada um e deve significar uma verdadeira renúncia a algo do que se tem ou a gastos dispensáveis ou supérfulos.
12.Os cristãos que escolherem como forma de cumprimento do preceito da penitência uma participação pecuniária orientarão o seu contributo penitencial para uma finalidade determinada, a indicar pelo Bispo diocesano.
13.Os cristãos depositarão o seu contributo penitencial em lugar devidamente identificado em cada igreja ou capela, ou através da Cúria diocesana. Na Quaresma, todavia, em vez desta modalidade ou concomitantemente com ela, o contributo poderá ser entregue no ofertório da Missa dominical, em dia para o efeito fixado.
As formas de penitência não se excluem mas completem-se mutuamente
14.É aconselhável que, no cumprimento do preceito penitencial, os cristãos não se limitem a uma só forma de penitência, mas antes as pratiquem todas, pois o jejum, a oração e a esmola completam-se mutuamente, em ordem à caridade. (Normas publicadas com data de 28 de Janeiro de 1985).
Amigos do jornal
Mamodeiro: Susana Santos 10; Maria Seabra Maia 5;
Póvoa do Valado: Fausto dos Santos Rola 10; Albino Lopes 5; Margarida Neto 5; José dos Santos Braz 5; Joaquim Barros Leite 10;
Nariz: Maria Dulce M. Santos 5; António Rebolo 10; Almerinda Belém 5; António da Costa Vieira 10; Lurdes de Oliveira Freire 20; Francisco Morgado 15; Carlos F. Oliveira 5; José Ferreira 10
Correcção:
No último número em amigos do jornal-Nariz, onde selê Emanuel Magalhães 10,00 e anónimo 10,00 deve ler-se Emanuel Magalhães 20,00. Pelo facto apresentamos o nosso pedido de desculpa.
Correcção:
No último número em amigos do jornal-Nariz, onde se
Verba: Amorosa Simões 13; Cremilde Rocha Maia 6; Belmira Pinho 5; Laurinda Carvalho Lopes 5; Almerinda Lopes Santos 5; António Blandino 5; Cezaltina Jacinto 5; Horácio Jacinto 5; Carlos Arsénio Neto 5; Aurélio Barros 5; Hélder Bento O. Freire 2; Arménio O. Barros 5.
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PAGINA 3
CANTINHO DOS NEO-POETAS
Vem, Senhor Jesus!
Vem, Senhor,
E faz-me acreditar na dor
Como sendo fonte de continuação.
Faz-me acreditar na alegria
Como sendo um gesto de apreensão.
E faz-me acreditar na dor
Como sendo fonte de continuação.
Faz-me acreditar na alegria
Como sendo um gesto de apreensão.
Faz com que eu saiba medir as minhas palavras.
Faz com que meu olhos
Saibam ver a verdade,
E que o mundo viva o termo da igualdade.
Faz com que meu olhos
Saibam ver a verdade,
E que o mundo viva o termo da igualdade.
Tu tens, Senhor, palavras de vida,
Tens amor e força divina.
Viveste a Tua Paixão…
Entregaste o Teu coração,
Sem sequer emitires um NÃO!
Tens amor e força divina.
Viveste a Tua Paixão…
Entregaste o Teu coração,
Sem sequer emitires um NÃO!
Só Tu me proteges,
Só Tu me fazes sonhar.
Guias-me na escuridão da noite,
Olhas por mim na luz do dia…
Senhor… que alegria!
Só Tu me fazes sonhar.
Guias-me na escuridão da noite,
Olhas por mim na luz do dia…
Senhor… que alegria!
Que alegria
Sentir tua presença,
Ser incapaz de imaginar a Tua ausência.
Que alegria saber
Que por Ti sou amada e abençoada…
Sentir tua presença,
Ser incapaz de imaginar a Tua ausência.
Que alegria saber
Que por Ti sou amada e abençoada…
Que brilhe Teu rosto, Senhor…
Jamais te deixaremos,
Por isso, que brilhe Teu caminho…
Tu conheces a minha poesia
Sabes que a faço de coração e com alegria
Por Ti e para Ti… com muito carinho!
Jamais te deixaremos,
Por isso, que brilhe Teu caminho…
Tu conheces a minha poesia
Sabes que a faço de coração e com alegria
Por Ti e para Ti… com muito carinho!
Ninoska Barros
O novo contexto da luta pela Vida
(continuação da página 1)
Toda a missão da igreja “tem de ser pensada para um novo contexto da sociedade” e o esclarecimento faz parte da evangelização. “Respeitamos as consciências mas queremos esclarecer com a verdade”, pois só assim se produz “um sadio exercício da razão”.
Sobre os católicos que se afastaram da “doutrina da Igreja”, a CEP convida-os a examinarem as “exigências de fidelidade à Igreja e às verdades fundamentais da doutrina”.
O facto de o aborto passar a ser legal “não o torna moralmente legítimo”, continua a ser um “pecado grave pelo não cumprimento do mandamento não matarás”.
O Secretário da CEP lança o apelo aos médicos e profissionais de saúde a “não hesitar em usar o estatuto de objector de consciência” e às mulheres grávidas tentadas a recorrer ao aborto pedem “que não se precipitem”.
O caminho indicado pela CEP é ”criar ou reforçar estruturas de apoio eficaz” para as mulheres, pois está provado que com condições “as mulheres não recorreriam ao aborto”.
A CEP considera que a questão do aborto “não sendo de natureza partidária ou estritamente política” contou com o comprometimento de pessoas também do governo “afirmando-se contra o aborto”, facto que registam, mas apontam que o único caminho é a “formação da juventude e as políticas de apoio à maternidade e à família”, e no quadro social actual, “a maternidade é mais difícil”.
A busca de uma solução tem de passar por uma política que forme “para a liberdade na responsabilidade, concretizada numa correcta educação da sexualidade”, pois uma vivência desregrada da sexualidade é “a principal causa das disfunções sociais e da infelicidade das pessoas”.
D. Carlos Azevedo termina afirmando que a luta pela vida, a dignificação de toda a vida humana é “das mais nobres lutas civilizacionais”, e a Igreja continuará fiel à sua missão.
Nota pastoral na íntegra em www.agencia.ecclesia.pt ou em http://dnpj.blogspot.com
Toda a missão da igreja “tem de ser pensada para um novo contexto da sociedade” e o esclarecimento faz parte da evangelização. “Respeitamos as consciências mas queremos esclarecer com a verdade”, pois só assim se produz “um sadio exercício da razão”.
Sobre os católicos que se afastaram da “doutrina da Igreja”, a CEP convida-os a examinarem as “exigências de fidelidade à Igreja e às verdades fundamentais da doutrina”.
O facto de o aborto passar a ser legal “não o torna moralmente legítimo”, continua a ser um “pecado grave pelo não cumprimento do mandamento não matarás”.
O Secretário da CEP lança o apelo aos médicos e profissionais de saúde a “não hesitar em usar o estatuto de objector de consciência” e às mulheres grávidas tentadas a recorrer ao aborto pedem “que não se precipitem”.
O caminho indicado pela CEP é ”criar ou reforçar estruturas de apoio eficaz” para as mulheres, pois está provado que com condições “as mulheres não recorreriam ao aborto”.
A CEP considera que a questão do aborto “não sendo de natureza partidária ou estritamente política” contou com o comprometimento de pessoas também do governo “afirmando-se contra o aborto”, facto que registam, mas apontam que o único caminho é a “formação da juventude e as políticas de apoio à maternidade e à família”, e no quadro social actual, “a maternidade é mais difícil”.
A busca de uma solução tem de passar por uma política que forme “para a liberdade na responsabilidade, concretizada numa correcta educação da sexualidade”, pois uma vivência desregrada da sexualidade é “a principal causa das disfunções sociais e da infelicidade das pessoas”.
D. Carlos Azevedo termina afirmando que a luta pela vida, a dignificação de toda a vida humana é “das mais nobres lutas civilizacionais”, e a Igreja continuará fiel à sua missão.
Nota pastoral na íntegra em www.agencia.ecclesia.pt ou em http://dnpj.blogspot.com
Editorial - A Escola que temos
(Continuação da página 1)
Contam com o extremoso apoio dos pais, absolutamente incapazes de se co-responsabilizarem por uma educação decente, mas sempre prontos a gritar “Aqui-d'el-Rei!” contra a escola, o Estado, as empresas, o gato do vizinho, seja o que for, em nome dos intangíveis rebentos.
Mas o futuro é risonho e é por tudo o que antecede que podemos compreender o insubstituível papel de duas figuras como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari.
Mourinho tem uma imagem de autoridade friamente exercida, de disciplina, de rigor, de exigência, de experiência, de racionalidade, de sentido do risco. Este conjunto de atributos faz ganhar jogos de futebol e forma um bloco duro e cristalino a enredomar a figura do treinador do Chelsea e o seu perfil de “condottiere” implacável, rápido e vitorioso. Aos portugueses não interessa a dureza do seu trabalho, mas o facto de "ser uma máquina" capaz de apostar e ganhar, como se jogasse à roleta russa.
Scolari tem uma imagem de autoridade, mas temperada pela emoção, de eficácia, mas temperada pelo nacional-porreirismo, de experiência, mas temperada pela capacidade de improviso, de exigência, mas temperada pela compreensão afável, de sentido do risco, mas temperado por um realismo muito terra-a-terra. É uma espécie de tio, de parente próximo que veio do Brasil e nos trata bem nas suas rábulas familiares, embora saiba o que quer nos seus objectivos profissionais.
Ora, depois de uns séculos de vida ligada à terra e de mais uns séculos de vida ligada ao mar, chegou a fase de as novas gerações portuguesas viverem ligadas ao ar, não por via da aviação, claro está, mas porque é no ar mais poluído que trazem e utilizam a cabeça e é dele que colhem a identidade, a comprazer-se entre a irresponsabilidade e o espectáculo.
E por isso mesmo, Mourinho e Scolari são os novos heróis emblemáticos da nacionalidade, os condutores de homens que arrostam com os grandes e terríficos perigos e praticam ou organizam as grandes façanhas do peito ilustre lusitano. São eles quem faz aquilo que se gosta de ver feito, desde que não se tenha de fazê-lo pessoalmente porque dá muito trabalho.
Pensam pelo país, resolvem pelo país, actuam pelo país, ganham pelo país.
Daí as explosões de regozijo, as multidões em delírio, as vivências mais profundas, insubordinadas e estridentes, as caras lambuzadas de tinta verde e vermelha dos jovens portugueses. Afinal foi só para o Carnaval que a escola os preparou. Mas não para o dia seguinte.» Mário PC Martins
(Continuação da página 1)
Contam com o extremoso apoio dos pais, absolutamente incapazes de se co-responsabilizarem por uma educação decente, mas sempre prontos a gritar “Aqui-d'el-Rei!” contra a escola, o Estado, as empresas, o gato do vizinho, seja o que for, em nome dos intangíveis rebentos.
Mas o futuro é risonho e é por tudo o que antecede que podemos compreender o insubstituível papel de duas figuras como José Mourinho e Luiz Felipe Scolari.
Mourinho tem uma imagem de autoridade friamente exercida, de disciplina, de rigor, de exigência, de experiência, de racionalidade, de sentido do risco. Este conjunto de atributos faz ganhar jogos de futebol e forma um bloco duro e cristalino a enredomar a figura do treinador do Chelsea e o seu perfil de “condottiere” implacável, rápido e vitorioso. Aos portugueses não interessa a dureza do seu trabalho, mas o facto de "ser uma máquina" capaz de apostar e ganhar, como se jogasse à roleta russa.
Scolari tem uma imagem de autoridade, mas temperada pela emoção, de eficácia, mas temperada pelo nacional-porreirismo, de experiência, mas temperada pela capacidade de improviso, de exigência, mas temperada pela compreensão afável, de sentido do risco, mas temperado por um realismo muito terra-a-terra. É uma espécie de tio, de parente próximo que veio do Brasil e nos trata bem nas suas rábulas familiares, embora saiba o que quer nos seus objectivos profissionais.
Ora, depois de uns séculos de vida ligada à terra e de mais uns séculos de vida ligada ao mar, chegou a fase de as novas gerações portuguesas viverem ligadas ao ar, não por via da aviação, claro está, mas porque é no ar mais poluído que trazem e utilizam a cabeça e é dele que colhem a identidade, a comprazer-se entre a irresponsabilidade e o espectáculo.
E por isso mesmo, Mourinho e Scolari são os novos heróis emblemáticos da nacionalidade, os condutores de homens que arrostam com os grandes e terríficos perigos e praticam ou organizam as grandes façanhas do peito ilustre lusitano. São eles quem faz aquilo que se gosta de ver feito, desde que não se tenha de fazê-lo pessoalmente porque dá muito trabalho.
Pensam pelo país, resolvem pelo país, actuam pelo país, ganham pelo país.
Daí as explosões de regozijo, as multidões em delírio, as vivências mais profundas, insubordinadas e estridentes, as caras lambuzadas de tinta verde e vermelha dos jovens portugueses. Afinal foi só para o Carnaval que a escola os preparou. Mas não para o dia seguinte.» Mário PC Martins
Para apresentação formal da Associação e angariação de sócios
AJAN promove matança do porco à moda antiga
Conforme foi veiculado no último número do Notícias de Nariz e Fátima, já está oficializada, desde o dia 15 de Dezembro de2006, a Associação dos Jovens e Amigos de Nariz (AJAN), que surge com o propósito de criar e dinamizar, na Freguesia de Nariz, actividades de âmbito sócio-cultural, destinadas à população da Freguesia.
Assim, e dando já provas de vitalidade, esta Associação vai levar a efeito uma MATANÇA DO PORCO TRADICIONAL, em Nariz, no dia 4 de Março de 2007 (domingo), no Largo da Igreja Paroquial de Nariz.
O programa é o seguinte:
08:30h – Início da matança do porco.
12:00h – Almoço: fêveras, rojões, tripas à moda antiga, bom vinho, …
15:00h – Animação musical (karaoke).
Esta primeira iniciativa de 2007 tem como objectivos principais a apresentação formal da AJAN e a angariação de novos sócios/associados.
O convite está lançado: VENHA, TRAGA UM AMIGO E DIVIRTA-SE!
AJAN promove matança do porco à moda antiga
Conforme foi veiculado no último número do Notícias de Nariz e Fátima, já está oficializada, desde o dia 15 de Dezembro de
Assim, e dando já provas de vitalidade, esta Associação vai levar a efeito uma MATANÇA DO PORCO TRADICIONAL, em Nariz, no dia 4 de Março de 2007 (domingo), no Largo da Igreja Paroquial de Nariz.
O programa é o seguinte:
08:30h – Início da matança do porco.
12:00h – Almoço: fêveras, rojões, tripas à moda antiga, bom vinho, …
15:00h – Animação musical (karaoke).
Esta primeira iniciativa de 2007 tem como objectivos principais a apresentação formal da AJAN e a angariação de novos sócios/associados.
O convite está lançado: VENHA, TRAGA UM AMIGO E DIVIRTA-SE!
Mário PC Martins
O dia 28 de Janeiro de 2007, será uma data que três jogadores do Barroca certamente nunca mais esquecerão! Neste dia prestaram provas de Futebol na mais prestigiada academia de formação do País e também considerada por muitos como uma das melhores da Europa, a academia do Sporting C. Portugal.
São eles:
ROBERTO SOUTO – 11 Anos filho de Fernando Souto e Cármen Ferreira, Naturais de Nossa Senhora de Fátima, mas moradores na Granja de Baixo- Oliveirinha.
JOÃO MIGUEL TEIXEIRA – 10 Anos filho de José Teixeira Alves e de Maria Aidos. Naturais e residentes em Aveiro.
RAFAEL RODRIGUES – 9 Anos filho de Ricardo Rodrigues e de Maria Matos, naturais e residentes em Aveiro.
O Roberto e o João Miguel têm a categoria de Escolas A e o Rafael (mais conhecido por Rafa) têm a categoria de Escolas B, e foi nestes escalões que prestaram as suas provas. Certamente um dia que também proporcionou aos seus pais uma enorme satisfação por verem os seus filhos naquele espaço a serem observados por tão importantes técnicos, da modalidade.
No final regressaram ás suas casas com a promessa de mais tarde serem novamente chamados para provas complementares e também com a certeza de que a partir de agora poderão ser observados nos seus campeonatos ao serviço do clube que semanalmente lhes proporciona a prática desta modalidade, podendo aí crescer como atletas para o futebol.
O Barroca fica muito satisfeito por continuar a formar bons atletas. Já bastantes passaram por esta academia e certamente estas chamadas dos seus atletas à Academia será mais um estimulo para continuar com este seu trabalho de formação no futebol Infantil.
São eles:
ROBERTO SOUTO – 11 Anos filho de Fernando Souto e Cármen Ferreira, Naturais de Nossa Senhora de Fátima, mas moradores na Granja de Baixo- Oliveirinha.
JOÃO MIGUEL TEIXEIRA – 10 Anos filho de José Teixeira Alves e de Maria Aidos. Naturais e residentes em Aveiro.
RAFAEL RODRIGUES – 9 Anos filho de Ricardo Rodrigues e de Maria Matos, naturais e residentes em Aveiro.
O Roberto e o João Miguel têm a categoria de Escolas A e o Rafael (mais conhecido por Rafa) têm a categoria de Escolas B, e foi nestes escalões que prestaram as suas provas. Certamente um dia que também proporcionou aos seus pais uma enorme satisfação por verem os seus filhos naquele espaço a serem observados por tão importantes técnicos, da modalidade.
No final regressaram ás suas casas com a promessa de mais tarde serem novamente chamados para provas complementares e também com a certeza de que a partir de agora poderão ser observados nos seus campeonatos ao serviço do clube que semanalmente lhes proporciona a prática desta modalidade, podendo aí crescer como atletas para o futebol.
O Barroca fica muito satisfeito por continuar a formar bons atletas. Já bastantes passaram por esta academia e certamente estas chamadas dos seus atletas à Academia será mais um estimulo para continuar com este seu trabalho de formação no futebol Infantil.
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Nome: José Ribeiro
Idade: 36
Profissão: Comerciante
Estado civil: Casado com Judith e têm uma filha a Adriana
O que mais gosta: Conviver, estar com os amigos
O que menos gosta: Estar aborrecido com alguém
José Ribeiro é o nosso entrevistado deste mês.
Empresário do ramo florestal disponibilizou algum tempo do seu atarefado dia para se dar a conhecer melhor.
1. A tua vida profissional ocupa a maior parte do teu dia. Conta-nos um pouco de como é o teu dia a dia.Não é fácil descrever o meu dia pois nunca sei bem como vai ser. Por norma tento planear os meus dias o mais possível, mas nem sempre é corre como planeado. Normalmente é o telemóvel que acaba por ditar regras, pois a todo o momento surgem solicitações. Apesar disso tenho obrigatoriamente que fazer compras de madeira, pois sem elas os funcionários da empresa não tinham trabalho. Além disso também negoceio e acompanho as plantações e dou apoio a clientes. Uma actividade recente na empresa, a compra e venda de terrenos também passa por mim.
2 – Sendo o teu sector de actividade a floresta, como tens visto a evolução da mesma na nossa paróquia.É um bocado forte aquilo que vou dizer, mas na sua essência a nossa floresta não evoluiu. Os proprietários não investem e a floresta não se renova. É necessário que as pessoas percebam que a floresta como está não tem futuro. As espécies não são as mais adequadas, o ordenamento não existe e o abandono já é grande
3 – Isso teve reflexos no último incêndio?Sem dúvida. Muitos terrenos e não só na nossa paróquia estavam com matos demasiado grandes, as espécies mais adequadas a travar o avanço das chamas não existiam, e as defesas da floresta como corta fogos ou pontos de água muito menos. Tudo isso junto deu o resultado que se viu. Mas depois do incêndio pouco foi feito. Muitos proprietários voltaram a plantar as mesmas espécies e outros nem isso fizeram, pois há terrenos em que nem os marcos foram descobertos. Enquanto não ocorrer o emparcelamento e a nossa floresta for ordenada, ela não será verdadeiramente rentável.
4 – Sem desprimor por outros grupos, fizeste parte de um de dos grupos de jovens mais pró – activos. Que recordações guardas desses tempos.Acima de tudo a união do grupo. Éramos um grupo muito unido e criamos grandes amizades entre nós. Estávamos sempre prontos para trabalhar e a conviver. As recordações são antes de mais as amizades criadas. Em relação às actividades, guardo uma recordação particular da primeira via-sacra que fizemos encenada. Eu fazia o papel de Jesus Cristo e foi marcante para mim ver em determinada altura as pessoas a chorar de emoção devido à nossa encenação. Foi realmente algo de diferente.
6 – Como costumas ocupar os teus tempos livres?Antes de mais gosto de estar com a minha família, em particular com a minha esposa e a minha filha. Depois gosto de conviver como os meus amigos. Não há nada melhor do que estar rodeado daqueles de que se gosta e com os quais nos sentimos bem. Além disso e sempre que posso gosto de dar umas volta de bicicleta, pois sempre ajuda a manter a forma.
1- Na mensagem para a Quaresma deste ano, o Santo Padre Bento XVI escolheu o tema bíblico da Cruz para guiar a nossa reflexão: - “Hão-de olhar para Aquele que trespassaram” (Jo 19, 37). O Santo Padre convida-nos, assim, a determo-nos “com Maria, Mãe de Jesus, e com João, o discípulo predilecto, ao lado d´Aquele que, na Cruz, cumpre pela humanidade inteira o sacrifício da Sua Vida” (cf. Jo 19, 25).
Vincula-nos esta mensagem à essência da vida cristã, ao âmago da história da salvação e ao tema da primeira encíclica de Bento XVI: - “Deus é Amor”. É no mistério da Cruz que se revela plenamente o poder incontável do amor e da misericórdia de Deus pela humanidade.
“Olhemos para Cristo trespassado na Cruz! É Ele a revelação mais perturbadora do amor de Deus” - insiste o Santo Padre. “Mas aceitar o Seu amor, não é suficiente. É preciso corresponder a este amor e comprometer-se depois a transmiti-lo aos outros: Cristo ‘atrai-me para Si’, para que eu aprenda a amar os irmãos com o Seu mesmo Amor” (Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2007).
“Olhar para Aquele que trespassaram” constitui assim, para a Igreja de Aveiro, a escola insubstituível de uma aprendizagem contínua, consolidada e consequente do amor de Deus e do amor dos irmãos. Só Deus é fonte de vida e de amor. Ninguém estranhe por isso que, quando nos falta essa fonte divina, cesse a vida e estio o amor.
2. - Voltarmo-nos para Deus pela mediação de Cristo elevado na Cruz, de cujo Coração aberto e trespassado jorram “sangue e água”, significa abrir o nosso olhar, o nosso coração e o nosso pensamento à contemplação de uma vida por nós entregue e de um amor sem fronteiras e sem limites. Aqui se consuma, na plenitude da doação, a vida de Cristo e aqui nasce a Igreja.
Sem este olhar contemplativo da Cruz - certeza de vida entregue, fonte de amor e iminência da Páscoa – nunca será possível entender a fé e o testemunho dos cristãos, compreender a vocação e a fidelidade dos discípulos de Jesus, nem perceber a vida e a missão de bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas e de tantos leigos e leigas consagrados no meio do mundo. Ao mundo de hoje falta esta abertura e esta disponibilidade para um amor contemplativo, que só um olhar sereno, um coração límpido, um pensamento lúcido e uma consciência esclarecida tornam possível.
3. - Desde os tempos apostólicos, sempre se afirmou que “o sangue e a água”, que jorraram do lado trespassado de Jesus, eram e são sinais dos sacramentos da Igreja.
A Quaresma oferece-nos uma oportunidade cheia de bênção e de graça para darmos mais tempo e maior visibilidade a este acolhimento do amor de Deus vivido e celebrado em todos os sacramentos. Demos renovada dignidade e permanente relevo à preparação e à celebração do Baptismo, à Eucaristia celebrada e adorada e ao tempo de maior disponibilidade oferecida ao sacramento da Reconciliação. Nunca esqueceremos, nós sacerdotes, que somos servidores da alegria deste amor único e insubstituível de Deus, nosso Pai, porque foi Ele que em Cristo e pelo Espírito nos fez ministros da Sua misericórdia e da Sua presença.
Peço-vos, irmãos sacerdotes, que vivamos e testemunhemos, na alegria da comunhão e no entusiasmo da missão, a beleza da nossa vida e do nosso ministério e exorto todos os cristãos a valorizarem cada vez mais a participação na celebração dos sacramentos, concretamente, neste tempo quaresmal, dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia. Eles são fonte de vida que jorra do Coração de Cristo.
4. - Receber e acolher o amor de Deus e corresponder a este amor implica necessariamente amar os irmãos - recorda-nos o Santo Padre na mensagem para esta Quaresma. Nesse sentido, convido toda a Diocese a exprimir e a testemunhar, em gestos criativos e em atitudes fraternas, um amor generoso e solidário para com as pessoas, instituições e comunidades, através das quais a cultura da vida e o anúncio do Evangelho, que é sempre Evangelho da Vida, constituem um imperativo permanente da nossa vocação e da nossa missão como cristãos.
A Igreja de Aveiro, que o Espírito de Deus me chamou a servir com alegria e coragem, orientará este ano a renúncia quaresmal e o contributo penitencial de todos os seus membros para uma instituição diocesana - o Lar do Divino Salvador - e para uma iniciativa missionária - o Centro de Formação de Catequistas da Diocese de Bissau, na Guiné.
O Lar do Divino Salvador nasceu na Paróquia de Ílhavo em 1996, está confiado às Irmãs de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor e é já muito o trabalho pastoral aí realizado e exemplar o serviço humano e social nele prestado. Destina-se a acolher, ajudar e acompanhar grávidas e mães em momentos de dificuldade e de provação, para que mães e filhos ali encontrem uma família e, a partir dali, possam olhar e construir o futuro com serenidade, dignidade e coragem.
O “Catequistado” - assim se chama o Centro de Formação de Catequistas da Diocese de Bissau - é uma iniciativa de grande esperança e constitui um empreendimento de incontestável valor para aquela jovem Diocese, com quem Aveiro mantém uma comunhão eclesial viva e uma solicitude missionária fecunda.
São sempre muitas as causas a motivar a nossa renúncia, a exigir a nossa generosidade e a interpelar-nos a um amor sem medida e sem medo, sem cálculos e sem fronteiras. Temos de dar vez, espaço e tempo à vida humana que é dom de Deus e temos de dar voz, atenção e resposta aos silêncios dos pobres e aos clamores dos povos famintos de Deus.
5. - Ninguém se surpreenda que a nossa generosidade tenha sempre como medida e como critério a densidade e a verdade da nossa união com Deus. É neste amor a Deus que se situa o único e imprescindível paradigma da nossa comunhão eclesial e do nosso compromisso cristão de luta pela vida e pelo bem e dignidade de toda a humanidade. Esta é, também, uma prioridade que a Igreja de Aveiro assume, colocando-se ao serviço da Família, como nos sugere e propõe o Plano pastoral da Diocese, concretamente junto de quem em circunstâncias difíceis mais carece desta ajuda e necessita desta presença.
Que Maria, Mãe de Jesus - o Divino Salvador - e Santa Joana Princesa, nossa Padroeira e modelo de amor a Deus e ao Povo de Aveiro, nos guiem neste itinerário de conversão ao amor de Cristo e de solicitude pelo bem de todos os irmãos.
Vincula-nos esta mensagem à essência da vida cristã, ao âmago da história da salvação e ao tema da primeira encíclica de Bento XVI: - “Deus é Amor”. É no mistério da Cruz que se revela plenamente o poder incontável do amor e da misericórdia de Deus pela humanidade.
“Olhemos para Cristo trespassado na Cruz! É Ele a revelação mais perturbadora do amor de Deus” - insiste o Santo Padre. “Mas aceitar o Seu amor, não é suficiente. É preciso corresponder a este amor e comprometer-se depois a transmiti-lo aos outros: Cristo ‘atrai-me para Si’, para que eu aprenda a amar os irmãos com o Seu mesmo Amor” (Bento XVI, Mensagem para a Quaresma de 2007).
“Olhar para Aquele que trespassaram” constitui assim, para a Igreja de Aveiro, a escola insubstituível de uma aprendizagem contínua, consolidada e consequente do amor de Deus e do amor dos irmãos. Só Deus é fonte de vida e de amor. Ninguém estranhe por isso que, quando nos falta essa fonte divina, cesse a vida e estio o amor.
2. - Voltarmo-nos para Deus pela mediação de Cristo elevado na Cruz, de cujo Coração aberto e trespassado jorram “sangue e água”, significa abrir o nosso olhar, o nosso coração e o nosso pensamento à contemplação de uma vida por nós entregue e de um amor sem fronteiras e sem limites. Aqui se consuma, na plenitude da doação, a vida de Cristo e aqui nasce a Igreja.
Sem este olhar contemplativo da Cruz - certeza de vida entregue, fonte de amor e iminência da Páscoa – nunca será possível entender a fé e o testemunho dos cristãos, compreender a vocação e a fidelidade dos discípulos de Jesus, nem perceber a vida e a missão de bispos, presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas e de tantos leigos e leigas consagrados no meio do mundo. Ao mundo de hoje falta esta abertura e esta disponibilidade para um amor contemplativo, que só um olhar sereno, um coração límpido, um pensamento lúcido e uma consciência esclarecida tornam possível.
3. - Desde os tempos apostólicos, sempre se afirmou que “o sangue e a água”, que jorraram do lado trespassado de Jesus, eram e são sinais dos sacramentos da Igreja.
A Quaresma oferece-nos uma oportunidade cheia de bênção e de graça para darmos mais tempo e maior visibilidade a este acolhimento do amor de Deus vivido e celebrado em todos os sacramentos. Demos renovada dignidade e permanente relevo à preparação e à celebração do Baptismo, à Eucaristia celebrada e adorada e ao tempo de maior disponibilidade oferecida ao sacramento da Reconciliação. Nunca esqueceremos, nós sacerdotes, que somos servidores da alegria deste amor único e insubstituível de Deus, nosso Pai, porque foi Ele que em Cristo e pelo Espírito nos fez ministros da Sua misericórdia e da Sua presença.
Peço-vos, irmãos sacerdotes, que vivamos e testemunhemos, na alegria da comunhão e no entusiasmo da missão, a beleza da nossa vida e do nosso ministério e exorto todos os cristãos a valorizarem cada vez mais a participação na celebração dos sacramentos, concretamente, neste tempo quaresmal, dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia. Eles são fonte de vida que jorra do Coração de Cristo.
4. - Receber e acolher o amor de Deus e corresponder a este amor implica necessariamente amar os irmãos - recorda-nos o Santo Padre na mensagem para esta Quaresma. Nesse sentido, convido toda a Diocese a exprimir e a testemunhar, em gestos criativos e em atitudes fraternas, um amor generoso e solidário para com as pessoas, instituições e comunidades, através das quais a cultura da vida e o anúncio do Evangelho, que é sempre Evangelho da Vida, constituem um imperativo permanente da nossa vocação e da nossa missão como cristãos.
A Igreja de Aveiro, que o Espírito de Deus me chamou a servir com alegria e coragem, orientará este ano a renúncia quaresmal e o contributo penitencial de todos os seus membros para uma instituição diocesana - o Lar do Divino Salvador - e para uma iniciativa missionária - o Centro de Formação de Catequistas da Diocese de Bissau, na Guiné.
O Lar do Divino Salvador nasceu na Paróquia de Ílhavo em 1996, está confiado às Irmãs de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor e é já muito o trabalho pastoral aí realizado e exemplar o serviço humano e social nele prestado. Destina-se a acolher, ajudar e acompanhar grávidas e mães em momentos de dificuldade e de provação, para que mães e filhos ali encontrem uma família e, a partir dali, possam olhar e construir o futuro com serenidade, dignidade e coragem.
O “Catequistado” - assim se chama o Centro de Formação de Catequistas da Diocese de Bissau - é uma iniciativa de grande esperança e constitui um empreendimento de incontestável valor para aquela jovem Diocese, com quem Aveiro mantém uma comunhão eclesial viva e uma solicitude missionária fecunda.
São sempre muitas as causas a motivar a nossa renúncia, a exigir a nossa generosidade e a interpelar-nos a um amor sem medida e sem medo, sem cálculos e sem fronteiras. Temos de dar vez, espaço e tempo à vida humana que é dom de Deus e temos de dar voz, atenção e resposta aos silêncios dos pobres e aos clamores dos povos famintos de Deus.
5. - Ninguém se surpreenda que a nossa generosidade tenha sempre como medida e como critério a densidade e a verdade da nossa união com Deus. É neste amor a Deus que se situa o único e imprescindível paradigma da nossa comunhão eclesial e do nosso compromisso cristão de luta pela vida e pelo bem e dignidade de toda a humanidade. Esta é, também, uma prioridade que a Igreja de Aveiro assume, colocando-se ao serviço da Família, como nos sugere e propõe o Plano pastoral da Diocese, concretamente junto de quem em circunstâncias difíceis mais carece desta ajuda e necessita desta presença.
Que Maria, Mãe de Jesus - o Divino Salvador - e Santa Joana Princesa, nossa Padroeira e modelo de amor a Deus e ao Povo de Aveiro, nos guiem neste itinerário de conversão ao amor de Cristo e de solicitude pelo bem de todos os irmãos.
+António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro
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